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quinta-feira, 19 de maio de 2011
A LÍNGUA FORMOLIZADA
"A polêmica sobre o livro me parece um exemplo de gastar chumbo grosso em ximango. Para os vestais da norma culta, ximango é com x. É a ave - em quem chumbo grosso é desperdício. Chimango foi um grupo político gaúcho."
(Paulo Markun, jornalista)
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DO BLOGUE: Além de elitismo, a atual discussão desnuda ainda o conservadorismo nacional, cujas raízes, apodrecidas, teimam em despontar. Oh, praga de cigana velha!
REDUCIONISMO
Acusar o MEC de adequar os livros da rede pública à linguagem do "chefe" do ministro, numa referência a Lula, é demais! Tela de computador suporta muita coisa! A linguagem padrão deve ser levada a TODOS! Mas não precisa para isso, que se mate a oralidade, o linguajar dos diversos falantes...
Acusar o MEC de adequar os livros da rede pública à linguagem do "chefe" do ministro, numa referência a Lula, é demais! Tela de computador suporta muita coisa! A linguagem padrão deve ser levada a TODOS! Mas não precisa para isso, que se mate a oralidade, o linguajar dos diversos falantes...
CONSERVADORISMO
Paulo Markun referiu-se aos críticos do livro adotado pelo MEC como "vestais da língua". São conservadores anacrônicos, que tem medo do povo! Parecem ser do mesmo pensamento daquele pessoal de São Paulo (bairro Higienópolis), que quer ver os pobres longe de seu território. Elitismo que envergonha-se dos nossos pés rachados e nossas canelas finas. Preferem aplaudir o engomado príncipe inglês...Fazer o quê? Se fôssemos seguir tais preceitos linguísticos, poríamos no mato toda a produção de literatura de cordel, que é prenhe de "erros", saídos da cabeça dos poetas, tudo gente do povo... É para o povo que olham aos engulhos!
Paulo Markun referiu-se aos críticos do livro adotado pelo MEC como "vestais da língua". São conservadores anacrônicos, que tem medo do povo! Parecem ser do mesmo pensamento daquele pessoal de São Paulo (bairro Higienópolis), que quer ver os pobres longe de seu território. Elitismo que envergonha-se dos nossos pés rachados e nossas canelas finas. Preferem aplaudir o engomado príncipe inglês...Fazer o quê? Se fôssemos seguir tais preceitos linguísticos, poríamos no mato toda a produção de literatura de cordel, que é prenhe de "erros", saídos da cabeça dos poetas, tudo gente do povo... É para o povo que olham aos engulhos!
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