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2 de abr. de 2017
CHORANDO E PAGANDO O PATO!
"Irmã de Aécio chora e diz que não recebeu propina pelo tucano" Folha de SP/Uol
O RÁDIO E A GOROROBA MUSICAL
"O que ainda resta de bom no rádio, meu caro Narcélio (Limaverde), são os noticiários. Os programadores 'inteligentes' aboliram a verdadeira música brasileira. Não vou muito longe. Até mesmo Gal Costa, Maria Betânia, Chico Buarque, Martinho da Vila e outros nomes famosos (...) não tocam. A força do dinheiro nos obriga a ouvir berros, gritos, tudo que existe de pior que as gravadoras lançam. As coisas hoje, são niveladas por baixo!"
Nélson Faheina
Nélson Faheina
TRADIÇÃO NO O POVO
Comércio de Judas. Entre a tradição e a molecagem"
FOTO: MARIANA PARENTE/ESPECIAL PARA O POVO
http://www.opovo.com.br/jornal/dom/2017/04/comercio-de-judas-entre-a-tradicao-e-a-molecagem.html
FOTO: MARIANA PARENTE/ESPECIAL PARA O POVO
http://www.opovo.com.br/jornal/dom/2017/04/comercio-de-judas-entre-a-tradicao-e-a-molecagem.html
DESTAQUE
O jornalista Moacir Maia conseguiu destacar o giro internacional de Roberto Cláudio na (versão brasileira da) laureada revista americana Forbes. Esse pessoal de assessoria é muito bem pago... pra isso!
A ALEGRIA...
DA ATRIZ e bonequeira cearense Izabel Vasconcelos, que recebeu o laureado troféu de teatro Carlos Câmara. "Muita emoção... no Theatro José de Alencar...", diz ela. Foto da artista:
O RIO (COREAÚ)
"Da curva do rio cheio avisto as ruínas da Ponte Velha. Na barreira à direita não vejo mais o Juazeiro. As pedras, o Socavão e, mais adiante, a curva da barragem permanecem iguais. A mutambeira também resiste. O galho de onde pulávamos ainda é o mesmo, oscilante como sempre. Algumas coisas mudaram. Mudaram menos que eu. O cemitério velho foi tomado pelo mato. O castelo do Bolão está abandonado. Não há mais o campo Beira-rio que me alimentou tantos sonhos, num time chamado Vitória. Nos quintais, os muros substituíram as cercas. Os muros agora dividem as pessoas. Seu Onofre, Dona Terta e Seu Benedito Mussum não são mais testemunhas da cheia do rio. Seus quintais estão solitários, separados do rio por um muro. O pau-do-rio ainda tem o mesmo sabor. Sabor de uma infância ainda tão viva na memória. Quase trinta anos. Era um menino quando tomava banho nesse rio todo santo dia. Quando descia de câmara de ar do Alto até a Barragem. Aprendi a nadar nele. Aprendi a viver nele. Zé Ponte dizia a cada cheia que descia um caixão preto na correnteza. Às vezes, o rio roncava como anúncio de alguma tragédia. Quando a canoa virou na barragem, Zé Ponte teria avisado três caixões e escutado um ronco ensurdecedor. Zé Ponte também foi arrastado pelo rio da vida. Assim mesmo, os pássaros ainda cantam nos galhos da moita. O bigodeiro entoa o mesmo canto fascinante. Sonhava em ter um bigodeiro cantador. Os dois que tive eram bem ordinários. Hoje não tenho mais coragem de aprisioná-los. Bom mesmo é vê-los cantar em liberdade. Zé Mocó ainda arma suas poitas. Meu amigo Dedé parece um velho. Deve ter quarenta anos e já parece um velho. Pesca com o pai e o filho já adolescente. Como o tempo passa. Zé Mocó está com o corpo tomado pelo vitiligo. Meu amigo Dedé segue o mesmo caminho. Muita gente que tomava banho no rio foi embora. Pescávamos piaba com anzol e garrafa furada. As mulheres lavavam roupa nas pedras, as moças tomavam banho no Socavão; os velhos no Poço do Carro e os meninos no rio inteiro. Diziam que havia uma cobra-grande na gruta da mutambeira. Na dúvida, preferia não mergulhar sozinho por lá. No canto da Meruoca ainda avisto o grande jacarandá. As lavadeiras não são as mesmas. São as filhas e as netas das antigas lavadeiras. Alguns meninos são os mesmos. Dedé e eu permanecemos na beira do rio. É importante saber que algumas coisas não mudam, que ainda somos os mesmos e que mergulhamos como meninos, depois de tanto tempo, no mesmo rio."
Eliton Menezes, da Academia Palmense de Letras (APL)
ALÔ, COREAÚ!
Parte do Mercado desabou. Sei. Estava escorada na desídia. Desídias. Pluralizadas. TANTOS culpados... no meio da poeira!
VISÃO VESGA
"Aprendi hoje que para 'criar uma nova cidade' basta privatizar um aeroporto. Os caras continuam reduzindo o mundo à economia. O movimento em que liberais utópicos e marxistas mecanicistas estão lado a lado..."
Airton de Farias
Airton de Farias
E NO BAR...
- Oh, Zé. Tu é bom de sonho? Tô doido pra pegar no bicho. Faz tempo que eu não sei o que esse peso na consciência...
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