Aos rios do Ceará, principalmente
aos do sertão sedento que não vão
muito longe da terra seca e quente
onde resiste o deserdado irmão
preso a um fio d'água sucumbente
que o amarra à sina deste chão
mas que ao tempo do solo lavradio
é a mais doce vazante do meu rio.
(Luciano Maia)
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