1. Além das notícias sobre racionamento d'água, ainda vem as sobre greve de motoristas e trocadores? Eh, Fortaleza!
2. "A cadela do fascismo está sempre no cio!" - Bertold Brecht
UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
5 de jul. de 2016
TAÍ NO QUE DEU!
GENTE que pouco (ou nada) entende de País e de civilidade discutindo política à moda biruta. Uma roteirista da Turma da Mônica Jovem está sendo ameaçada (via internet)... "(...) No contexto da história em quadrinhos, a frase de Mônica se opunha à intromissão de seus amigos em uma decisão estética: se ela deveria ou não usar aparelho nos dentes. (...)." Absurdo!
FONTE: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/07/05/Por-que-uma-roteirista-da-Turma-da-M%C3%B4nica-est%C3%A1-sofrendo-amea%C3%A7as-na-internet
FONTE: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/07/05/Por-que-uma-roteirista-da-Turma-da-M%C3%B4nica-est%C3%A1-sofrendo-amea%C3%A7as-na-internet
TURMA DO SEM JEITO!
E quando o sujeito vive a rasgar seda pro poder, porque tem uns caquinhos dele nas mãos? Às vezes, um poderzinho de nada. Poder ponta de lençol da casa-grande?
POLITIQUINHA
Quando querem desqualificar (ou tentar) quem lhes contraria os donos do poder sempre atacam com: "os inimigos da cidade", "os que torcem contra o município"... Território que eles consideram latifúndio seu, claro. A política partidária a cada dia que passa se torna mais cretina!
FÃ DO RAUL?
Em Fortaleza existe o fã-clube Raulzito Rock Clube. Na foto George de Lima (presidente), Elvirene Ferreira e Rouxinol do Rinaré, membro, poeta e escritor.
Foto: Gardência Gonçalves
Foto: Gardência Gonçalves
SEM MEIAS VOLTAS...
Narcélio Limaverde, o experiente homem de rádio, quando dá entrevistas falando de suas recordações da Fortaleza antiga (tem uma belíssima memória), não vê nenhum problema em declarar: - Sou muito caseiro; gosto das coisas de casa. Sou um barriga branca!
POESIA PRA ELA
SONETO
(Dedicado à Fortaleza)
Ao longe, em brancas praias embalada
Pelas ondas azuis dos verdes mares,
A Fortaleza, a loira desposada
Do sol, dormita à sombra dos palmares.
Loura de sol e branca de luares,
Como uma hóstia de luz cristalizada,
Entre verbenas e jardins pousada
Na brancura de místicos altares.
Lá canta em cada ramo um passarinho,
Há pipilos de amor em cada ninho,
Na solidão dos verdes matagais...
É minha terra! A terra de Iracema,
O decantado e esplêndido poema
De alegria e beleza universais!
Francisco de Paula Ney (Aracati, 2 de fevereiro de 1858 - Rio de Janeiro, 13 de novembro de 1897) foi um poeta, jornalista que marcou o boêmio Rio de Janeiro - da belle époque. Era amigo de Aluízio Azevedo e Olavo Bilac.
FONTE: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/ceara/francisco_paula_nei.html
RODA VIVA (TV CULTURA)
Ontem o programa ("poleiro de tucanos") teve muitos momentos de lucidez, com Leandro Karnal. Algo bom pra se ouvir!
CONVERSA DE BAR
1. Quando um bêbado saiu pra casa de pernas abertas (arrastando os pés), o outro não se conteve: - Esse vai tangendo pinto!
2. Um bêbado pediu uma dose de cachaça, queimou com vinho e derramou um pouco pro santo. E o outro: - É um cientista!
3. Quando a morena - mulher de um comparsa -, chegou ao bar, com um largo sorriso e um rebolado à moda tufão nos quadris - do Chico Buarque, o camarada (dele) não perdeu a piada: - O Zeca tem todos os motivos pra ir pra casa!
2. Um bêbado pediu uma dose de cachaça, queimou com vinho e derramou um pouco pro santo. E o outro: - É um cientista!
3. Quando a morena - mulher de um comparsa -, chegou ao bar, com um largo sorriso e um rebolado à moda tufão nos quadris - do Chico Buarque, o camarada (dele) não perdeu a piada: - O Zeca tem todos os motivos pra ir pra casa!
BONS TEMPOS!
NOS MEUS tempos de menino bastava um partido de mata-pasto ou manjerioba pra gente fazer a festa. Corríamos por dentro do mato em pé ou se arrastando (à moda cobra), empreendendo fugas ou buscando inimigos imaginários (se não aparecia uns a gente inventava na hora). Fazíamos daquilo uma épica danação de uma tarde inteira. Chegávamos em casa cansados, exauridos. Muitas vezes nem coragem tínhamos pra comer alguma coisa ou lavar a boca; caíamos na fianga como uma pedra. Isso quando as mães não nos arrastavam rumo a uma bacia ou a um alguidar com água, pra escovar os dentes. Se durante a tarde fazíamos a cata das vagens de manjerioba, sempre tinha uma vozinha que nos comprava pra fazer café. Com o dinheirinho pouco, mas providencial, tomávamos guaraná ou quissuco com bolacha solda (da terra). E saíamos saciados, pronto pra mais uma empreitada de brincadeira. Tempos de ouro para brincar e interagir com a natureza!
VANDALISMO
Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Com os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos.
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos.
E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!
Augusto dos Anjos
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