11 de out. de 2015
TEMPOS IDOS
Ouvindo aqui o Tavinho e sua Rua Ramalhete (lá das Minas) bateu uma saudade danada dos tempos de discoteca da minha terra, onde o Seu Zé nos servia a bebida e ainda ouvia nossas primeiras histórias de amor. Doloridas histórias de um tempo de dúvidas e sonhos. Trôpegos sonhos. Depois de tantos goles derramávamos nossas angústias em cima da mesa. E lá estava o já sonolento Seu Zé pra ouvi-las. No outro dia vinha a dúvida infernal: Seu Zé vai contar aquilo pra alguém? Como se o velho tinha ouvido as lamúrias do João, do Chico, do Cazuza...? - Ele misturou tudo!
COM POUCO DESTAQUE DA MÍDIA...
"O Círio de Nazaré leva 2 milhões de fiéis às ruas de Belém do Pará", diz o jornal O Povo
Religiosidade e cultura? Tem espaço não!
Religiosidade e cultura? Tem espaço não!
AINDA BEM!
A empregada doméstica, o pedreiro, o trabalhador estão chegando à universidade. Estão desmontando uma farsa de séculos que dizia que todos eles eram uns fracassados, inúteis, preguiçosos, insolentes, imprestáveis. Vivi pra ver isso!
É DE DOER!
A história do Brasil de ontem nunca foi contada por completo. Mas os meninos das ruas (de hoje) acham que a do Brasil de hoje já é conhecida. Desconhecem, coitados, os porões mais profundos da nacionalidade, guardada pelos leões-de-chácara de uma elite inculta e sem amor ao País, cujos membros vivem na Europa desdenhando de nossa História, de nosso caipirismo, de nossos pés rachados. Não sabem da missa a metade. Mas eu fico com Darcy, que nos amou profundamente!
DE LONGE!
Uma fonte da Brasília me narra algo interessante sobre os comboieiros da zona norte. Já ouvira falar de comboieiro destemido e forçudo que levantava cargas, apoiado um dos costados no próprio lombo do jegue ou burro, ou ainda com a ajuda de uma estaca. Já o relato que hoje ouvi dá conta de que alguns tropeiros carregavam pedaços de rapadura num saco. Quando um jegue deitava-se, por cansaço ou manha, recebia o reforço do doce regional. Após um tempo, com a ajuda providencial da macaca, o trabalhador via o animal levantar-se e partir, com mais sustância. Não duvido!
VERDADE
"Israel é um estado criminoso e comete seus crimes contra a humanidade à luz do dia, com o beneplácito americano."
Prof. Tarcísio Pequeno, da UFC
Prof. Tarcísio Pequeno, da UFC
COM CERTEZA
"É preciso deixar bem claro que os jornalões pegaram no pé de Cunha e da consorte dele por motivo de força maior: a Justiça helvética."
Palmério Dória
Palmério Dória
DO RECANTO DA CALÇADA
- Oh, Zé. Vem cá, meu fi!
- Essa alma quer reza!
- Sabe aquela reza?
- Que reza, mulher?
- "Debaixo dos caracóis dos teus cabelos..."
- Ainda morro disso!
- Essa alma quer reza!
- Sabe aquela reza?
- Que reza, mulher?
- "Debaixo dos caracóis dos teus cabelos..."
- Ainda morro disso!
PRATO CHEIO!
O tema da redação do Enem bem que poderia ser Patrimonialismo brasileiro. As páginas dos jornais estão cheias de texto, contexto, intertexto e retexto sobre o tema. Aliás, a imprensa de hoje dá aulas todos os dias sobre isso com sua (velha) prática cretina e acanalhada. E a política então...
ALÔ, COREAÚ!
Que tuas crianças sonhem, estudem, brinquem e vivam. Que tenham a paz, a saúde e a sonhada felicidade.
Que o mundo lhes seja um presente dadivoso!
Que o mundo lhes seja um presente dadivoso!
SINAL DOS TEMPOS
Jovens nas ruas e redes sociais dando cabeçadas no mundo e pedindo a volta dos anos de chumbo e os governos fechando escolas. Tem muita conexão entre essas coisas. Quando as portas de uma escola se fecham as cortinas da ignorância multiplicam-se. Tem gente faturando com isso. Lá e cá. Escola fechada, silêncio que surge. Todo cuidado (com isso) é pouco!
AS RAIMUNDAS E O DEBOCHE
Mulheres que se chamam Raimunda, inclusive uma Raimunda de Jesus, lutam na justiça pra mudar de nome. Folha de SP
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1692805-infelizes-mulheres-buscam-a-justica-para-mudar-o-nome-raimunda.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1692805-infelizes-mulheres-buscam-a-justica-para-mudar-o-nome-raimunda.shtml
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