Do museu Dim Brinquedim, de Pindoretama - CE:
UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
16 de dez. de 2017
LUTA PELA VIDA
Nossa torcida pela (breve) recuperação do sr. Cesário, irmão do Toba, Chagas Mereca e Preto. Ele está no hospital sob os cuidados da família do ex-governador Gonzaga Mota, o Totó, a quem muito serviu. Que Cesário resista e viva mais!
O JOVEM BELCHIOR
"O cantor Belchior no início de carreira cantando na TV Ceará, Canal 2, no programa 'Gente que a gente gosta" do apresentador Gonzaga Vasconcelos."
Via Fortaleza Antiga
Via Fortaleza Antiga
ELES SE MERECEM!
Um sujeito do Antagonista elege (no Twitter) Alckmin como o anti-Bolso...nazi. Boa sorte pra ele (Alckmin)!
DRUMMONDIANA
EU, ETIQUETA
Em minha calça está grudado um nome
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Em minha calça está grudado um nome
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
MEMÓRIA
"Avenida Aguanambi logo que foi aberta. Vê-se o cruzamento com a 13 de Maio. Foto de 1972 do Arquivo Nirez."
Via Fortaleza Antiga (Facebook)
Via Fortaleza Antiga (Facebook)
NA TV DIÁRIO
A atriz e bonequeira Ângela Escudeiro nos bastidores do programa Nas Garras da Patrulha. Foto dela:
NOSSA TRAGÉDIA CHANCELADA PELO ESTADO (SEMPRE AUSENTE!)
"A um mês do fim de 2017, o Ceará já tem o maior número de homicídios na história do Ceará. O balanço de Crimes Violentos Letais Intencionais dos meses de janeiro a novembro chegou a 4.681 mortos. Antes mesmo dos dados do mês de dezembro, 2017 já ultrapassou a marca de 2014, ano que registrava a estatística mais expressiva de homicídios, com 4.439 casos. Os números foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública em coletiva de imprensa, na tarde de ontem. Entre janeiro e novembro, Fortaleza teve aumento de 95,7% nos CVLIs. O número passou de 920, nos 11 primeiros meses do ano passado, para 1.800 neste ano. Na Região Metropolitana, o dado passou de 727 para 1.166 (aumento de 60,4%). Já no interior Norte, as ocorrências saíram dos 586 para 797 e, no Sul, de 854 para 918. No período, houve aumento no Ceará de 51,6%. O número saltou de 3.087 para 4.681. (...)."
Blogue do Eliomar e jornal O Povo
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