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26 de mai. de 2012
PRA QUE SERVE O COLUNISMO SOCIAL!?
Uma colunista da terrinha anda bastante empenhada em arrumar uma namorada pra Ciro Gomes. Não fui solteiro à época de Ciro, mas nunca teria vontade de ter ido a uma festa de padroeira com o doutor em close. É que com aquela verborragia solta e que agrada meio mundo de gente, tenho a impressão de que ficaria só com o leiloeiro. Ou o ouvindo... (Todos são gasguitas!?). Mas voltando ao assunto primeiro, creio que Ciro não ande necessitando desses empurrões, não! O homem deve estar escolhendo mulheres... Quem sabe outra global do tipo assasa-quarteirão. O colunismo social, é o que parece, caducou! Deveria se preocupar em edificar algo. Ciro deve estar lépido e fagueiro. Mesmo sem a nulidade do meu votinho chinfrim...
AS PALAVRAS...
As palavras tem peso, força e charme; gosto de muitas delas e da fortaleza que elas representam. Esperança... Freireana, rica,... Algumas andam em desuso. Lealdade. Ih! Tá difícil! Outras sofrem o desgaste do tempo, das inconveniências e da ação dos abutres: ética. Há quem não suporte mais nem ouvi-la! Que culpa tem ela? Carnudos... pra lábios, cai bem! Menina, de qualquer jeito vai (lembra faceirice, beleza, danação, arrocho, cheiro bom,... Eu leio Jorge Amado, depois fico desse jeito! Ah, Gabriela... Ops!)... Cafajeste? Nem nas novelas! Sumiu! Feliz. Como Rachel, prefiro "alegre". Nada contra a felicidade: palavra graúda! Amor. Anda meio chutada, mas tudo bem! Mãe. Dá medo. De perdê-la. Mas traz e volta a esperança. Paz. Miúda e necessária... As palavras... Vão longe. Como os sonhos! Saúde, meu bom!
LI NO COREAUSIARÁ
"'BAIRRISMO BESTA!
Não
suporto mais essa conversa mole de que o prefeito da cidade
tem que ser da terra e blá, blá, blá,... Ora, o que tem de
canalha da cidade, limpando os cofres e arrebentando o
município... O que se deveria exigir era competência! Quando
será que vamos aplaudir o mérito das pessoas, em vez de
enfeitar o burro de cigano de certas nulidades!?'
'Pois
bem: O que se deveria
exigir era competência!
Pois bem 2: Mais que isso,
amigo escriba...
Pois bem 3: Mais que isso...
Pois bem 4: Acrescente-se à
lista de qualidades pagas a um gestor público, seja ele, da
escala federal, estadual, municipal ou até mesmo da associação
do fofoqueiros de esquina, ética, honestidade, compromisso
com a coletividade e escrúpulo. Sem isso, ninguém, eu disse
ninguém servirá com lisura à causa pública.'"
(MANUEL DE JESUS)
MUNDO SEM FIO!
Já foi dito aqui que quem puxa o carro de uma escola é a gestão. Se ela é trôpega, pusilânime e incompetente, dá com os burros n'água! E quando falta comunicação, aí é o fim! Um membro da gestão ter uma informação e não a repassar para o outro, com toda a parafernália do mundo hodierno... É comum se ouvir coisa do tipo: "É com a fulana. Eu não estou sabendo de nada!"
É de dar má di(gestão)!
É de dar má di(gestão)!
LI NO BLOGUE COREAUSIARÁ
"'FÓRUM COREAÚ
'Pois bem: Vou tentar responder, guiado pelos meus 'parcos' conhecimento da região. E olhem que são 'parquíssimos'; fui parido lá, bem no miolo desta região.' 'Qual é o potencial da população ribeirinha dos rios Coreaú e Juazeiro?'
'Potencialidades seja do povo são inúmeras mas, infelizmente, este mesmo povo em sua grande maioria ainda não se mexeu, estagnou-se no comodismo do assistencialismo federal e de dois em dois anos, na troca de consciência pelo sufrágio dos seus algozes...'
'Quais suas potencialidades?'
'Potencialidades da terra são inúmeras, desde fertilidade passando pela água, que corre solta por sobre o terreno dentre tantas outras inumeráveis aqui...'
'O que fazem (e como fazem) os rurícolas do pé da Penaduba, do Mota e da Jurema?'
'Salvo raras excessões dos que ainda labutam na terra nos moldes dos indígenas, quando Cabral por aqui aportou, o restante mesmo assiste televisão. Gugu, Faustão e Casos de 'Famia'".
'Caxingó mas é... Não a conheço de perto, mas converso vez por outra com membros que dela participam... Para quem tem visão de futuro e de empreendedor é um excelente negócio...'
'Agradou em cheio aos moradores ou perturbou suas vidas, com as mudanças que trouxe consigo?'
'Nem cheira, nem tem gosto... Salvo os envolvidos, os demais: 'Tô nem aí... tô nem aí...'
'E o desperdício d'água do açude Angicos?'
'O sol agradece... Bebe de seu vapor diariamente...'
'Por que a água não é melhor aproveitada?'
'Porque quem poderia promover esse melhor aproveitamento não tem mais dependentes de seus favores. Seria a redenção de toda a extensão territorial e populacional...'
'E o peixamento do rio?'
'Morreu quase que totalmente envenenado pelos agrotóxicos utilizados...'
'Ocorre?'
'De jeito nenhum... Pra morrer novamente?'
'A quem beneficia?'
'A ninguem...'
'E a qualidade da água?'
'Que façam um exame na mesma, mas lhos adianto que nem seja preciso. A resposta: 'Morreu quase que totalmente envenenado pelos agrotóxicos utilizados...' Já diz sobre sua qualidade...
'E os distritos, o que há neles além da politicagem velha surrada?'
'Só a 'velha e surrada politicagem', que é feita através de muitos que se dizem progressistas, mas são cópias surradas de quem tanto criticam...'
'Estão plenamente satisfeitos com a gestão política do município?'
'Respondo esta indagação com outra: Quem?'
'Tem algum pré-candidato a prefeito pensando nisso!?'
'Sobre isso não posso me manifestar. Vai que me acusam de fazer antipropaganda eleitoral, fora do prazo.'"
(Manuel de Jesus, cuja fala está na escrita mais escura)
METODOLOGIA
Um Professor que tive na UECE avaliava seus alunos da seguinte forma: as provas (dissertativas) eram lidas à exaustão. Se preciso fosse, ele as lia duas, três vezes. As informações negativas eram marcadas com um traço num lado da folha, as positivas do outro. Ao aluno que obtinha mais pontos era dado um dez. As notas dos outros partiam daí. Mais informações relevantes, melhores notas. Cada informação sem valia, um ponto negativo. Havia casos em que o aluno tirava menos de 0.
Fiz duas disciplinas (cadeiras) com o homem e não tenho do que reclamar. O "monstro" leu todos os clássicos e sabia demais! Cheguei a ir assistir a uma aula dele depois do final do curso. Dava aula e cobrava. Tinha méritos...Hoje vejo a escola passando aluno analfabeto, dando nota zero a aluno que não estuda na escola, faltou aula ou que evadiu... é o mérito sendo golpeado! Tempos bicudos!
BAIRRISMO BESTA!
Não suporto mais essa conversa mole de que o prefeito da cidade tem que ser da terra e blá, blá, blá,... Ora, o que tem de canalha da cidade, limpando os cofres e arrebentando o município... O que se deveria exigir era competência! Quando será que vamos aplaudir o mérito das pessoas, em vez de enfeitar o burro de cigano de certas nulidades!?
A Política e Sua Perversão
"A política, que é a latitude máxima da ação humana, em
busca de um fim social, e de uma práxis civil e emancipadora, corre em
todas as sociedades qual rastilho de pólvora. Não há como deter a sua
força, a sua energia dadivosa, o seu poder absoluto de envolvimento e de
transformação.
Não podemos pensar em qualquer forma de sociedade sem que nela não esteja presente o exercício da política. A política é o que é, existe porque tem que existir. É a espinha dorsal e a coluna vertebral do Estado, do município, do poder político de uma forma geral.
Claro que a política não se submete aos limites da ética, porque a conquista do poder e a sua manutenção constituem, com certeza, um campo de guerra e não tem como ser diferente. Mas é claro que ela pode ser limitada pelas regras do Direito e pelas aspirações de Segurança que rondam o habitat da vida social.
Em face das conquistas da técnica e da clarificação das consciências, penso que, nos dias de hoje, a política poderia ser um pouco diferente. Deveria estar prioritariamente voltada para o homem, para as suas necessidades e para a superação das misérias sociais, que desafiam a paz e a busca dos Direitos Humanos.
A política, infelizmente, virou uma grande equação capitalista: transformou-se em patrimônio material de uns e em forma de extorsão com que outros se mantêm no poder, roubando os cofres da Administração, assaltando a partilha do orçamento, transformando tudo em uma mesa de jogo da corrupção e do desvio de recursos.
Após os avanços da globalização econômica, especialmente a partir da década de 1990, o capitalismo e os seus valores de ordem financeira foram assaltando, gradativamente, a máquina do Estado.
O mercado substituiu a política e os intelectuais foram expulsos do espaço público, porque a equação capitalista não precisa de ideias, mas de pessoas dóceis à sua sedução material.
O capitalismo, como sabemos, abomina qualquer discussão de ideias que não seja em proveito da sua utilidade, e que não seja a favor dos monopólios de todos os setores da vida; e a ideologia de ordem econômica e monetária passou a ser, ao que parece, a religião oficial do planeta.
A cultura, a arte e a educação, que são bases primordiais do humanismo, vêm sendo ultrapassadas, de último, pelos valores da tecnologia; a preparação técnica das pessoas assumiu o lugar da sua formação, do seu aprendizado sistemático e da sua capacidade de interação com os seus semelhantes; e a defesa da Ética e dos Direitos Humanos igualmente vem perdendo o seu lugar nessa nova forma de sociedade, calculadamente fria e esquisita.
Grande parte das pessoas, hoje, sucumbiu à sedução do consumo, e trocou sua alma pela exibição do seu ego. Muitos não estão nos espaços midiáticos da web porque fizeram alguma coisa de proveito no mundo, mas porque desejam promover as suas fantasias.
Assusta observar, por outro lado, que o homem perdeu a sua condição de reagir, de se indignar, de denunciar os desmandos da classe política, e de ocupar as ruas e as praças para reivindicar os seus direitos.
Os que se julgam acima do bem e da verdade, decretaram a morte dos princípios, como se fosse possível convencer os semelhantes com o barulho de suas teses enfadonhas.
A completa conivência de muitos chefes de Estado, e assim também do último governo do Brasil, para com a mentira e a falsificação da verdade, e para com aqueles que já estão cansados de mandar, tais os exemplos de Fernando Color, Renan Calheiros e José Sarney, são situações que estão, por outro lado, a desafiar a paciência das pessoas.
No caso específico do Brasil, a busca da justiça social e o resgate da política enquanto vocação parece que não são, decididamente, valores que agradam aos integrantes da classe dirigente.
E o povo, sempre alimentado de muitas ilusões, se acostumou demais com a mentira e com as esmolas que lhe são destinadas pelas autoridades que estão de plantão, e não desconfia sequer das intenções dos que estão no centro do poder. (...)
(Continua)
Não podemos pensar em qualquer forma de sociedade sem que nela não esteja presente o exercício da política. A política é o que é, existe porque tem que existir. É a espinha dorsal e a coluna vertebral do Estado, do município, do poder político de uma forma geral.
Claro que a política não se submete aos limites da ética, porque a conquista do poder e a sua manutenção constituem, com certeza, um campo de guerra e não tem como ser diferente. Mas é claro que ela pode ser limitada pelas regras do Direito e pelas aspirações de Segurança que rondam o habitat da vida social.
Em face das conquistas da técnica e da clarificação das consciências, penso que, nos dias de hoje, a política poderia ser um pouco diferente. Deveria estar prioritariamente voltada para o homem, para as suas necessidades e para a superação das misérias sociais, que desafiam a paz e a busca dos Direitos Humanos.
A política, infelizmente, virou uma grande equação capitalista: transformou-se em patrimônio material de uns e em forma de extorsão com que outros se mantêm no poder, roubando os cofres da Administração, assaltando a partilha do orçamento, transformando tudo em uma mesa de jogo da corrupção e do desvio de recursos.
Após os avanços da globalização econômica, especialmente a partir da década de 1990, o capitalismo e os seus valores de ordem financeira foram assaltando, gradativamente, a máquina do Estado.
O mercado substituiu a política e os intelectuais foram expulsos do espaço público, porque a equação capitalista não precisa de ideias, mas de pessoas dóceis à sua sedução material.
O capitalismo, como sabemos, abomina qualquer discussão de ideias que não seja em proveito da sua utilidade, e que não seja a favor dos monopólios de todos os setores da vida; e a ideologia de ordem econômica e monetária passou a ser, ao que parece, a religião oficial do planeta.
A cultura, a arte e a educação, que são bases primordiais do humanismo, vêm sendo ultrapassadas, de último, pelos valores da tecnologia; a preparação técnica das pessoas assumiu o lugar da sua formação, do seu aprendizado sistemático e da sua capacidade de interação com os seus semelhantes; e a defesa da Ética e dos Direitos Humanos igualmente vem perdendo o seu lugar nessa nova forma de sociedade, calculadamente fria e esquisita.
Grande parte das pessoas, hoje, sucumbiu à sedução do consumo, e trocou sua alma pela exibição do seu ego. Muitos não estão nos espaços midiáticos da web porque fizeram alguma coisa de proveito no mundo, mas porque desejam promover as suas fantasias.
Assusta observar, por outro lado, que o homem perdeu a sua condição de reagir, de se indignar, de denunciar os desmandos da classe política, e de ocupar as ruas e as praças para reivindicar os seus direitos.
Os que se julgam acima do bem e da verdade, decretaram a morte dos princípios, como se fosse possível convencer os semelhantes com o barulho de suas teses enfadonhas.
A completa conivência de muitos chefes de Estado, e assim também do último governo do Brasil, para com a mentira e a falsificação da verdade, e para com aqueles que já estão cansados de mandar, tais os exemplos de Fernando Color, Renan Calheiros e José Sarney, são situações que estão, por outro lado, a desafiar a paciência das pessoas.
No caso específico do Brasil, a busca da justiça social e o resgate da política enquanto vocação parece que não são, decididamente, valores que agradam aos integrantes da classe dirigente.
E o povo, sempre alimentado de muitas ilusões, se acostumou demais com a mentira e com as esmolas que lhe são destinadas pelas autoridades que estão de plantão, e não desconfia sequer das intenções dos que estão no centro do poder. (...)
(Continua)
PARTE II
(...)
Parece ser mesmo doloroso, para os homens de boa vontade, e para os que lutam pela ética e a dignidade, assistir a ascensão de pessoas despreparadas e gananciosas para a representação parlamentar, e para os postos de comando da máquina do Estado.
A política não constitui um fim, e o exercício da política, como sabemos, é uma vocação. Não é um patrimônio que se transmite por herança para os apaniguados do poder. A política é uma missão e exige de quem a ela se entrega um compromisso integral e efetivo para com as exigências da vida coletiva.
No Brasil, infelizmente, a maioria dos políticos ainda não despertou para a grave questão do ambiente e o povo ainda não se sente motivado para os desafios da educação ambiental, o que é lamentável, e a consequência de tudo será a transmissão, para as gerações futuras, dessa conduta irresponsável.
Essa perversão em que a hegemonia da política foi transformada, é a causa da violência social e da violência simbólica que nos cercam; é a causa da proliferação das drogas e das deformações que atacam as novas gerações, e entorpecem a mente dos que gravitam ao redor da máquina do poder.
Parece mesmo que existe uma desordem no cosmos, causada pela perversão em que se transformou a política, pois a sinfonia planetária, que há séculos encantava a audiência humana, hoje se encontra ameaçada. Empresários inescrupulosos e políticos de visão mesquinha têm feito da ganância e da especulação instrumentos de violação da paz e do equilíbrio da vida em sociedade.
O meio ambiente vem perdendo a sua qualidade. Agredido pela insensatez e a irresponsabilidade de muitos, agoniza qual um animal sangrado, e pede clemência para a tragédia da degradação ambiental e cosmológica.
Depois que o homem decretou a morte de Deus e do sagrado, parece mesmo que tudo se tornou possível, cumprindo-se assim a profecia do grande romancista russo Fiódor Dostoiévski.
A degradação ambiental, que hoje se espalha pelo mundo, tem recebido respostas muito convincentes da própria natureza, que aqui e ali vai se defendendo como pode, através de vulcões e terremotos, degelo das calotas polares, tsunamis marinhos e aquecimento de todas as regiões do planeta.
O ser humano, contudo, não recua e a sociedade de consumo vai achando normal a circunstância de conviver com o lixo e com as embalagens nunca recicláveis das mercadoras que consome, rejeitando o ciclo natural do ambiente à sua volta e substituindo-o pelo consumo de mercadorias e serviços provenientes da indústria do tóxico.
O homem que consome, de forma obsessiva, o ópio do mercado, e que sonha com o desejo do lucro, e que apoia, a seu turno, a poluição da natureza, parece mesmo que decidiu morrer abraçado com a sua imperfeição e com a sua teimosia de viés egoísta. Parece que decidiu sufocar a natureza, almejando assim o seu poder absoluto sobre o cosmos.
É possível que a voz dos ambientalistas, e daqueles que defendem a natureza, continue clamando no deserto, mas aceitar as coisas de forma diferente, e não reagir contra o agravamento da crise ambiental, me parece o jeito mesquinho de estar no mundo e de aceitar a sua total degradação.
Assim sendo, urge que as pessoas de boa vontade continuem resistindo ao avanço do mal e ao poder de degradação do universo, resultado da teimosia dos que não acreditam no amor e na compreensão, que maltratam a sensibilidade e tudo corrompem em nome dos bens materiais e dos interesses políticos inconfessos.
Para além de tudo, no entanto, está a esperança, a dignidade dos que sonham com a vida, que replantam a semente do bem e a partilha da Paz e da Justiça, porque os frutos perenes do amor, a defesa da ética e o denodo dos que lutam pelas formas de afirmação do bem e da verdade são as nossas crenças e os nossos valores de maior valia."
Dimas Macedo
Mestre em Direito e Professor da UFC
Fortaleza, inverno de 2012.
Parece ser mesmo doloroso, para os homens de boa vontade, e para os que lutam pela ética e a dignidade, assistir a ascensão de pessoas despreparadas e gananciosas para a representação parlamentar, e para os postos de comando da máquina do Estado.
A política não constitui um fim, e o exercício da política, como sabemos, é uma vocação. Não é um patrimônio que se transmite por herança para os apaniguados do poder. A política é uma missão e exige de quem a ela se entrega um compromisso integral e efetivo para com as exigências da vida coletiva.
No Brasil, infelizmente, a maioria dos políticos ainda não despertou para a grave questão do ambiente e o povo ainda não se sente motivado para os desafios da educação ambiental, o que é lamentável, e a consequência de tudo será a transmissão, para as gerações futuras, dessa conduta irresponsável.
Essa perversão em que a hegemonia da política foi transformada, é a causa da violência social e da violência simbólica que nos cercam; é a causa da proliferação das drogas e das deformações que atacam as novas gerações, e entorpecem a mente dos que gravitam ao redor da máquina do poder.
Parece mesmo que existe uma desordem no cosmos, causada pela perversão em que se transformou a política, pois a sinfonia planetária, que há séculos encantava a audiência humana, hoje se encontra ameaçada. Empresários inescrupulosos e políticos de visão mesquinha têm feito da ganância e da especulação instrumentos de violação da paz e do equilíbrio da vida em sociedade.
O meio ambiente vem perdendo a sua qualidade. Agredido pela insensatez e a irresponsabilidade de muitos, agoniza qual um animal sangrado, e pede clemência para a tragédia da degradação ambiental e cosmológica.
Depois que o homem decretou a morte de Deus e do sagrado, parece mesmo que tudo se tornou possível, cumprindo-se assim a profecia do grande romancista russo Fiódor Dostoiévski.
A degradação ambiental, que hoje se espalha pelo mundo, tem recebido respostas muito convincentes da própria natureza, que aqui e ali vai se defendendo como pode, através de vulcões e terremotos, degelo das calotas polares, tsunamis marinhos e aquecimento de todas as regiões do planeta.
O ser humano, contudo, não recua e a sociedade de consumo vai achando normal a circunstância de conviver com o lixo e com as embalagens nunca recicláveis das mercadoras que consome, rejeitando o ciclo natural do ambiente à sua volta e substituindo-o pelo consumo de mercadorias e serviços provenientes da indústria do tóxico.
O homem que consome, de forma obsessiva, o ópio do mercado, e que sonha com o desejo do lucro, e que apoia, a seu turno, a poluição da natureza, parece mesmo que decidiu morrer abraçado com a sua imperfeição e com a sua teimosia de viés egoísta. Parece que decidiu sufocar a natureza, almejando assim o seu poder absoluto sobre o cosmos.
É possível que a voz dos ambientalistas, e daqueles que defendem a natureza, continue clamando no deserto, mas aceitar as coisas de forma diferente, e não reagir contra o agravamento da crise ambiental, me parece o jeito mesquinho de estar no mundo e de aceitar a sua total degradação.
Assim sendo, urge que as pessoas de boa vontade continuem resistindo ao avanço do mal e ao poder de degradação do universo, resultado da teimosia dos que não acreditam no amor e na compreensão, que maltratam a sensibilidade e tudo corrompem em nome dos bens materiais e dos interesses políticos inconfessos.
Para além de tudo, no entanto, está a esperança, a dignidade dos que sonham com a vida, que replantam a semente do bem e a partilha da Paz e da Justiça, porque os frutos perenes do amor, a defesa da ética e o denodo dos que lutam pelas formas de afirmação do bem e da verdade são as nossas crenças e os nossos valores de maior valia."
Dimas Macedo
Mestre em Direito e Professor da UFC
Fortaleza, inverno de 2012.
FÓRUM COREAÚ
Qual é o potencial da população ribeirinha dos rios Coreaú e Juazeiro? Quais suas potencialidades? O que fazem (e como fazem) os rurícolas do pé da Penaduba, do Mota e da Jurema? A agrovila da região do Marfim é uma realidade? Agradou em cheio aos moradores ou perturbou suas vidas, com as mudanças que trouxe consigo? E o desperdício d'água do açude Angicos? Por que a água não é melhor aproveitada? E o peixamento do rio? Ocorre? A quem beneficia? E a qualidade da água? E os distritos, o que há neles além da politicagem velha surrada? Estão plenamente satisfeitos com a gestão política do município? Tem algum pré-candidato a prefeito pensando nisso!?
O DESCASO QUE VIRA BOATO
Pessoas da colônia coreauense radicada na capital comentam a situação e o fechamento do Mercado e do Matadouro públicos da cidade. Duas situações que já deveriam ter sido resolvidas, com a ajuda providencial dos bons pedreiros e mestres-de-obra da terra. Lamentável!
SOBRAL FAZ ARTE!
"Imprima Sobral 2012. Mostra Internacional de Gravuras, até 15 de agosto de 2012, na Casa da Cultura de Sobral (Avenida Dom José, 881 – Centro) e Ecoa (Travessa Adriano Dias Carvalho, 135 – Centro).
Outras info.: (88) 3611-2712 / 3611-2956."
(O Povo)
QUATRO ANOS DE FACULDADE E...
Por Duda Rangel, jornalista
"A repórter, toda metida a superior, toda metida a engraçada, sonhava
com um vídeo seu bombando no Youtube, nas redes sociais. Viral
jornalístico! Um dia rolou. Entrevista na delegacia. Mas que tragédia!
Ficou famosa no Brasil todo por humilhar um joão-ninguém, sem a menor
noção do que é um exame de próstata. Um joão-ninguém que sequer sabia pronunciar a palavra próstata. Sua atitude foi execrada pelos colegas de profissão. Pegou mal. (...)."
DO BLOGUE: O contexto de que trata Duda Rangel é o daquele lamentável vídeo da Band, em que uma jovem repórter, talvez sem coordenação ou produção, humilha um homem negro, suspeito de um crime...
BRONCA FEDERAL!
O Governo
Federal suspende reunião com Professores federais em greve prevista para
28/5, dando uma clara demonstração de que não sabe lidar com a greve dos Professores federais que a cada dia ganha mais força (...)."
DO BLOGUE: A bronca é do Professor Galba Gomes e nossa também. O governo Dilma deveria resolver, de uma vez por todas, a questão da Educação! Chega de mesmice!
MAIS UMA DOUTORA. E COM LOUVOR!
"Mulheres Belestristas e Educadoras: Francisca Clotilde na Sociedade Cearense (da Segunda Metade so Século XX ao limiar do século XX)". Este é o tema da tese de doutorado da Mestra em Literatura Gildência Moura, de Maracanaú. A defesa, ainda sem data marcada, se dará da Faced (Faculdade de Educação da UFC). Parabéns à nossa amiga Gil. A nova doutora já está devidamente convidada para apresentar seu espinhoso e prazeroso trabalho no Núcleo de Estudos Paulo Freire, que ajudamos a fundar na EMEIF Maria Bezerra Quevedo, do bairro Novo Mondubim.
"DE QUEM MUITO SE ABAIXA..."
O PT não gostou da divulgação da última pesquisa eleitoral, detestou o resultado do Spaece. Hoje, reclama que Cid Gomes não atende suas ligações. Faz rapapés de menino sambudo e enzambuado. O doutor diz nada dever ao partido aliado, corta caminhos, tergiversa,... PT, onde andam tuas vergonhas!?
SEGURANÇA DELE (?)
Fortaleza está repleta de carros com adesivos de natureza político-partidária. Num dos tais aparecem os dizeres: "O homem da segurança vem aí!" O recado é claro! Refere-se àquele demogogo que estava nos States, cuidando das coisas da igreja que frequenta, enquando a gente gemia por aqui... Quem vai na onda do embusteiro!?
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