Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meus cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de vela amarelada,
Como único bem que me ficou!
Vinde, corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arrancar a luz sagrada.
Aves da noite. Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
O BLOGUE DO PROJETO CONFRARIA DE LEITURA - O CLUBE DO LIVRO. AQUI A LEITURA E A CULTURA NORDESTINA TEM DESTAQUE ESPECIAL! *** ZAP: (85) 985863910
segunda-feira, 19 de março de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Tem escola liberando Professor para o comício do candidato petista, que ocorre amanhã. O que dizer da escola que desmoraliza-se a esse pon...
-
ESSE É O DISCURSO ANTI-PT do novo (?) chanceler brasileiro, Ernesto Araújo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário