"(...) Quem são e quantos são esses arautos da moral e dos bons costumes? De
onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da
República?
Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma
minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e
intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a
palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade?
Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a
insensibilidade social e a sanha punitiva?
(Dr. Drauzio Varella, médico cancerologista, no Folha de SP)
Toda a matéria: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2013/07/1317180-fascismo-em-nome-de-deus.shtml
Pra quem gosta da escrita maneira de Neno Cavalcante, ele avisa! "Estou escrevendo a Coluna É, do DN e participando do
Diário do Nordeste Plus (por enquanto somente acessado pelo ipad). Um
novo desafio. Estudo outros lances, porém, quero viver um longo tempo fora da TV."
Pelo tino arcaico dos
burgomestres da Aldeia sobrará sempre para o meio ambiente o sacrifício
para se ter um aldeamento, supostamente, melhor. E vai-se, no lombo de
um discurso autoritário, assistindo a reconstrução de uma Cidade em que
grilos e castanholeiras são menos importantes que viadutos e carros. Sim,
pontes e automóveis podem favorecer as travessias. Mas são menos
essenciais que borboletas estaladeiras que do doce das castanholas, na
cadeia da vida breve-bonita-e-longa delas, trabalham para inventar o que
respiramos. Isso é presteza ambiental. É que os chefes da
Aldeia, do Paço e do Palácio, por eles, ainda rebolariam no mato o que
há em seus penicos. Uma consciência de monturo ainda os possui, apesar
de viagens pelo mundo velho, os títulos de arrotar e a idade das
raposas.Até um desembargador foi (ou se deixou ir) na
conversa fiada de que 'mobilidade urbana' só se resolve se 'mais
pedacinho' da floresta for ao chão. De vinte em vinte metros, aos
pouquinhos, construíram um shopping, 300 prédios (com quintal
privilegiado), trinta favelas, mais isso, aquilo e aquilo outro...A
Cidade terá, mesmo, mais vantagens se o Cocó for abocanhado outra vez
em seus limites já acuados? Terá não, excelência. Suspenda o juízo e
experimente pensar um bocadinho nos tempos que se esquadrinharão. No
óbvio. O senhor duvida que daqui a quatro anos a Aldeia terá
muito mais carros e engarrafamentos do que hoje? Que uma nova tsunami de
IPI zero me fará trocar o carro ou comprar, finalmente, meu primeiro
Landau? Que o transporte público daqui será de fazer inveja à Paris? Que
ali e acolá o trânsito engargalado será uma joia por causa de dois
viadutos? Vai não, meritíssimo. E aí, daqui a quatro anos, o
burgomestre da hora (que provavelmente será o mesmo de hoje) mais uma
vez invadirá o Cocó para fazer pontes salvadoras. Matará novamente as
árvores, espantará as borboletas e dará língua e dedo (porque não pode
ser contrariado) para o João teimoso e a Rosa das resistências. Dois
viadutos, ali, serão como um casal de hipopótamos no banheiro do
senhor, desembargador. Imprudente, sobrante, inoportuno e 'estoporante'
para dizer o menos. Atente, meritíssimo! Derrubaram tanto a
floresta que o Cocó foi se amiudando com os seus. O rio se empanturrou
de areia, não navega mais. E, no que resta de mata, há garrafas de
Coca-cola e condomínios com TVs a cabo. Tá bom, já deu. Convido
o senhor para passar uns dias comigo, espreitando a vida que se vai
indo debaixo de um flamboyant vermelho na esquina da Engenheiro Santana
Júnior com a Pizza Hut. Lá, acompanho os dias de cinco espécies de
pássaros: casais de suruiri, lavadeiras-de-maria, pardais, rolinhas e
galos-campina. Uns urbanos e outros que se tornaram. Estão por
ali porque o lixo da pizzaria e de outros empreendimentos os 'favorecem'. Tanto comem os restos das massas como caçam os insetos que
nascem das porcarias mal ensacadas e encostadas no tronco da árvore
bonita e nas coxias do entorno do pé de pau. Quero dizer o que
com a história dos passarinhos e o flamboyant? O prejuízo de 94 árvores
no chão pode ser pequeno diante da repercussão avassaladora dos
viadutos para o que resta de floresta, rio e os moradores dali.Gente e
bicho. Se o Cocó já fosse um parque, tivesse pai e mãe
registrados em cartório, a inteligência municipal e estadual teria de
arranjar outro jeito que não fossem dois elevados. Por muito
tempo, acreditei no que escreveu ou disse Fausto Nilo em entrevistas:
que o problema de 'mobilidade urbana' na Aldeia não se resolve com
rasgamento de novas avenidas, ponte estaiada e construção de viadutos.
Transporte coletivo de vergonha e segurança para ir e vir poderiam nos
tirar do mar de carros em que vamos nos afogando. E sem tronco para nos agarrar."
"O Museu da Escrita é uma homenagem à Professora sobralense Maria Isaurita Gomes Morais, genitora do idealizador do projeto. Ele está localizado no município de Fortaleza, estado do Ceará, tendo iniciado suas atividades em novemvbro de 2012."
Antes, os vândalos eram esquerdopatas soltos nas ruas, defendendo um socialismo caduco e coisa e tal. Hoje, sabe-se: o vandalismo é chancelado por um Estado caquético, esquizofrênico, vazio e acanalhado, que permite que bandidos se infiltrem nos movimentos sociais e desmoralizem sua estrutura de segurança (?). Até seus agentes (PMs) fazem a festa. Cabralizaram nossa vida. Socorro!
Olha o que pode ser visto no famoso portal letras.mus.br: "E se de dia agente briga a noite a gente se ama. É que nossas diferenças se acabam no quarto em cima da cama. E se de dia agente briga a noite agente se ama É que nossas diferenças se acabam no quarto em cima da cama. (...)."
"Graças a Deus, obtive êxito no Exame da OAB, cujo resultado saiu agora à noite. Mais uma conquista na minha vida estudantil. Vale a pena ESTUDAR!" (Fernando Deda, Professor e advogado) DO BLOGUE: Parabéns ao confrade, a sua família e a Academia Palmense de Letras (APL).