1 — Mintam sempre. (Juan Carlos Onetti)
2 — Elimine toda palavra supérflua. (Ernest Hemingway)
3 — Uma coisa é uma história longa e outra é uma história alongada. (Gabriel García Márquez)
4 — Antes
de segurar a caneta, é preciso saber exatamente como se expressaria de
viva voz o que se tem que dizer. Escrever deve ser apenas uma imitação. (Friedrich Nietzsche)
5 — Não
sacrifiquem a sinceridade literária por nada. Nem a política, nem o
triunfo. Escrevam sempre para esse outro, silencioso e implacável, que
levamos conosco e não é possível enganar. (Juan Carlos Onetti)
6 — Use frases curtas. Use parágrafos de abertura curtos. Use seu idioma de maneira vigorosa. (Ernest Hemingway)
7 — Não force o leitor a ler uma frase novamente para compreender seu sentido. (Gabriel García Márquez)
8 — O
escritor está longe de possuir todos os meios do orador. Deve, pois,
inspirar-se em uma forma de discurso expressiva. O resultado escrito, de
qualquer modo, aparecerá mais apagado que seu modelo. (Friedrich Nietzsche)
9 — Não escrevam jamais pensando na crítica, nos amigos ou parentes, na doce noiva ou esposa. Nem sequer no leitor hipotético. (Juan Carlos Onetti)
10 — Evite
o uso de adjetivos, especialmente os extravagantes, como “esplêndido”,
“deslumbrante”, “grandioso”, “magnífico”, “suntuoso”. (Ernest Hemingway)
11 — Se você se aborrece escrevendo, o leitor se aborrece lendo. (Gabriel García Márquez)
12 — A
riqueza da vida se traduz na riqueza dos gestos. É preciso aprender a
considerar tudo como um gesto: a longitude e a pausa das frases, a
pontuação, as respirações; também a escolha das palavras e a sucessão
dos argumentos. (Friedrich Nietzsche)
13 — Não se limitem a ler os livros já consagrados. Proust e Joyce foram depreciados quando mostraram o nariz. Hoje são gênios. (Juan Carlos Onetti)
14 — O final de uma história deve ser escrito quando você ainda estiver na metade. (Gabriel García Márquez)
15 — O
tato do bom prosador na escolha de seus meios consiste em aproximar-se
da poesia até roçá-la, mas sem ultrapassar jamais o limite que a separa.
(Friedrich Nietzsche)