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21 de nov. de 2012
TEMPO BOM!
Quem visitou a Bienal viu: no roçado da literatura de cordel a plantação está viçosa e florada! Ainda bem!
O MUNDO SEM POESIA...
"Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra."
Adélia Prado
GRANDES EXAGEROS!
Esta semana li os depoimentos de duas pessoas nas redes sociais. Uma retirando Virgílio Távora do posto de mais querido dentre os governadores. A outra dizendo estar vendo coisas piores do que as dos tempos da oligarquia acciolyna. As duas gazearam as aulas de História. Deu nisso aí!
FORÇA NATURAL!
Os pássaros acordam com tanto entusiasmo e galhardia que parece que em vez de dormir tomam tônico! Eu queria deles a receita de vida...
TEM JEITO NÃO!
O governo teve que explicar em Nota porque no Centro de Feiras e Eventos faltou luz hoje! Já havia sido denunciado que ali não tem telefones públicos. Por que será que (as coisas) sempre tem sido assim!?
UM HOMEM DE RÁDIO
O radialista Augusto Borges é o entrevistado do enfeitado Falcão hoje, no Canal 5. O nome do programa é Leruaite.
FALTA DE VERGONHA!
Com a fome, a miséria e falta d'água infelicitando a vida dos cidadãos do interior, a gente ter que engolir campanha para governador é acintoso! Canalhice!
NULIDADE!
A Assembleia Legislativo do Estado Ceará, com sua eterna subserviência ao governo de plantão, é de dar vergonha!
ADESISMO
Aos poucos as escolas de Fortaleza vão aderindo à nova realidade. Os diretores já estão fugindo do Outubro Vermelho de antes. A tapiocaria está de portas abertas!
SUSTENTABILIDADE
"Professores têm até o dia 26 de novembro para participar do Concurso Aprender e Ensinar.
O 3º Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais, promovido pela Fundação Banco do Brasil e pela revista Fórum, está com as inscrições abertas até 26 de novembro. Os seis projetos premiados nesta edição participarão do Fórum Social Mundial 2013, na Tunísia - África.
Podem participar professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não formais de educação, como EJA e ONGs. Ao se inscreverem, todos ganham uma assinatura da revista Fórum até abril de 2013 e um livro sobre tecnologias sociais.
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais em seus planos de aula e nem imaginam. Em São Sebastião da Boa Vista, município localizado a 10 horas de barco de Belém (PA), a professora Cristina de Melo criou, com seus alunos, saraus e rodas de conversa para resgatar a cultura popular da comunidade. Em Vera Cruz (RN), o professor José Francisco Siqueira aproveita os resíduos gerados, a partir da fabricação da farinha de mandioca, para produzir insumos agrícolas e utilizá-los na horta da escola e na agricultura familiar. Em Ponta Porã (MS), a educadora Rosemeire da Silva ensina estudantes a recuperar o solo degradado, produzir alimentos e a gerar renda para a família por meio de um sistema agroflorestal.
Já no Rio de Janeiro, um projeto que estimula a troca de materiais recicláveis por bens de consumo, criado pela professora Marilúcia Galvão, tem conscientizado jovens estudantes a não poluir o meio ambiente. E, por último, a plantação de mudas em Umuarama (PR): para cada criança que nasce uma árvore é plantada, sensibilizando para a preservação do meio ambiente e para a mobilização da comunidade escolar e dos profissionais de saúde do município.
São esses alguns exemplos de tecnologias sociais utilizadas por professores brasileiros em seus ambientes educacionais. Eles foram premiados na segunda edição do concurso que aconteceu em 2010. Em comum às iniciativas, estão soluções simples, em geral de baixo custo, desenvolvidas com o envolvimento dos alunos, professores, pais e vizinhos da escola que buscam a transformação social da comunidade onde vivem.
O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na área da educação. Nesta edição serão seis premiados, um de cada região do Brasil (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte), e um de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
As inscrições podem ser feitas no site: www.aprenderensinarts.com.br"
(Colaboração: Manuel de Jesus)
O 3º Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais, promovido pela Fundação Banco do Brasil e pela revista Fórum, está com as inscrições abertas até 26 de novembro. Os seis projetos premiados nesta edição participarão do Fórum Social Mundial 2013, na Tunísia - África.
Podem participar professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não formais de educação, como EJA e ONGs. Ao se inscreverem, todos ganham uma assinatura da revista Fórum até abril de 2013 e um livro sobre tecnologias sociais.
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais em seus planos de aula e nem imaginam. Em São Sebastião da Boa Vista, município localizado a 10 horas de barco de Belém (PA), a professora Cristina de Melo criou, com seus alunos, saraus e rodas de conversa para resgatar a cultura popular da comunidade. Em Vera Cruz (RN), o professor José Francisco Siqueira aproveita os resíduos gerados, a partir da fabricação da farinha de mandioca, para produzir insumos agrícolas e utilizá-los na horta da escola e na agricultura familiar. Em Ponta Porã (MS), a educadora Rosemeire da Silva ensina estudantes a recuperar o solo degradado, produzir alimentos e a gerar renda para a família por meio de um sistema agroflorestal.
Já no Rio de Janeiro, um projeto que estimula a troca de materiais recicláveis por bens de consumo, criado pela professora Marilúcia Galvão, tem conscientizado jovens estudantes a não poluir o meio ambiente. E, por último, a plantação de mudas em Umuarama (PR): para cada criança que nasce uma árvore é plantada, sensibilizando para a preservação do meio ambiente e para a mobilização da comunidade escolar e dos profissionais de saúde do município.
São esses alguns exemplos de tecnologias sociais utilizadas por professores brasileiros em seus ambientes educacionais. Eles foram premiados na segunda edição do concurso que aconteceu em 2010. Em comum às iniciativas, estão soluções simples, em geral de baixo custo, desenvolvidas com o envolvimento dos alunos, professores, pais e vizinhos da escola que buscam a transformação social da comunidade onde vivem.
O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na área da educação. Nesta edição serão seis premiados, um de cada região do Brasil (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte), e um de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
As inscrições podem ser feitas no site: www.aprenderensinarts.com.br"
(Colaboração: Manuel de Jesus)
EU, JUIZ
Bem que esses pedidos de desculpas de certas autoridades poderiam ser transformados em 48 horas (pelo menos) de cadeia! Vai ver assim a falta de vergonha desaparecesse...
UM BOM TEXTO!
Shakespeare no Brasil - Roberto da Matta
O Estado de S.Paulo, 21/11/12
"O mundo é um palco e todos os homens e mulheres são meros atores. Eles têm suas entradas e saídas de cena e cada homem, a seu tempo, representa muitos papéis."
Essa profunda descoberta está na peça Como Gostais ou Como Quereis (em inglês, As You Like It), de William Shakespeare. A obra foi escrita em 1599, quando o Brasil, gloriosamente habitado por tupinambás, fundava suas primeiras cidades e era invadido pelos franceses. Vale lembrar essa reflexão sobre o teatro e o mundo que eu chamo de "axioma de Shakespeare" neste Brasil de 2012, habitado por tribos que querem o poder a qualquer preço e por políticos que, diferentemente de Rosalinda (a mocinha da peça), não sabem que há uma razoável distância entre ator e papel, entre o cargo (com suas demandas) e quem o ocupa (com suas limitações).
Ademais, é preciso liquidar de vez com a relação entre política e teatro porque, se há muito de teatral na política, política não é teatro. No palco pode haver esse "as you like it" - esse "a teu gosto" shakespeariano. Mas na política é preciso cumprir metas atacando de frente a injustiça e a desigualdade ou - como lembrou o ministro da Justiça - multiplicar o número de prisões e tirá-las de um medievalismo desumano.
Num caso, tudo é fantasia e tem hora para começar e terminar; no outro, a luta contra a iniquidade não acaba e o Brasil, como estamos fartos de saber, está atrasado em quase tudo. Repetimos dramas que não deveriam mais ser vistos com uma insistência que causa vergonha e não os aplausos que conferimos com gosto no teatro.
O fato central é que o axioma de Shakespeare, esse fundador do humano, na opinião douta de Harold Bloom, nos leva a discutir se o papel faz a pessoa ou se ocorre justamente o oposto.
Eis a questão que tem permeado a democracia liberal e a modernidade tão exemplarmente demarcadas por Alexis de Tocqueville quando descobre que, na América que visitou nos 1830, o mundo era construído mais de indivíduos do que de pessoas, como ocorria nas aristocracias das quais ele fazia parte. Nas aristocracias, o mundo era fixo, as pessoas entravam nos papéis. Nas democracias, dava-se exatamente o contrário: o papel era moldado por pessoas que os redesenhavam ou expandiam. Novos papéis eram sempre inventados.
Mas até que ponto podemos sair e entrar nos papéis que o grande palco da vida nos obriga a desempenhar? Até onde eles devem ser levados a sério? Será que hoje vivemos uma dessacralização de todos os papéis?
* * * *
Penso que não. Sobretudo se falamos dos papéis públicos - os chamados cargos governamentais. Esses papéis tão pouco discutidos no Brasil, mas que têm sido centrais no meu trabalho.
Cargos públicos ou papéis sociais coletivos, voltados para o bem ou para o mal comum, são parcialmente escolhidos e legitimados. Uma pessoa quer ser ministro, mas para tanto precisa ser escolhido pelo presidente. Ser e estar, como disse Eduardo Portella, é um traço fundamental desses ofícios. Eu posso estar e não ser; ou posso ser e não estar. O lado individual tem de ser conjugado pelo lado legitimador da autoridade. Ninguém é ministro sozinho e quando se está ministro não se está individualizado. Pode um ministro dar publicamente uma opinião como cidadão?
Melhor não fazê-lo. Imagine um general dizendo que seus soldados são uns merdas. Ou um presidente dizendo que a tarefa é maior do que ele imaginava. Ou um juiz que se comporta como advogado de defesa.
Tais casos configuram, no máximo, má-fé e estelionato coletivo (algo que nos últimos dez anos temos assistido passiva e covardemente no Brasil) e, no mínimo, falta de consciência de que um cargo público (pertencendo à coletividade) não permite que o seu ocupante tenha vida privada. Há cargos e cargos. Mas os públicos devoram o lado íntimo das pessoas que os ocupam. O cargo, sendo coletivo, contamina o ator obrigando-o a uma complexa transparência. Só nós, brasileiros, que estamos sempre a reinventar o mundo legal e político com ficções que legitimam o crime como heroísmo e o roubo como parte de uma boa biografia, nos surpreendemos com esse fato.
Se assim não fosse, eu poderia ter as páginas deste jornal para falar grosso disso ou daquilo. Não falo porque não sou ministro; porque não tenho a presença coletiva de um cargo que não é meu, mas é do País e da sociedade. Os pais podem maldizer ou abençoar seus filhos e os ocupantes de cargos públicos podem desgraçar ou exaltar partidos e governos.
É o que vemos hoje no Brasil. Uma shakespeariana troca de papéis com - graças a Deus - consequências e, espero eu, consciência.
O ESTADO REAL!
Se na Cagece tem problemas e corrupção, na Semace também! O drama dos servidores do órgão já chegou à Assembleia Legislativa. Onde andará aquele doutor do vamos "botar pra funcionar direito"?
O MUNDO. DELES!
"Eunício Oliveira se lança ao Governo do Ceará em 2014 e afirma que PSB e PT não têm nomes em vista para a disputa", diz a imprensa. Não tem que que combinar com eleitor nenhum! Basta preparar o esquema!
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