"Amigo do meio político me informa que é quase irreversível a candidatura de Eunício Oliveira ao governo do Estado. Articula-se uma aliança com nomes tradicionais, a exemplo de Tasso, Roberto Pessoa e Lúcio Alcântara. Dinheiro contra a máquina pública dos Ferreira Gomes, num ano de seca, Copa do Mundo e protestos. Destroço pode ser grande!"
(Airton de Farias)
UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
26 de jan. de 2014
NO ABANDONO!
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, excelente point cultural da cidade, está no mais completo abandono. Piso esburacado, venda de bebidas a torto e a direito, privatização do espaço por "donos" de estacionamento e assaltos constantes. Até quando?!
MENINOS PERDIDOS!
Numa pista de skate da RMF está escrito "... eterno!". No "..." aparece o nome de um desses garotos pobres de periferia, que (no sul maravilha) fingem que cantam, pra uma turminha que se rebola e faz sexo precocemente, num submundo inundado por drogas... Até quando?!
NEM ELE!
"... PUXADINHO de lona no Pinto Martins pra a Copa do Mundo: um horror. Oferecem-se empregos para: cartomantes, ciganos, mágicos e prioritariamente palhaços. Será o maior picadeiro da Copa. Viva a democracia! Viva!"
(Alan Neto, do O Povo)
DO BLOGUE: Imagine se cidadão que assina a matéria não fosse um (muito) chegado...
(Alan Neto, do O Povo)
DO BLOGUE: Imagine se cidadão que assina a matéria não fosse um (muito) chegado...
OPINIÃO
RELEMBRAR É VIVER: UMA MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL
Era o fim do ano de 1974, em uma bucólica e tranquila cidade do interior do Ceará, quando uma certa aluna pediu desesperadamente ajuda aos colegas de classe, para não ficar reprovada, pois precisaria de nada menos que a nota 10 (dez) em matemática. Isso mesmo, dez ou nada, para concluir o curso ginasial (1º. grau). Dizia que queria ser professora. Ela mesma nunca tinha tirado um dez em matéria alguma, salvo em ensino religioso.
Alguns prometeram ajudá-la, mas sem qualquer garantia, pois era muito arriscado para os envolvidos no destrambelhado plano e o professor era muito respeitado, atento e rigoroso.
Chegou o Dia D, isto é, o dia da temida prova, e a necessitada, diga-se: a aluna que precisava de nota dez na prova final para não ficar para trás, repetindo o ano. Muito nervosa, renovou e implorou mais uma vez o seu pedido de ajuda aos colegas da turma e sua confiança no alcance do desiderato; para realizar o seu sonho, ao tempo em que todos colaboraram desde cedo na localização estratégica de cada um em sua carteira na sala de aula. Nada podia ou deveria dar errado, pois seria uma catástrofe, um desastre pro resto da vida daqueles adolescentes envolvidos na trama, diga-se, no socorro irregular. O assunto da prova era toda a matéria ministrada/dada durante todo aquele ano corrente. Uma missão quase impossível. A prova tinha 7 (sete) questões, em que o aluno podia escolher cinco para resolver, cada uma, valendo 2 (dois) pontos. Tinha a duração de uma hora.
Começada a prova. Uma a uma das respostas das questões foi repassadas para a colegial que, ávida e com muita ansiedade, as copiava em sua folha de prova. Pois queria muito e primeiro resolver o seu difícil problema. E tudo isso foi feito sem o professor, vigilante e permanente o tempo todo na sala de aula sem sequer desconfiar de nada, pois não lhe fora dada nenhuma oportunidade de observar qualquer algo estranho ou fora do normal durante a realização da prova. Tudo muito discreto, tranquilo e silencioso, não sendo registrado nenhum incidente naquele dia. Se houve desconfiança de alguma coisa, só se foi durante a correção das provas. Essa informação não pode ser confirmada, obviamente. Aí já era tarde. Ainda bem, teriam dito a turma e a beneficiária.
Passados alguns dias, e publicado o resultado da prova, havia pouquíssimas notas 10 (dez) na relação com cerca de trinta alunos, colocada no mural do colégio. Entre eles a da aluna que precisava do dez para passar de ano e fazer a Escola Normal. Não se tem notícia se realmente essa aluna seguiu a carreira de professora.
Moral da história: mesmo por via oblíqua, a união faz a força. E o que era quase impossível tornou-se possível e realizado.
De Boa Vista – RR para Coreaú – CE, em 25 de janeiro de 2014.
COSMO CARVALHO
Engenheiro e advogado
NOSSA MILITÂNCIA
Será que o respeitado Alberto Dines leu? Detalhe: Paulo Rogério à época era ombudsman do O Povo de Fortaleza:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/paulo_rogerio__39217
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/paulo_rogerio__39217
DÊ UM ROLEZINHO!
Alguns prefeitos podem e devem sair da cidade. Estão autorizados. Falta não farão! Que tal um enterro de anão?
FALTA GESTÃO!
O grande drama da Educação reside nisso: todos podem cuidar dela. Não pode ser assim. Educação exige denodo, vontade política, planejamento,... As pessoas que cuidam dela devem ser escolhidas a dedo (meritocracia). Hoje, o que se vê: a politicagem dá as cartas e a condução do barco educacional é feita por principiantes, gente que não se impõe, diante dos poderosos, e peca por seu amadorismo encruado!
RATEIO DO FUNDEB E VELHACARIA
As verbas do Fundeb devem, prioritariamente, ser usadas em investimento no professor (salário e formação). O dinheiro precisa ser bem administrado. Em resumo: se bem aplicado, não tem essa de rateio. De que adianta passar o ano inteiro na pindaíba e no final do ano receber alguns couros-de-rato? Isso é uma atitude do tipo engana platéia. Enquanto professor, exijo respeito. O ano todo! Ou é melhor continuar enganando-se, vestindo o jaleco do compadrismo oficial?!
PROTESTOS CONTRA A COPA
Que o vandalismo ou o que chamam de não ofusquem a ação dos verdadeiros movimentos sociais, que exigem dias melhores para esse País! Ainda tem muito por ser feito! Os pregoeiros políticos do governo nem sempre tem toda razão!
ESTÁ DIFÍCIL!
O tal governo de coalizão chama pra si todos aqueles que adoram tetas (generosas). O que fica pra oposição? Quase nada. Principalmente quando ela é escorada num partido de fraca identidade ideológica. Daí para o centralismo e para a politicagem barata é um passo. E o povo, em sua eterna despolitização, vai ficando na rabeira, apenas votando - e engolindo não apenas sapos, mas a lagoa toda!
ATÉ PRA NÓS!
O DN de hoje traz uma matéria que mostra o samba-do-crioulo-doido no trânsito de Fortaleza. Falta tudo. A sinalização maluca, então... Até para os nativos, imagine para os visitantes!
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