10 de nov. de 2011

O INUSITADO CULTO OCORRERÁ!


   A Assembleia Legislativa vai ceder um espaço de seu prédio, para que uma deputada evangélica possa instalar ali seus cultos. O que chama a atenção na esquisitice:

  1. Pela Constituição o Estado brasileiro é laico;
  2. A ferocidade das igrejas pentecostais e da Teologia da Prosperidade é oceânica;
  3. Os tais cultos serão ecumênicos. Do tipo brasileiro: as outras igrejas participam. Mas uma lidera e capitaliza. Entendeu?

FAXINA NOS PARLAMENTOS

  "'O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista. Mais tarde, no mesmo dia, veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro. Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo. Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo. Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos. 'Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão.' (Eça de Queiróz)
  NA PRÓXIMA ELEIÇÃO TROQUE UM LADRÃO POR UM CIDADÃO. CAMPANHA PRÓ-FAXINA NOS PARLAMENTOS."

  (MANUEL DE JESUS)

O Poder Permanente de Derrubar Governos

  Por Maria Inês Nassif
  A corrupção do sistema político merece uma reflexão para além das manchetes dos jornais tradicionais. Em especial neste momento que o país vive, quando a nova democracia completou 26 anos e a política, que é a sua base de representação, se desgasta perante a opinião pública. Este é o exato momento em que os valores democráticos devem prevalecer sobre todas as discordâncias partidárias, pois chegou no limite de uma escolha: ou diagnostica e aperfeiçoa o sistema político, ou verá sucumbi-lo perante o descrédito dos cidadãos. O país pós-redemocratização passou por um governo que foi um fracasso no combate à inflação, um primeiro presidente eleito pelo voto direto pós-ditadura apeado do poder por denúncias de corrupção, dois governos tucanos que, com uma política antiinflacionária exitosa, conseguiram colocar o país no trilho do neoliberalismo que já havia grassado o mundo, e por fim dois governos do PT, um partido de difícil assimilação por parcela da população. Nesse período, a mídia incorporou como poder próprio o julgamento e o sentenciamento moral, numa magnitude tal que vai contra qualquer bom senso. Este é um assunto difícil porque pode ser facilmente interpretado como uma defesa da corrupção, e não é. Ou como questionamento à liberdade de imprensa, e está longe disso. O que se deve colocar na mesa, para discussão, é até onde vai legitimidade da mídia tradicional brasileira para exercer uma função fiscalizadora que invade áreas que não lhes são próprias. Existe um limite tênue entre o exercício da liberdade de imprensa na fiscalização da política e a usurpação do poder de outras instituições da República.
 Desde Antonio Gramsci, o pensador comunista italiano que morreu na masmorra de Mussolini, a expressão “nenhuma informação é inocente” tem pontuado os estudos sobre o papel da imprensa na formulação de sensos comuns que ganham a hegemonia na sociedade. Gramsci já usava o termo “jornalismo marrom” para designar os surtos de pânico promovidos pela mídia, de forma a ganhar a guerra da opinião pública pelo medo.No Brasil atual, duas grandes crises de pânico foram alimentadas pela mídia tradicional brasileira no passado recente. Em 2002, nas eleições em que o PT seria vitorioso contra o candidato do governo FHC, a mídia claramente mediou a pressão dos mercados financeiros contra o candidato favorito, Luiz Inácio Lula da Silva. Tratava-se, no início, de fixar como senso comum a referência “ou José Serra [o candidato tucano] ou o caos”. Depois, a meta era obrigar Lula e o PT ao recuo programático, garantindo assim a abertura do mercado financeiro, recém-completada, para os capitais internacionais. Em 2005, na época do chamado “mensalão”, o discurso do caos foi redirecionado para a corrupção. Politicamente, era uma chance fantástica para a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a única alternativa para se contrapor a um líder carismático em popularidade crescente era tirar de seu partido, o PT, a bandeira da moralidade. A ofensiva da imprensa, nesse caso, não foi apenas mediadora de interesses. A mídia não apenas mediava, mas pautava a oposição e era pautada por ela, num processo de retroalimentação em que ela própria [a mídia] passou a suprir a fragilidade dos partidos oposicionistas. Ao longo desse período, tornou-se uma referência de poder político, paralelo ao instituído pelo voto. As ondas de pânico criadas em torno de casos de corrupção, desde Collor, têm servido mais a desqualificar a política do que propriamente moralizar a nossa democracia. Mais uma vez, volto à frase de Gramsci: não existe notícia inocente. O Brasil saído da ditadura já trazia, como herança, um sistema político com problemas que remontam à Colônia. O compadrio, o mandonismo e o coronelismo são a expressão clássica do que hoje se conhece por nepotismo, privatização da máquina pública e falha separação entre o público e o privado. A política tem sido constituída sobre essas bases e, depois de cada momento autoritário e a cada período de redemocratização no país, seus problemas se desnudam, soluções paliativas são dadas e a cultura fica. Por que fica? Porque é a fonte de poderes – poderes privados que podem se sobrepor ao poder público legitimamente constituído. O dinheiro do caixa dois passou a fazer parte desse sistema. Não existe nenhum partido, hoje, que consiga se financiar privadamente – como define a legislação brasileira – sem se envolver com o dinheiro das empresas; e são remotíssimas as chances de um político financiado pelo poder privado escapar de um caixa dois, porque normalmente é o caixa dois das empresas que está disponível. Num sistema eleitoral onde o dinheiro privado, lícito e ilícito, é o principal financiador das eleições, ocorre a primeira captura do sistema político pelo poder privado. E isso não acaba mais. Pode fazer isso por superficialidade no trato das informações, por falta de entendimento das causas da corrupção – mas qualquer boa intenção que porventura exista é anulada pelo fato de que é este o sistema que permite à imprensa capturar, para ela, parte do poder de instituições democráticas devidamente constituídas para isso. Esse é o âmago de nosso sistema político. A democratização trouxe coisas fantásticas para a política brasileira, como o voto do analfabeto, a ampla liberdade de organização partidária e a garantia do voto. Mas falhou no aperfeiçoamento de um sistema que obrigatoriamente teria de ser revisto, no momento em que o poder do voto foi restabelecido pela Constituição de 1988. Num sistema como esse, por qualquer lado que se mexa é possível desenrolar histórias da promiscuidade entre o poder público e o dinheiro privado. Por que isso não entra, pelo menos, em discussão? Acredito que a situação permaneça porque, ao fim e ao cabo, ela mantém o poder político sob o permanente poder de chantagem privado. De um lado, os financiadores de campanhas se apoderam de parcela de poder. De outro, um sistema imperfeito torna facilmente capturável o poder do voto também por aparelhos privados de ideologia, como a mídia. Como nenhuma notícia é inocente, a própria pauta leva a relações particulares entre políticos e o poder econômico, ou entre a máquina pública e o partido político. A guerra permanente entre um governo eleito que tem a oposição de uma mídia dominante é alimentada pelo sistema.

  Outra questão que preocupa muito é que a discussão emocional, fulanizada, mantida pelos jornais e revistas também como um recurso de marketing, têm como maior saldo manter o sistema político tal como é. É impossível uma discussão mais profunda nesses termos: a escandalização da política e a demonização de políticos trata-os como intrinsicamente corruptos, como pessoas de baixa moral que procuram na atividade política uma forma de enriquecimento privado. Ninguém se pergunta como os partidos sobrevivem mantidos por dinheiro privado e que tipo de concessão têm que fazer ao sistema.

  Eleita Dilma Rousseff, a oposição institucional declinou mais ainda, num país que historicamente voto e poder caminham juntos, e ao que tudo indica a mídia assumiu com mais vigor não apenas o papel de poder político, mas de bancada paralela. Dilma está se tornando uma máquina de demitir ministros. Nas primeiras demissões, a ofensiva da mídia deu a ela um pretexto para se livrar de aliados incômodos, nas complicadas negociações a que o Poder Executivo se vê obrigado em governos de coalizão num sistema partidário como o brasileiro. Caiu, todavia, numa armadilha: ao ceder ministros, está reforçando o poder paralelo da mídia; em vez de virar refém de partidos políticos que, de fato, têm deficiências orgânicas sérias, tornou-se refém da própria mídia.


   O sistema político é mantido por interesses privados, e é de interesse de gregos e troianos que assim permaneça. Segundo levantamento feito pela Comissão Especial da Câmara que analisa a reforma política, cerca de 360 deputados, em 513, foram eleitos porque fizeram as mais caras campanhas eleitorais de seus Estados. Com dinheiro privado. Em sã consciência, com quem eles têm compromissos? Eles apenas tiveram acesso aos instrumentos midiáticos e de marketing político cada vez mais sofisticados porque foram financiados pelo poder econômico. É o interesse privado quem define se o dinheiro doado aos candidatos e partidos é lícito ou ilícito.

  O apoderamento da imprensa é ainda maior. Se, de um lado, a pauta expressa seu imenso poder sobre a política brasileira, ela não cumpre o papel de apontar soluções para o problema. Não existe intenção de melhorá-lo, de atacar as verdadeiras causas da corrupção. Apesar da imensa caça às bruxas movida pela mídia contra os governos, em nenhum momento essa sucessão de escândalos, reais ou não, incluíram seriamente a opinião pública num debate sobre a razão pela qual um sistema inteiro é apropriado pelo poder privado, inclusive e principalmente porque não se questiona o direito de apropriação do poder público pelo poder privado. A mídia tradicional não fez um debate sério sobre financiamento de campanha; não dá a importância devida à lei do colarinho branco; colocou a CPMF, que poderia ser um importante instrumento contra o dinheiro ilícito que inclusive financia campanhas eleitorais, no rol da campanha contra uma pretensa carga insuportável de impostos que o brasileiro paga.

 (Artigo Enviado por Eliton Meneses)

CANASTRÃO E PATÉTICO!

  Não sei se esse ministro Carlos Lupi é ou não um corrupto ou desonesto, nem tenho predileção pelo desmonte momentâneo de honras alheias que ora se dá no Brasil, tudo porque os eleitos para o governo central, não foram os preferidos do que chamam de PIG - Partido da Imprensa Golpista. Mas aquela declaração de amor ridícula do ministro merecia que a presidente virasse de vez a caçarola da fritagem. O que é que o político brasileiro não é capaz de fazer por um gordo cargo!

LI NO BLOGUE COREAUSIARÁ

  "'Aluna tenta ferir com estilete diretor de escola em Aquiraz.
   'Mais uma cena de violência foi protagonizada em uma escola cearense. Desta vez, o palco foi a escola municipal Plácido Castelo, em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza. Uma adolescente de 14 anos tentou ferir com um estilete o diretor da unidade. Segundo a direção, a escola vinha realizando um trabalho de disciplina, por conta de alguns alunos apresentarem comportamento violento. O diretor recebeu uma carta com ameaças. Ele chamou uma aluna, que possivelmente seria a autora da carta, para conversar e tentar resolver o assunto. A estudante se exaltou e puxou um estilete, tentando ferir o diretor. Um professor presenciou a cena e interviu. A Guarda Municipal e policiais do Ronda do Quarteirão foram acionados. O caso foi levado para a delegacia do Eusébio. Neste momento, a adolescente está prestando depoimento.' (Redação TV Diário) 
  DO BLOGUE: Todo dia tem um caso. Esté o de hoje... Até quando, não se sabe!'
   'Pois bem: E porque eu estava residindo em Camocim, faz uns cinco anos e por não ter nada o que fazer à noitinha me punha a conversar com uns poucos amigos e conhecidos que lá residiam... Pois bem 2: E porque a gente aprende um tantinho diariamente.... Pois bem 3: Principalmente quando nos juntamos aos mais experientes... Pois bem 4: Eu ouvi de um parente que lá se estabeleceu há muito tempos... Pois bem 5: Uma grande verdade... Pois bem 6: Disse ele certa vez, e eu ri mas também concordei, quando falávamos sobre os 'desembestos' desta juventude abestaiada o seguinte: '- Manezim.... Jumento que não dá pra sela, a gente põe para carroça... Pois bem 7: É preciso urgentemente abolir do ambiente escolar esta tal de pedagogia que alisa burrego coiceador... Pois bem 8: Para mim escola deveria ser um laboratório de empurrar conhecimento goela abaixo como 'rorró' fazia com os perus de engorda, oficina de recall para todos os seres merdinha que se acham donos do pedaços, mas são a praga da sociedade e, em último caso e em último caso laboratório de tratamento a ferro e fogo dessas anomalias sociais, que só contribuem para o crescimento de uma sociedade já doente e que precisa urgentemente de um remédio ultra amargo... Pois bem 9: Vou dizer mais nada não, senão eu digo tudo que penso e a coisa vai f%d#r... Pois bem 10: ... Pois bem 11... Pois bem 12 ... Pois bem 13: Agora é que não falo mesmo...

   (...)

  Pois bem 50: Só a zebra é a solução!!!! Tenho dito.... E sempre!!!'"

  (MANUEL DE JESUS)

O ESTADO REAL!

   "PROFESSORES DO ESTADO DO CEARÁ: Deu na mídia hoje que o déficit da Previdência dos Servidores Estaduais é de R$ 33 bilhões. Quase do tamanho do déficit da Previdência Federal. SAIBAM: NÃO FORAM VCS OS CAUSADORES. NÃO PODEM PAGAR ESSA CONTA. ISSO NÃO PODE SER USADO PARA NÃO CUMPRIR A LEI DO PISO!" 
 
  (Valdecy Alves, advogado sindical)
 

O PINGUIM "GÊNIO TOTAL" DESENHA SEU NOME! Veja!

   O pinguim mergulha no gelo e "escreve" seu nome. Digite sua graça e espere o resultado!

   http://www.star28.net/snow.html

O ESTADO REAL!

  Repercute de forma negativa na Assembleia Legislativa a situação do Hospital Geral de Fortaleza e do ISSEC, os dois estaduais. As denúncias são graves (sucateamento). E a Copa vem aí!

A PEDAGOGIA DA CORRUPÇÃO INEXISTE! A DRU É ESTENDIDA!

  "A Câmara dos Deputados concluiu a votação em primeiro turno da proposta de emenda à Constituição que estende até dezembro de 2015 a Desvinculação das Receitas da União (DRU), um instrumento que permite ao governo movimentar livremente 20 por cento das receitas federais.(...)." (O Globo)

FARRA E VAIAS!

   Ontem foi a festa dos Professores, patrocinada pela Prefeitura de Fortaleza. A distinta timoneira da cidade não esteve presente. Está viajando. O prefeito em exercício, Acrísio Sena assinou o ponto, com o secretário de Educação e vereadores chegados. Quem tentou falar, não teve êxito! A vaia foi grande! Quem tentou se estender no labacé, foi punido com mais vaias. A política do circo não deu tão certo!

30

VIVI PRA VER

O prefeito do Rio sambando na cara do ex-juiz Sérgio. Que desmoralização!