"Edições UVA lança livro sobre ditadura civil-militar em Sobral. O livro é organizado pelos professores Edvanir Maia da Silveira e João Batista Teófilo Silva. (...) a obra tem como ponto de partida o golpe militar de 1964 e, em consequência, a instalação da repressão governamental no Brasil. Organizado por Edvanir Maia da Silveira e João Batista Teófilo Silva, o livro tem como tema as alianças políticas, as subversões, o movimento estudantil, a imprensa e a Igreja Católica. (...)."
http://www.abeu.org.br/farol/abeu/blog/lancamentos/edicoes-uva-lanca-livro-sore-ditadura-civil-militar-em-sobral/9879
UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
22 de jul. de 2017
NÃO FAÇA ISSO!
NÃO MEÇA uma cidade pelo humor da maioria dos prefeitos. Você pode ir parar numa casa de pães, salgados e sucos... AZEDOS!
MAIS UM NAZISTA EM AÇÃO!
Lauro Jardim, no O Globo de hoje
"Lula é alvo de um projeto de lei que pode impedir homenagens póstumas à sua figura. Sim, é isso mesmo. O deputado Silas Freire (PODE-PI) apresentou uma proposta que, caso seja aprovada, proíbe 'a denominação de logradouros, obras, serviços e monumentos públicos, com nome de autoridades que tenham sido condenadas por ilícitos penais, civis ou administrativos em tribunais superiores ou colegiados de segunda instância'. Se Lula for condenado pelo TRF e a lei for aprovada, o ex-presidente não poderá batizar uma mísera rua sem saída com o seu nome. O projeto de lei foi apresentado à Câmara dos Deputados um dia depois da condenação do ex-presidente pelo juiz Sérgio Moro."
CÂMARA CASCUDO: O MESTRE DO FOLCLORE E DA CULTURA
"Filho único de Francisco Justino de Oliveira Cascudo e Anna Maria da Câmara Cascudo, ele comerciante e coronel da Guarda Nacional, ela dos afazeres domésticos, nasceu Luís da Câmara Cascudo em Natal, a 30 de dezembro de 1898, onde viveu 88 anos até seu coração parar na tarde do dia de 30 de julho de 1986.
Na água do primeiro banho a mãe despejou um cálice de Vinho do Porto para o filho ter saúde e o pai a temperou com um Patacão do Império para merecer fortuna. O padre João Maria, um santo da cidade, batizou-lhe no bom Jesus das Dores, e a poetisa Auta de Souza, amiga de sua mãe, embalou seu choro forte de menino-homem.
Teve uma infância guardada entre cuidados exagerados, com ama de companhia, professora particular e proibido do encanto das ruas. No verão, vivia os dias na beira do mar, entre barcos e pescadores, e no inverno passava no sertão ouvindo vaqueiros e cantadores. Entre espumas e espinhos sedimentou sua cultura descobridora de homem brasileiro.
Desejou ser um nobre médico de província e chegou a cursar os primeiros anos na Bahia e no Rio de Janeiro. Mas terminou cumprindo o destino de ser Bacharel em Direito e foi estudar na velha faculdade de Direito do Recife, onde ainda ouviu o eco dos discursos de Joaquim Nabuco e Tobias Monteiro e dos versos de Castro Alves.
Sonhou ser jornalista e foi. Seu pai nessa época ainda era um homem rico e instalou o jornal A Imprensa para seu filho. Nas suas páginas, o estudante que lia até a madrugada passou a exercitar o gosto de escrever, mantendo uma coluna que chamou de Bric-a-Brac e onde exercitava o olho observando a paisagem humana e cultural da cidade e sua gente.
Seu primeiro livro, Alma Patrícia, sai em 1921. É a reunião de pequenos estudos sobre poetas e prosadores na Natal de seu tempo. Depois vem Joio, encerrando a fase de crítica. Num breve exercício de ficção sob influência de Viriato Correia, escreve Histórias que o tempo leva, recriando narrativas literárias sobre as ruínas de velhos fatos históricos.
O professor de História resiste nas biografias de figuras como Lopez do Paraguai, o Conde d'Eu e o Marquês de Olinda, mas não demora a entrar em sintonia com os modernistas do Recife e de São Paulo, o que lhe abre os olhos e os ouvidos para o homem comum nas suas crenças e costumes, seus cantos e suas danças, suas músicas e suas técnicas, sua vida e sua morte.
Em 1939 lança Vaqueiros e Cantadores e seu nome se coloca, a partir de então, como uma legenda no estudo do saber do povo. Funda a Sociedade Brasileira de Folclore. Propõe uma teoria para a Cultura popular. Ergue com erudição um conceito brasileiro para a Literatura Oral. Viaja para beber nas fontes africanas o vinho arcaico de nossas raízes.
Autor de clássicos da cultura brasileira como o Dicionário do Folclore, Civilização e cultura, História da alimentação no Brasil, ensaísta da Jangada e da Rede de dormir; antropólogo das Superstições; etnólogo dos Costumes; sociólogo do Açúcar; tradutor de Montaigne e Koster; historiador dos gestos - a obra de Cascudo é continente e ilha.
Com mais de uma centena de títulos entre livros, traduções, opúsculos e artigos publicados no Brasil e em vários países, viveu a vida vendo e ouvindo, lendo e escrevendo, sem nunca pensar em deixar sua terra. Por isso não aceitou o fardo da Academia Brasileira de Letras nem o convite de Juscelino para reitor da Universidade de Brasília.
Viveu e morreu na sua aldeia. Genial e humilde. Pobre e feliz."
OLIVEIRA LUNGA
Maria eu trouxe pra nós
Feijão, maxixe e quiabo,
Bolacha, café, manteiga,
Papel pra limpar o rabo,
Agora fala de mim,
Quenga de seiscentos diabos!
Feijão, maxixe e quiabo,
Bolacha, café, manteiga,
Papel pra limpar o rabo,
Agora fala de mim,
Quenga de seiscentos diabos!
Oliveira de Panellas
A DECLARAÇÃO QUE GEROU MAIS ÓDIO, NUM PAÍS DOENTE!
Do site do Ytamarati
"Declaração do ministro Aloysio Nunes Ferreira sobre o falecimento do professor Marco Aurélio Garcia
Recebi, com pesar, a notícia da morte do professor Marco Aurélio Garcia. Eu o conheci na nossa mocidade, fomos companheiros de exílio. No magistério, assim como na política, ele agiu com firmeza e coerência na promoção de sua visão do Brasil e do mundo e por isso teve minha estima. Nossos caminhos divergiram. No entanto, mantivemos uma relação cordial e era sempre um prazer renovado, quando o encontrava, desfrutar de sua prosa culta e inteligente. Em meu nome e no do itamaraty, recebam sua família e seus amigos a expressão de nossa tristeza."
Aloysio Nunes Ferreira
Ministro das Relações Exteriores
"Declaração do ministro Aloysio Nunes Ferreira sobre o falecimento do professor Marco Aurélio Garcia
Recebi, com pesar, a notícia da morte do professor Marco Aurélio Garcia. Eu o conheci na nossa mocidade, fomos companheiros de exílio. No magistério, assim como na política, ele agiu com firmeza e coerência na promoção de sua visão do Brasil e do mundo e por isso teve minha estima. Nossos caminhos divergiram. No entanto, mantivemos uma relação cordial e era sempre um prazer renovado, quando o encontrava, desfrutar de sua prosa culta e inteligente. Em meu nome e no do itamaraty, recebam sua família e seus amigos a expressão de nossa tristeza."
Aloysio Nunes Ferreira
Ministro das Relações Exteriores
PRESERVA, COREAÚ!
Memória esquecida!
Ou quando a insensibilidade do poder público desola e entristece!
Ou quando a insensibilidade do poder público desola e entristece!
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