14 de mai. de 2017
OH, CIDADE!
Onde estão guardadas tuas poesias? Em que gavetas enfiaram tuas ideias, cartas, confissões escritas? Em que registros estão os gritos do teu povo (de ontem e de hoje)? Quem vai teatralizar e interpretar tudo isso? Quem fará a devida repercussão de tua história? Em que largo ocorrerá o auto?!
JOGANDO PEDRA NA CRIAÇÃO ALHEIA!
HOJE LI dizerem que Bráulio Bessa é fruto da mídia e poeta mediano. É, pode ser. Mas, no mundo de hoje, onde a mediocridade dá as cartas, conseguir espaço na Globo pra falar de poesia popular nordestina, não é pouca coisa!
CRETINICE!
Roberto Cláudio aproveita-se de um domingo à tarde/noite pra desocupar a Rua José Avelino (Centro). Quantas mães são feirantes e estão na peia uma hora dessas? Safadezas (eternas) do poder!
JUSTIÇA
A Justiça a quem serve? Aqui pergunto
Ao banqueiro que a banca e está calçado?
Ao latifundiário, ao deputado?
Ou a todo esse convescote junto?
Já ao povo, ela serve em qual assunto?
A quem é desde o berço espoliado?
Que sustenta um sistema e está fadado
A pagar mesmo após virar defunto?
E, se acima da lei, com privilégios,
Que mais lembram os velhos tempos régios
Os togados se esbaldam num prostíbulo,
Cabe àqueles que sofrem tais insultos,
Conduzir, sem fiança, os torpes vultos
Para a praça onde aguarda-os o patíbulo!
MARCO HAURÉLIO
Ao banqueiro que a banca e está calçado?
Ao latifundiário, ao deputado?
Ou a todo esse convescote junto?
Já ao povo, ela serve em qual assunto?
A quem é desde o berço espoliado?
Que sustenta um sistema e está fadado
A pagar mesmo após virar defunto?
E, se acima da lei, com privilégios,
Que mais lembram os velhos tempos régios
Os togados se esbaldam num prostíbulo,
Cabe àqueles que sofrem tais insultos,
Conduzir, sem fiança, os torpes vultos
Para a praça onde aguarda-os o patíbulo!
MARCO HAURÉLIO
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