quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

QUANDO A SUPERFICIALIDADE É RASA

  Hoje vi, de novo, a matéria que mostra moradores do interior do Piauí que se alimentam de um roedor chamado rabudo. Quando crianças e puxava enxada, uma vez ou outra, com trabalhadores rurais, já ouvia deles relatos e mais relatos sobre sua predileção pela carne do animal, comparado ao preá. Seria bom que ninguém precisasse partir para o expediente extremo de matar tão frágeis animais para matar a fome. Mais o que causa espanto na matéria é a falta de profundidade, num tema tão bobo e de tão fáceis descobertas. Chega a ser infantil! 

DIGA LÁ!

  Que cantor desses modernosos, que agridem os microfones e apertam-se em palcos por aí, como se tivessem fazendo coisa diferente, faria a Rede Globo abrir seu telefone 0800 para encontrá-lo, caso sumisse? Diga-me aí, mesmo "a palo seco!"

A QUE PONTO CHEGAMOS!

  Cena comum na porta das delegacias: três, quatro jovens são presos, apreendidos ou coisa que o valha e quando são entrevistados pelas TVs, caem na gargalhada. E não é só os holofotes que os fazem partir para o temível teatro. Dona impunidade também tem muito a ver com isso! Um dia desses um dos jovens escarniou, ao vivo: - Tô indo pra engorda!

ATANDO OS CORDÕES UMBILICAIS!

  Está no Jornal do Commércio Online:

  Eduardo Campos anuncia novos secretários. PSDB, que agora é governo, indica dois nomes.
  A posse ocorre nesta sexta-feira (3), às 10h. Tucanos ficaram com a Secretaria de Qualificação e a presidência do Detran. (...)."

OUTROS ÂNGULOS!

  O reveión de Fortaleza, pela ótica do Prof. da UFC Luiz Felipe Sahd. Ele flagrou até a "privatização" do espaço. Veja!

  https://www.facebook.com/photo.php?fbid=509239119189383&set=pcb.509242419189053&type=1&theater

PNE: FRUSTRAÇÃO!

  "O ano de 2014 começa com modestas esperanças no setor da educação. O PNE (Plano Nacional de Educação) entra em seu quarto ano de tramitação - ele foi enviado ao Congresso em 15 de dezembro de 2010.
  O ponto central da discórdia está em como o investimento será realizado. O texto que saiu do Senado rumo à Câmara dos Deputados propõe que o investimento público seja em educação, retirando a restrição de que seja para o ensino público. Isso significa que o governo pode ceder incentivos ou usar os 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no setor privado - posição defendida pelo governo. As entidades da sociedade civil querem que o dinheiro seja colocado integralmente na educação pública.
  'Não adianta fazer um PNE café com leite (como é no texto do Senado). Só vai expandir matrícula e não dar padrão de qualidade', afirmou Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direitos à Educação e colunista do UOL Educação. Segundo ele, a tendência na Câmara é retomar o texto aprovado pela Casa. No entanto, ele aponta que a maioria dos deputados é governista e não se anima muito. 'Acho que temos 15% de chance de ter um PNE pra valer', diz Cara.
  A diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz complementa: 'Este ano [2013] acaba melancólico, com a votação, no Senado, do PNE. Ficamos frustrados!". (...).'"
 (Matéria do Uol, com grifos nossos)

ESTAMOS PRECISANDO!

AOS AMANTES DA HISTÓRIA

Clique e assine História Viva  

  A História para além dos muros da academia. Boa dica de leitura, via Isabel Lustosa e Airton de Farias:

  http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/para_alem_dos_muros_da_academia.html

VELHAS MANIAS!

  Não vivo na fila dos que detratam os brasileiros. Acho que todo povo tem suas qualidades e seus senões. Mas me dá uma certa tristeza quando entro num grande supermercado e vejo dezenas de produtos com embalagens rasgadas ou degustados na marra. Se quero provar um, pago por isso! Acho que falta educação a certas pessoas. Principalmente, a doméstica!

A MASSIFICAÇÃO DA... RUINDADE!



Do Face Caipira Puro

POBRE COM MEDO DE POBRE!

  Enquanto um grande shopping inaugurado na Parangaba contabiliza prejuízo zero por conta das inserções da pobreza de suas cercanias em seus luxuosos espaços, a futrica do Facebook se refere a ele como "Shopping Pirangaba", numa alusão à palavra "pirangueiro", que é como as TVs do mundo-cão referem-se aos pobres, negros e favelados em suas matérias nada edificantes... O oprimido tem medo do oprimido e copia esteriótipos dos outros contra seus iguais e contra si. Prefere cortar jacas... pro opressor!

SE OS ARGUMENTOS INEXISTEM... MORTE AOS CRÍTICOS!

 Em artigo no O Povo, intitulado O Guia das Falácias, Fábio Campos diz:


  "(...) Na política, é importante que os eleitores saibam identificar os falaciosos. Eles borbulham por aí.
 O pior dos mundos para um governo ocorre quando seus cortesãos não estão preparados para o debate e apenas se entregam ao 'agumentum ad hominem'. O motivo? Simples: como só o crítico foi atacado, a crítica elaborada permanece intacta e, no fim das contas, preponderante. Pobres dos governos cujos únicos defensores estão a soldo. Reles são os regimes desprovidos de massa crítica voluntária. Miseráveis são as estruturas políticas apinhadas de cabos eleitorais de baixa classificação, sofregamente agarrados às tetas generosas da coletividade. Um lugar inferior na História é o que restará. (...)."

MORTES E INSENSIBILIDADE

  Nas cidades do Ceará, e até na periferia de Fortaleza, motoqueiros usam veículos sem o porte da CNH, sem capacete e até sem retrovisores; põem a família inteira em cima de uma moto e rumam pra banhos e localidades, andam pelas ruas, exibem o sinal de riqueza e prosperidade. Arriscam suas vidas e a dos outros. No caso das motos, no interior, há ainda a débil comparação destas com o cavalo. Deputados estaduais romantizam essa relação do homem com o motor. Isso deve dar bons votinhos. Mas, quando alguém morre e o sangue explode, nenhum deles vai à família, consolá-la! O "deixe a montaria do Seu Zé!" toma outro rumo. O vitimado, que morre logo ou lota o IJF e os hospitais regionais, deixa órfãos, dor e saudade. E as autoridades? 
  Está mais do que na hora de a sociedade reagir! Uma campanha nas câmaras municipais, rádios, redes sociais, sindicatos, comércios e igrejas seria de bom alvitre. Que tal?

A CIDADE NÃO PARA

Vamos lá, travez!