UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
27 de ago. de 2016
VIVENDO E APRENDENDO
"Tempo encapavirado". Corruptela de encape (de capa) virado; tempo fechado, bem nublado.
OLHA A PRETENSÃO
A CONVITE DA PROFA. ÍRIS NUNES, segunda-feira estarei na Escola Municipal Deputado João Frederico Ferreira Gomes, que fica no Parque Genibaú. Oficina de literatura de cordel!
PRA UMA COLEGA (PROFESSORA)
Sua vida agrada a meio mundo/E seu jeito cativa pra valer/Sua prática conduz o alunado/A família lhe acha um bem-querer/Vida longa oh, menina danada/Sorria, que a lua quer lhe ver!
O JOVEM NELSON FAHEINA
Num belo resgate do prof. Djacyr de Souza, um incansável defensor do rádio e da cultura:
NÃO LI, NÃO LI, NÃO LI!
"Paulo Freire foi o destruidor da simples hierarquia escolar. Agora, os alunos providos de autoridade sobre o professor, desvirtuam o propósito do momento educacional!"
Do Grupo de Professores do Município de Fortaleza
Do Grupo de Professores do Município de Fortaleza
DURÍSSIMA REALIDADE
Esconda o endereço de todas as escolas e peça para o prefeito visitar 10. O resultado você já sabe...
NOVIDADE
"Renan negociou renúncia de Dilma para ela ser candidata ao Senado pelo PDT"
Correio Braziliense
Correio Braziliense
VASELINA
"Após bate-boca no plenário ontem, Renan chamou petistas ontem para um 'vinho da paz' na residência oficial do Senado."
Andréia Sadi (Globo News)
Andréia Sadi (Globo News)
DOIDEIRA
Conheci um doido que, quando não entendia qualquer coisa, coçava a cabeça e dizia pra si mesmo: - Oh, cabeça ruim.
Os comentários políticos da internet me deixam meio assim, sei lá...
Os comentários políticos da internet me deixam meio assim, sei lá...
O PONTO FORTE E O FRACO
Heitor Ferrer é médico. Mas passou a vida inteira esquecendo da área em que atua. Sempre foi bom no quesito "fiscalização do governo". Mas o corpo da atuação sempre ficou com uma parte descoberta!
PRA NOSSA REFLEXÃO
...um texto drummondiano:
"EU, ETIQUETA
Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei, mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente; meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum acompromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente."
"EU, ETIQUETA
Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei, mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente; meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum acompromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente."
DUAS EM UMA
O NENO DIRIA: "É BESTEIRA MUITA!"
"Semelhança de Wesley Safadão e sósia repercute nas redes sociais".
CAMPANHA
"'Roberto Cláudio surfa nas obras dos outros', diz Luizianne"
O Povo
"Semelhança de Wesley Safadão e sósia repercute nas redes sociais".
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"'Roberto Cláudio surfa nas obras dos outros', diz Luizianne"
O Povo
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FLÁVIO DINO
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"A medicina nos USA é muito cara. São centenas e centenas que norte-americanos que vão se tratar em Cuba.Tenho 3 sobrinhos médicos que...