sexta-feira, 27 de setembro de 2013

REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA: UMA LUZ!

  "O livro do professor João Francisco Araújo Maria, 'Caminhos para Nova Política'que tem como tema: 'Sociedade civil e a reforma representativa', é, para mim, uma 'luz no fim do túnel'. Uma de suas propostas são as candidaturas avulsas ou sem partidos. Considero um progresso tímido, como todos nos seus nascedouros; nesse caso porque sabemos que o povo miserável não tem mais como esperar pelo futuro. O acúmulo de privações não admite procrastinação e faz com que cada pessoa seja egocêntrica. É aquilo que as autoridades, convenientemente, chamam de 'mau caratismo' ou 'bandidagem'! 

  Essa situação na política expõe a maioria à vulnerabilidade aos subornos do poder econômico, que como sempre vem massacrando o poder popular. Enquanto não houver uma boa educação, que não é interesse da classe dominante, e sim, nosso, para que nas salas de aula sejam implementadas as ideias de Paulo Freire e de Rubem Alves, despertando os cérebros da letargia desencadeada pela ideologia burguesa e estimule o senso crítico para criar uma nova cultura, não mudará como queremos. Mas estaremos no caminho. Parabéns, professor pela obra! Os primeiros passos em busca da liberdade, inevitavelmente, serão dentro do calabouço!"                                                                                  
  Antônio Queiroz de França, em 15 /09/13.

DE DENTRO DAS LIMOUSINES...

  "(...) No sacolejo dos últimos instantes, quando os prazos já conspiram contra a serenidade, partidos que até ontem detinham a hegemonia política dos territórios murcham como maracujá de xepa e voltam a ser o que sempre foram: letrinhas. Outros, já do chão se erguem frondosos, anabolizados por filiações em massa de aliados do governo, e a clareza de suas motivações doutrinárias é inversamente proporcional à volúpia com que muitos já se esgueiram para assinar suas fichas.
  Partidos cujos principais tutores nem mais se ocupam em disfarçar motivações. Como disse o paulistano Gilberto Kassab sobre o partido que ele mesmo fundou: 'Nem de direita, nem de esquerda, nem de centro'. Governista, é o bastante.
  A tudo isto assiste um momento em que a representatividade alcança crítico desprestígio popular: os cidadãos brasileiros estão cada vez menos interessados nos políticos, mas, pior para eles, cada vez mais interessados em fazer política. Diga-se: cada vez mais predispostos a fazer a política que lhes interessa, que não coincide com aquela de que se ocupam os políticos profissionais, e desafiam os surrados conceitos firmados nos velhos manuais da Guerra Fria.
  Ao ver como se movem no prazo limite para nova acomodação partidária, fácil perceber que, apesar do ronco das ruas, os latifundiários do voto, ladeados por escoltas fisiológicas, ainda não baixaram os vidros das limousines. Ou estão surdos.
  (Ricardo Alcântara, publicitário e poeta no Blogue do Eliomar)

MAIS UMA!

 Ontem teve festa em Apuiarés. Os bandidos deitaram e rolaram. A fuzarca foi muito boa! E o Estado? Estado?

A CIDADE NÃO PARA

Vamos lá, travez!