segunda-feira, 23 de maio de 2011

ACOMPANHE A SEQUÊNCIA... - 03
 "HUMOR" SUDESTINO

 Recuso-me a aplaudir esse "humor", que humilha grupos minoritários (mulheres, negros, LGBT, indígenas, pobres, migrantes nordestinos, etc. Os "engraçadinhos" priorizam o insulto, o preconceito, a humilhação.
 
ACOMPANHE A SEQUÊNCIA DE IMAGENS - 02
  ANTIGOS ARQUIVOS

  Eu tentei salvar os antigos arquivos e deixar o Blogue por uns tempos no ar, com aquela postagens final, indicativa da migração para o novo endereço. Infelizmente, como já expliquei, não consegui fazer isso. Daqui pra frente, espero que todas as colaborações de maior relevância para o colaborador, sejam salvas em pasta pessoal do mesmo. Espero ser compreendido...
 UMA EXPLICAÇÃO (republicação)

 O Blogue Coreausiará, versão Bol, não existe mais! Uma postagem nossa de janeiro deste ano, acabou criando problemas de ordem pessoal para uma querida colega de profissão e de trabalho, uma vez que ela aparecia nas fotos. Não citarei o nome da pessoa, por razões óbvias! Quero pedir mil desculpas aos leitores e colaboradores de todos esses anos. Quem colabora no momento ou já colaborou, receba de mim os sinceros agradecimentos. Eu poderia ter tentando contornar o problema, excluindo a postagem citada, no entanto, devido a gravidade do problema e a minha inabilidade com as coisas da internet, optei por excluir o Blogue na casa da pessoa e na presença dela, para que ele não lhe trouxesse mais transtornos.  Para finalizar, que fique claro: a pessoa de quem falo é nossa colega e nossa amizade não sofreu nenhum arranhão e tudo fizemos em nome da manutenção de nossa (creio) sólida amizade. A ela e a TODOS, peço desculpas mais uma vez!
  FRANGOS TRISTES E CAPIONGOS

  Nas proximidades do nosso cafofo tem uns três abatedouros de frango de coreauenses. Quando os caminhões de entrega chegam, fico a observar o comportamento dos animais, que caminham rumo ao abate. Os frangos estão sempre tristes e de bico no piso do caminhão. Se comem ração modernosa e cheia de substâncias que lhes fazem crescer às carreiras, porque vivem daquela forma, sem nenhuma alegria ou reação? E a carne de animais tão estressados não fará nenhum mal?
 Um pequeno susto atrasado


 "Por volta das 20:00 h desta segunda, dia 23.05.2011, a população foi surpreendida por um fenômeno natural de proporções um tanto acima da média, nos últimos tempos. Um raio cortou os céus na direção do norte geográfico, seguido de alguns segundos por uma grande explosão. Fenômeno espetacular, mas que deixou muita gente a tremer... Devem ter imaginado que, com dois dias de atraso, a profecia apocalíptica estava se confirmando.

 Tenho dito... E sempre!!!"


 (Manuel de Jesus) 
 LUSITANDO

 "O poeta é um fingidor/ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente."

  (Fernando Pessoa)
  Nordeste 21

Recebi do poeta Barros Alves a Revista Nordeste 21, da qual ele é Editor de Cultura. Uma publicação regional de muito bom gosto e com matérias de toda ordem. A edição de número 02 traz uma ampla matéria sobre Josué da Castro, autor de "A Geografia da Fome".
  FATALIDADE? TÁ BOM, DOUTOR?

  Em Fortaleza os bandidos invadiram uma delegacia modelo, soltaram os amigos e deixaram dois policiais baleados. O delegado em estado grave. Três policiais cuidavam de mais de 40 presos (dentre eles, muitos perigosos!). Em entrevista, o secretário de Segurança Pública disse que tudo não passou de uma "fatalidade". Muito bem, doutor! Vamos combinar o seguinte: tudo foi fatalidade, o Pelé foi um perna-de-pau e sou a reencarnação de Rui Barbosa...






 GALBA APOSTA NO BRIZOLISMO

 "Membro do diretório estadul do PDT e engajado à ala história do partido, o cirurgião dentista e professor Galba Gomes defendeu, nesta segunda-feira, que a legenda não perca tempo e defina-se pelo nome do deputado estadual Heitor Férrer como candidato a prefeito de Fortaleza em 2012.
'O PDT tem uma história e acho que o nome da vez é Heitor Férrer', afirma Galba Gomes, acentuando respeitar outros nomes lembrados pelo presidente regional da legenda, deputado federal André Figueiredo, para postulantes como os deputados estaduais Ferreira Aragão e Patrícia Saboya e o dele, André, para o embate. Para Galba, no entanto, Heitor teria  maior identificação com os postulados brizolistas. (...)"

 (Eliomar)
 MOMENTO HISTÓRICO!

 Nossa entrevista à Rádio CBN de São Paulo. Ouça!


http://cbn.globoradio.globo.com/programas/show-da-noticia/2011/01/02/PROJETO-PROMOVE-EVENTOS-E-ATIVIDADES-PARA-ESTIMULAR-A-LEITURA-EM-FORTALEZA.htm
 PRA ONDE CAMINHAMOS?

 Julgamos e condenamos que é apenas acusado e julgamos e condenamos um livro sem lê-lo! Onde fica o direito de defesa? Por que mordemos a isca do denuncismo barato e da superficialidade midiática?
 NOTA OFICIAL DA ABRALIN — ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINGUÍSTICA
 http://www.didaticom.com/2011/05/nota-oficial-da-abralin-associacao.html?spref=tw

 Associação Brasileira de Linguística – Diretoria biênio 2009-2011
 Língua e Ignorância – O Brasil tem acompanhado a polêmica a respeito do livro Por uma vida melhor, distribuído pelo PNLD do MEC. Diante de posicionamentos virulentos e alguns até histéricos, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINGUÍSTICA, ABRALIN, vem a público manifestar-se a respeito. O fato que chamou a atenção foi que os críticos não tiveram sequer o cuidado de analisar o livro mais atentamente. Pautaram-se sempre nas cinco ou seis linhas citadas. O livro acata orientações dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) já em andamento há mais de uma década. Outros livros didáticos também englobam a discussão da variação linguística para ressaltar o papel e a importância da norma culta no mundo letrado.
 Portanto, nunca houve a defesa de que a norma culta não deva ser ensinada. Ao contrário, entende-se que esse é o papel da escola, garantir o domínio da norma para o acesso efetivo aos bens culturais e para o pleno exercício da cidadania. Esta é a única razão que justifica a existência da disciplina de Língua Portuguesa para falantes nativos de português.
 A linguística surgiu como ciência há mais de um século. Como qualquer outra ciência, não trabalha com a dicotomia certo/errado. Esse é o posicionamento científico, que permitiu aos linguistas elaborar outras constatações que constituem hoje material essencial para a descrição e explicação de qualquer língua humana.
 Uma constatação é o fato de que as línguas mudam no tempo, independentemente do nível de letramento de seus falantes, do avanço econômico e tecnológico ou do poder mais ou menos repressivo das Instituições. Formas linguísticas podem surgir, desaparecer, perder ou ganhar prestígio. Isso sempre foi assim. Muitos dos usos hoje tão cultuados pelos puristas originaram-se do modo de falar de uma forma alegadamente inferior do latim.
Outra constatação é o fato de que as línguas variam num mesmo tempo: qualquer língua apresenta variedades deflagradas por fatores, como diferenças geográficas, sociais, etárias, dentre outras. Por manter um posicionamento científico, a linguística não faz juízos de valor acerca dessas variedades, simplesmente as descreve. No entanto, os lingüistas constatam que essas variedades podem ter maior ou menor prestígio, que está sempre relacionado ao prestígio que têm seus falantes no meio social. Por esse motivo, o desconhecimento da norma de prestígio pode limitar a ascensão social e isso fundamenta o posicionamento da linguística sobre o ensino da língua.
Não há caos linguístico, nenhuma língua já foi ou pode ser corrompida ou assassinada, ou fica ameaçada quando faz empréstimos. Independentemente da variedade que usa, o falante fala segundo regras gramaticais estritas. Os falantes do português brasileiro fazem o plural de “o livro” de duas maneiras: uma formal: os livros; outra informal: os livro. Mas certamente não se ouve “o livros”. Assim também, não se pronuncia mais o “r” final de verbos no infinitivo, mas não se deixa de pronunciar (não de forma generalizada, pelo menos) o “r” final de substantivos. Qualquer falante, culto ou não, pode dizer (e diz) “comprá” para “comprar”, mas apenas algumas variedades diriam “dô” para “dor”. Estas últimas são estigmatizadas socialmente, porque remetem a falantes de baixa extração social. Falamos obedecendo a regras. E a escola precisa ensinar que, apesar de falarmos “comprá” precisamos escrever “comprar”. Assim, o trabalho da linguística tem repercussão no ensino.
 Por outro lado, entendemos que o ensino de língua materna não tem sido bem sucedido, mas isso não se deve às questões apontadas. Esse tópico demandaria discussão mais profunda, que não cabe aqui.
 Por fim, é importante esclarecer que o uso de formas linguísticas de menor prestígio não é indício de ignorância ou de outro atributo que queiramos impingir aos que falam desse ou daquele modo. A ignorância não está ligada às formas de falar ou ao nível de letramento. Aliás, pudemos comprovar isso por meio desse debate que se instaurou em relação ao ensino de língua e à variedade linguística.
 BARROS ALVES NO CONFRARIA

 Hoje teve palestra do poeta Barros Alves no Confraria de Leitura. O Barros aproveitou e deixou livros e a bela revista Nordeste 21. Valeu, Francisco Barros Alves, filho do Cedro.
 UMA PERGUNTA INQUIETANTE

 Quem será a Amanda Gurgel da escola particular? A escravização de Professores ali é grande!

A CIDADE NÃO PARA

Vamos lá, travez!