sábado, 18 de janeiro de 2014

O VAI E VOLTA DAS ELEIÇÕES

  "É uma velha roleta sem opções. Esperam apenas que o povo esqueça a dor da última chicotada, porque só muda o carrasco,... Mas o autor da sentença é sempre o mesmo!"

 (Antônio Queiroz de França)

FOI-SE O TEMPO!

  As praças do Ferreira e José de Alencar eram os points deles. Políticos de esquerda. Lá eles instalavam seus sistemas de som, para prestar conta do que andavam fazendo. "Nosso mandato está aqui!", diziam, gostosamente. No passado era assim. No passado... Hoje... sumiram. Parece que entraram de chão a dentro! Ou, como diz a juventude: vazaram!

DA SÉRIE "PRONTO, FALEI!"

  Sempre achei que Coreaú não precisava de uma rodoviária (demanda pequena, tal e coisa). Mas já que ela foi construída, custa muito respeitá-la?!

VELHARIA

  Sérgio Novais brigou muito contra Tasso. Brigou, verbo no passado. Hoje,... CIC! Solucei!

PARA ALÉM DAS CAMISETAS!

 Isso vai virar camiseta do pessoal do Ocupe o Cocó, que continua na luta!

CHICO CANTA SUA ALDEIA!

  MARANGUAPE

  Chico Anysio 

  "Os pendões verdes da cana balançavam só pra mim. E eu ia pelo caminho feito de tantas pisadas, com medo de uma cigana que ali disse que o meu fim era triste. Era eu sozinho sem amor, sem camaradas. No fim do canavial nascia a praça da igreja onde aos domingos se ouvia os sermões contra os horrores. A voz do bem contra o mal, pedindo a Deus que proteja com sua sabedoria a nós, pobres pecadores. Mais adiante e para o lado surgia a enorme praça onde os homens caminhavam no inverso das donzelas, o que era achado um pecado por uns; pra outros uma graça e namorados se formavam para alegria de eles e elas. Um cinema se acabando, na esquina o Bar Sinfrônio, uma lojinha, uma padaria e nada que eu lembre mais. Sessenta anos passando não mudou o patrimônio e Maranguape é hoje em dia o que era a um tempo atrás. Mas eu quero minha cidade. Assim como foi e está: o que o povo deseja é que tudo funcione. Senhor prefeito, a verdade é esta e não mudará: Tudo certo, é o que se almeja. E progresso, nem mencione. Maranguape é uma saudade. Que queremos manter viva. E vivendo dentro dela. Morando na sua alma. Eu nasci nesta cidade. Que é só de nós, é exclusiva. É quando olhamos pra ela que nossa vida se acalma. Maranguape é uma saudade. Que se pode visitar. E é isto, a felicidade. Que eu desejo conservar."

O ARTISTA MAIOR



 O menino Francisco, que depois viraria Chico Anysio, grande humorista e também poeta!
Foto: Face do Prof. Ednaldo Vieira

O DESCALABRO

  A revista Época narra a barbárie ocorrida também nos presídios do R. G. do Norte. Há casos escabrosos até de canibalismo! No Maranhão, no Rio Grande, no Ceará,... Até quando?!

CONVIVÊNCIA

  Nem tudo está perdido. Veja essa imagem do jornal Correio da Bahia, reproduzida pelo historiador Airton de Farias. Aceitação, respeito,... é disso que a gente está precisando!

NO CABRESTO OFICIAL

  Fui ao IPM para um exame habitual. A moça falou-me que a cota da previdência municipal havia se acabado... "No início do mês que vem o senhor tenta de novo!". Hoje leio na internet que o instituto cancelou os atendimentos realizados pelo otorrino. Nada que uma distribuição de fardas pelo doutor da Educação não faça minha categoria esquecer tudo, tudo,... 

IRONIA!

 Veja a matéria e o nome da repórter da Carta Capital:
  
 TRECHO: "(Ele) publicou os anúncios porque foi reprovado no processo seletivo para o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, na Tijuca, zona norte do Rio."

 http://www.cartacapital.com.br/sociedade/adolescente-que-anunciou-venda-de-negros-na-internet-depoe-na-policia-8371.html

INCRÍVEL!

   O sujeito preso pela polícia, após "vender" negros pela internet a R$ 1,00, diz que fê-lo por ser contra as cotas raciais. Coitado. Desconhece a história do próprio País onde nasceu. Tem ódio do povo, de sua origem e, quem sabe, inconscientemente, de si mesmo!

COISAS DO RÁDIO

  Aurélio Menezes, repórter do Rádio Verdes Mares e do Nordeste Rural (Canal 10), é também professor e amante da poesia. 

POESIA CEARENSE

A arte de Audifax Rios

Uns pássaros perfuram, pintalgados,
a sisudez de uma escultura olmeca
ou por ossuda mão são levantados
poeirentos cadáveres da seca.

Sua arte tudo toca, ceca e meca,
dando voz, hora e vez aos deserdados,
na agudeza do lápis que disseca
num prisma exato os sóis apunhalados.

Não são pincéis nem tintas, mas gnomos,
que imprimem a fogo e alma cada risco,
das cítricas visões expondo os gomos.

Cada gravura é vida, não se doma,
cada um dos traços um piau arisco.
E o retinto nanquim por axioma.


(Virgílio Maia, no DN e no Jornal da Poesia)

NOS EUA

Mataram mais um homem, que dizia: "Eu não consigo respirar!" Mais um, mais um... Na "maior democracia do Mundo". De araq...