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12 de set. de 2012
RACISMO NA LITERATURA
Uma obra literária deve ser vista a partir do seu contexto histórico, social, étnico, antropológico, etc. Não podemos deixar que uma obra seja retirada das mãos dos leitores, por conta de uma citação (ou trecho) de época ou equivocada! No que se refere às crianças, uma boa e respeitosa adaptação resolveria o problema!
BANCADA FRACA E GOVERNO PUSILÂNIME!
Continuar andando pra Coreaú por Itapipoca é prova provada de que temos uma bancada federal medíocre e um Governo do Estado bravateiro e sem prestígio em Brasília!
POLÊMICA DAS BOAS!
"Livro de 1975 que contesta o mito de Pelé permanece no limbo da história.
'A Verdade Sobre Pelé', do jornalista santista Adriano Neiva, o De Vaney, foi recolhido 15 dias após ter sido lançado e virou raridade bibliográfica.
Por Adilson Barros
Santos, SP
No título, livro já demonstra potencial incendiário
(Foto: Adilson Barros/ Globoesporte.com)
(Foto: Adilson Barros/ Globoesporte.com)
Em 1975, ele lançou um livro cujo título resume bem suas intenções: “A Verdade sobre Pelé: as fantasias, os exageros, o mito e a história de um desertor”. De Vaney ainda estava engasgado com o fato de o craque ter se recusado a disputar a Copa de 1974 e resolveu abrir seu arquivo para levantar dados estatísticos e históricos na tentativa de provar que Pelé, além de grande jogador, também era produto de marketing.
'Pelé teria feito jus ao culto, ao fanatismo, à religião da qual se tornou símbolo, imagem e deus? Essa indagação tem resposta neste livro, cujo objetivo é o de preservar a história do futebol brasileiro das deturpações originárias da vertiginosa e comercializada ampliação do mito'. Este é o texto do curto, mas bombástico prefácio.
A decisão de deixar a Seleção foi consequência dos cálculos que fez,
entre o pouco que receberia jogando pelo Brasil e o muito que ganharia
pelo Santos: US$ 8 mil por jogo.
- Meu pai sempre prezou muito a história do futebol e não aceitava as deturpações. Muitos dados sobre o Pelé simplesmente não são verdadeiros e ele questionou isso. Levantou números corretos, todas as afirmações do livro têm a fonte correspondente. Está tudo documentado. Mas como se ataca um mito? Na ocasião, eu falei para ele: ‘Poxa, pai, você vai se meter com um cara que é idolatrado desse jeito?’. Mesmo assim, o livro foi feito.
De Vaney ouviu muitos xingamentos nas ruas logo após o lançamento. Na ocasião, o jornalista trabalhava para o jornal 'Cidade de Santos' e era correspondente de vários outros periódicos. Houve até ameaças de agências de publicidade, que prometiam cancelar anúncios em veículos para os quais De Vaney prestasse serviços.
- Muita gente dizia que ele estava fazendo aquilo por dinheiro. É uma grande bobagem. O livro não tinha fins lucrativos. Ele já havia avisado que doaria tudo o que arrecadasse a uma instituição de caridade. Mas o livro foi recolhido. Meu pai, então, entendeu perfeitamente o recado. Não se ataca o marketing. O cara é garoto-propaganda de uma série de produtos e não poderia ter sua imagem arranhada.
O livro rebate alguns números. Na época, se dizia que Pelé era o jogador com maior média de gols com a camisa da Seleção. De Vaney, porém relaciona outros nove jogadores com média superior. Entre eles, Leônidas da Silva, Feitiço, Paulo Valentim, Silvio Pirilo, Quarentinha, entre outros. Pelé vinha em décimo, com 0,97 gols. Outro dado curioso. No levantamento de De Vaney, o Rei do Futebol deixou de marcar gols em 513 jogos.
- Como alguém que é considerado o maior artilheiro da história ficou tantos jogos sem fazer gols? E tem outra coisa: muitos dos gols que ele marcou foram contra times amadores, como o da fábrica da Phillips. Até gols pelo time do exército o pessoal conta. Essas coisas é que meu pai não aceitava - diz Álvaro. (...)."
(Globo Esporte. Com)
RECEITAS LITERÁRIAS
Com este título ganhei do escritor Vicente Alencar um interessante livro, editado pela Sobrames - Sociedade Brasileira de Médicos Escritores. Na capa a "receita":
"Para a srta. Leitora Iniciante
Uso literário
CRÔNICA
Leia uma crônica de Rubem Braga, diariamente, antes do desjejum;
ROMANCE
Leia um romance de Guimarães Rosa e comente, uma vez por mês.
POESIA
Leia um poema da Manuel Bandeira, após o jantar (...)."
"Para a srta. Leitora Iniciante
Uso literário
CRÔNICA
Leia uma crônica de Rubem Braga, diariamente, antes do desjejum;
ROMANCE
Leia um romance de Guimarães Rosa e comente, uma vez por mês.
POESIA
Leia um poema da Manuel Bandeira, após o jantar (...)."
DE VOLTA À TERRA!
Sexta e sábado estarei à disposição dos amigos do Araquém e de Coreaú (sede), para uma prosa saudável! Por favor: mais Educação, mais Cultura, mais Sabedoria e menos politiquinha! Meu tempo é pouco e a poesia é meu porto!
ÉTICA. QUE FALTA!
Vicente Alencar, em conversa ontem comigo e com as professoras Mirtes e Evelma, da EMEIF Maria Bezerra Quevedo, lamentou o fato de nas escolas não serem lecionadas as disciplinas História do Ceará, Política e Ética. E ele tem toda razão!
E por falar em Academia Cearense de Letras, quem apareceu lá ontem também foi o médico Maurício Benevides, presidente da Academia Cearense de Retórica.
E por falar em Academia Cearense de Letras, quem apareceu lá ontem também foi o médico Maurício Benevides, presidente da Academia Cearense de Retórica.
RACHEL NA PRAÇA
Ontem, na Praça General Tibúrcio (dos Leões), mostrei aos garotos a estátua de Rachel de Queiroz, sentadinha num banco. A maioria, infelizmente, desconhecia a trajetória da fortalezense famosa, que muitos pensam ser de Quixadá.
HOMENAGEM A AIRTON MONTE
"TRECHO DA CRÔNICA 'NAÇÃO DOS BIRITEIROS'
(Airton Monte)
'(...) Hoje, sei que os boêmios são,
pela própria natureza, dotados de uma exacerbada tendência em tornarem-se
escravos vitalícios do seu próprio prazer. E que seu desmesurado amor pelo copo
por vezes é capaz de superar, de vencer o seu instinto de sobrevivência. Por
isso, amigos meus, eu lhes peço encarecidamente que bebam com sapiente
morigeração e amem mais as suas vidas do que o alcoólico produto. Bebam devagar
para beber sempre, de modo duradouro, porque nenhum fígado é de ferro, é
blindado. E assim, poderão beber durante a existência inteira, celebrando Baco
saudáveis e felizes por anos a fio. E lembrem-se de que é inútil tentar acabar
com a bebida existente no mundo, pois quanto mais a gente bebe, mais a turma
dos produtores fabrica. Ah, luta inglória'."
Jornal O POVO (01/08/2012)
Enviado
pelo Professor Fernando Machado Albuquerque
POETISA, SIM!
Não chamo uma mulher de poeta nem pra ir pro céu!"
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