Do círculo coposo, de verde teimoso, espinho reimoso/ Da folha em leque, espalmada, de ponta rasgada/ Com trinchete, cacete com nó/ No lombo do jegue, no lastro/ Te castram o pó// Pó que preto, branco, outra cor/ Premia o labor, a dor, o ego do teu cortador// Não para aí teu grito de serventia, ó carnaúba/ Dás luz ainda à criaturas mil: tapetes, pochetes, bolsas, braceletes/ Cintos, anel, tiras, chapéus/ O mar e o céu de querem inteira!
(Publicado em 1995, em Minas Gerais)
UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
5 de out. de 2013
A FORÇA QUE DESTRÓI SONHOS E VIDAS!
"O episódio no Cocó escancara o que já
existia de forma velada para muitos:
1) Política é força;
2) Nesta ordem, em estabilidade, tem a força quem tem o capital;
3) Nesta ordem, a razão está a serviço do lucro;
4) Assim, nesta ordem, ‘diálogo’ não passa de um recurso linguístico, para fazer valer o interesse de um lado, o lado da força, o lado do capital, para disfarçar a verdade da inexistência do diálogo (‘Ou faz isso, que estamos pedindo educadamente, ou lhes retiramos à força.’).
O que resta a fazer, então?:
1) Construir uma força contrária, e resistir;
2) Construir uma força contrária, e enfrentar;
3) Construir uma força contrária, e transformar;
4) Construir uma força contrária que já expresse no presente um projeto contrário de futuro, em que o ser humano seja o centro e não o lucro; onde a fundação do diálogo, como instrumento para superar problemas, seja finalmente celebrada como fato, não mais como farsa."
2) Nesta ordem, em estabilidade, tem a força quem tem o capital;
3) Nesta ordem, a razão está a serviço do lucro;
4) Assim, nesta ordem, ‘diálogo’ não passa de um recurso linguístico, para fazer valer o interesse de um lado, o lado da força, o lado do capital, para disfarçar a verdade da inexistência do diálogo (‘Ou faz isso, que estamos pedindo educadamente, ou lhes retiramos à força.’).
O que resta a fazer, então?:
1) Construir uma força contrária, e resistir;
2) Construir uma força contrária, e enfrentar;
3) Construir uma força contrária, e transformar;
4) Construir uma força contrária que já expresse no presente um projeto contrário de futuro, em que o ser humano seja o centro e não o lucro; onde a fundação do diálogo, como instrumento para superar problemas, seja finalmente celebrada como fato, não mais como farsa."
(Thales Sá Leitão. Texto reproduzido no
Face por João do Cumbe, líder comunitário de Aracati)
OS INCANSÁVEIS!
Após 83 dias de luta (que continua), o pessoal que ocupava o Cocó fará plenária amanhã (domingo), às 16 horas, no anfiteatro do Cocó. É o que ele chama de plenária de "reorganização".
AS VOZES RENEGADAS!
"Existem dados
falsos nesta discussão do complexo de Viadutos do Cocó. O primeiro deles é
quanto ao projeto que ninguém viu. Não se faz um obra urbana deste porte 'projetada com machado' e sem tecnologia. O segundo é o valor do
investimento divulgado como de
17 milhões de reais quando na realidade vai ultrapassar o quádruplo ou
quíntuplo deste valor. As tais contratações por RDC (Regime Diferenciado de
Contratação) 'permitem' esta imoralidade. Contrata-se sem projeto
executivo e com um preço estimativo que pode mais a frente ser alterado quando
se fizer o projeto ao gosto do contratante e da empreiteira. Podem anotar: se
esta obra não vai ultrapassar os 70 milhões de reais com seu novo
orçamento. O preço do quilômetro de obra d'arte no Brasil se aproxima de 150
milhões de reais (com exceção de São Paulo, onde custo está além de 200
milhões). Como é que a Prefeitura de Fortaleza vai conseguir praticar um
outro preço?"
(José Sales, urbanista, consultor e respeitado professor da UFC)
DO BLOGUE: Este cidadão, como também o internacionalmente laureado, Jeovah Meireles, também da UFC, quer debater a obra. Mas a arrogância e a truculência da oligarquia modernosa que infelicita o Estado e o município de Fortaleza, não permitem uma conversa pública e aberta com eles!
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