Silvio Almeida, doutor em Direito pela USP, advogado, professor e escritor; ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, divulgou nota, lamentando o passamento precoce da pesquisadora Adriana Dias.
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29 de jan. de 2023
PRÉ-CARNAVAL DE FORTALEZA: ROBERTO CLÁUDIO E OS AMIGOS
FLORESTAN FERNANDES
O jornalista, do Canal TV 247, garante: "Bolsonaro vai se tornar inelegível!" Tomara!
Digo eu: No vácuo disso, já se movimentam Zema (MG), Gilberto Kassab (SP) e Temer!
MEU VOTO
Eu voto num peru tonto/Numa ovelha louçã/Voto num jegue amuado/Ou num novelo de lã/Voto num touro chumbado/Num bodó todo quebrado/Mas não voto num satã!
"E O PETÊ?" - 2
"Mara Gabrilli deixa PSDB e diz que partido virou nanico moral.
Senadora por SP, agora no PSD, critica machismo na política e inchaço do ministério de Lula"
UM ESTRANHO NO NINHO
"Capitão Wagner na Sec. de Saúde de Maracanaú, pode ser visto como piada, como deboche, mas, segundo consta, é plano de Roberto Pessoa, pra 2026. Na falta de um candidato pra sucedê-lo (Fernanda Pessoa e Firmo Camurça estariam descartados), Bob Peole lançaria o Capetão!" Inês d’As Cunhãs, @aparitonia
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A "Cunhã" aí é Inês Aparecida, jornalista, que já foi assessora de comunicação de Roberto Pessoa!
UM OLHAR HISTÓRICO
"Aqui não vai juizo de valor (Carnaval na rua é espaço do sem juízo), mas seria interessante um estudo de alguém que trabalha com culturas de rua ou festas, sobre como as redes e o que chamo de 'likezação da vida' mudaram o próprio imaginário do Carnaval de rua. Fontes iconográficas, musicais, literatura, imprensa e relatos orais, indicam que havia no Carnaval de rua um imaginário do velamento, trazido pela máscara, do anonimato na multidão, da esperança, do 'não me achem', da fantasia, como esconderijo. O ser se disfarça para Ser. Em alguma medida, o Carnaval de rua hoje caminha, no sentido oposto. O instantâneo da rede, a produção disseminada de conteúdos urgentes, a 'likezação', sugerem o Carnaval do 'me encontrem', 'vejam como me fantasiei', 'saibam onde estou', 'curtam a minha fantasia'. O Carnaval de rua, em alguma medida, deixa de ser para muita gente a festa da máscara, da diluição do indivíduo, na coletividade, do 'morri até a Quarta de Cinzas', para ser festa de desvelamento, exposição da identidade e individualização de um rito coletivo. Para concluir. Não há aqui juízo de valor, mas pistas para investigar como as dinâmicas dos tempos, em que a prática da rua é filtrada pelas conexões permanentes em rede, alteram (e possívelmente são alteradas por eles) os ritos coletivos e dinâmicos (que por isso são vivos) do Carnaval."
Luiz Antônio Simas, pesquisador e escritor, RJ
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