UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
4 de ago. de 2012
POUCA VERGONHA!
Quer dizer que tem candidato a prefeito vendendo a ilusão de que o aliado já está certo como candidato a governador do Estado? Hum! Isso é cretinice!
NOSSA IRA JUSTA!
Quando estive em Coreaú soube da possibilidade do fechamento da Escola Flora Teles. Quem vai lutar contra isso? Quem é a favor da aberração? O que pensam os candidatos a prefeito sobre isso? Que governo é esse que fecha escola e abre presídios? Fica aqui o nosso protesto!
E QUANDO...
... A Fortaleza rebelde sair de casa pra votar? Vai dar rasteira até em saci! Espero pra ver!
TEATRO: ARTE PURA (E BARATA!)
ATIVIDADE DO CONFRARIA
Para realizá-la siga o passo-a-passo:
1. Prepare quatro envelopões de papel;
2. Em cada um cole uma tarjeta com uma palavra geradora (ex.: praia, culinária, cidade e biblioteca); 3. Em trinta e seis faixas de papel escreva palavras relativas às que estão coladas nos envelopes; 4. Cole na lousa às 36 palavras, devidamente embaralhadas; 4. Descubra com os alunos em que envelopão ficará cada palavra (o contexto ajudará).
FALÁCIA!
As mulheres estão na grita: falta homem no mercado! É muito gay! Mas... conheço poucas sozinhas, se são poéticas e tem condições de emocionar! Não é uma questão de falta de talento e de tática!?
"Mané e o Sonho" por Carlos Drummond de Andrade
Homenagem de Drummond a Garrincha dois dias após sua morte
"A necessidade brasileira de esquecer os problemas agudos do país, difíceis de encarar, ou pelo menos de suavizá-los com uma cota de despreocupação e alegria, fez com que o futebol se tornasse a felicidade do povo. Pobres e ricos param de pensar para se encantar com ele. E os grandes jogadores convertem-se numa espécie de irmãos da gente, que detestamos ou amamos na medida em que nos frustram ou nos proporcionam o prazer de um espetáculo de 90 minutos, prolongado indefinidamente nas conversas e mesmo na solidão da lembrança.
Mané Garrincha foi um desses ídolos providenciais com que o acaso veio ao encontro das massas populares e até dos figurões responsáveis periódicos pela sorte do Brasil, ofertando-lhes o jogador que contrariava todos os princípios sacramentais do jogo, e que no entanto alcançava os mais deliciosos resultados. Não seria mesmo uma indicação de que o país, despreparado para o destino glorioso que ambicionamos, também conseguiria vencer suas limitações e deficiências e chegar ao ponto de grandeza que nos daria individualmente o maior orgulho, pela extinção de antigos complexos nacionais? Interrogação que certamente não aflorava ao nível da consciência, mas que podia muito bem instalar-se no subterrâneo do espírito de cada patrício inquieto e insatisfeito consigo mesmo, e mais ainda com o geral da vida.
Garrincha, em sua irresponsabilidade amável, poderia, (quem sabe?), fornecer-nos a chave de um segredo de que era possuidor e que ele mesmo não decifrava, inocente que era da origem do poder mágico de seus músculos e pés. Divertido, espontâneo, inconseqüente, com uma inocência que não excluía espertezas instintivas de Macunaíma – nenhum modelo seria mais adequado do que esse, para seduzir um povo que, olhando em redor, não encontrava os sérios heróis, os santos miraculosos de que necessita no dia-a-dia. A identificação da sociedade com ele fazia-se naturalmente. Garrincha não pedia nada a seus admiradores; não lhes exigia sacrifícios ou esforços mentais para admirá-lo e segui-lo, pois de resto não queria que ninguém o seguisse. Carregava nas costas um peso alegre, dispensando-nos de fazer o mesmo. Sua ambição ou projeto de vida (se é que, em matéria de Garrincha, se pode falar em projeto) consistia no papo de botequim, nos prazeres da cama, de que resultasse o prazer de novos filhos, no descompromisso, afinal, com os valores burgueses da vida.
Não sou dos que acusam dirigentes do esporte, clubes, autoridades civis e torcedores em geral, de ingratidão para com Garrincha. Na própria essência do futebol profissional se instalam a ingratidão e a injustiça. O jogador só vale enquanto joga, e se jogar o fino. Não lhe perdoam a hora sem inspiração, a traiçoeira indecisão de um segundo, a influência de problemas pessoais sobre o comportamento na partida. É pago para deslumbrar a arquibancada e a cadeira importante, para nos desanuviar a alma, para nos consolar dos nossos malogros, para encobrir as amarguras da Nação. Ele julga que entrou em campo a fim de defender o seu sustento, mas seu negócio principal será defender milhões de angustiados presentes e ausentes contra seus fantasmas particulares ou coletivos. Garrincha foi um entre muitos desses infelizes, dos quais só se salva um ou outro predestinado, de estrela na testa, como Pelé.
A simpatia nacional envolveu Mané em todos os lances de sua vida, por mais desajustada que fosse, e isso já é alguma coisa que nos livra de ter remorso pelo seu final triste. A criança grande que ele não deixou de ser foi vitimada pelo germe de autodestruição que trazia consigo: faltavam-lhe defesas psicológicas que acudissem ao apelo de amigos e fãs. Garrincha, o encantador, era folha ao vento. Resta a maravilhosa lembrança de suas incríveis habilidades, que farão sempre sorrir a quem as recordar. Basta ver um filme dos jogos que ele disputou: sente-se logo como o corpo humano pode ser instrumento das mais graciosas criações no espaço, rápidas como o relâmpago e duradouras na memória. Quem viu Garrincha atuar não pode levar a sério teorias científicas que prevêem a parábola inevitável de uma bola e asseguram a vitória – que não acontece.
Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho."
(Carlos Drummond de Andrade)
Fonte: Jornal do Brasil, de 22.01.1983.
(Artigo enviado por Eliton Meneses Pinto)
BANDITISMO ADMINISTRATIVO
Os órgãos de fiscalização do Ceará já montam força-tarefa, para evitar que PREFEITOS surrados nas urnas desmontem as prefeituras. Cadeia neles!
O Preço da Glória
Aquiles, o imortal
guerreiro grego, viu-se diante de um grande dilema na sua vida: de ter que ir ou não à Troia
lutar contra os troianos, para satisfazer o capricho do rei Agamenon. Enfim, foi buscar orientação com sua mãe, sacerdotisa.
Foram dadas duas opções ao guerreiro: 1 – Se permanecesse na ilha, formaria uma
grande família e os seus descendentes se multiplicariam; mas sua existência se
perderia ao longo do tempo. 2 – Se fosse para o campo de batalha, sua glória e
bravura jamais seriam esquecidas, porém, não mais retonaria ao solo sagrado da
Grécia. Como é do conhecimento de todos, optou pela glória conquistada nos
campos de batalha.
Quantos 'Aquiles'
existem hoje? Pela 'ganância do ter', se é capaz de subir ao topo da montanha,
somente para enxergar do alto e ver a massa a seus pés! Não importa os ombros em que
pisou para alcançar o seu objetivo, ou seja, os fins justificam os meios.
Os que começam pela
chegada, jamais vão sentir o sabor da vitória. Luta tem que ser conquistada passo
a passo, respeitando o outro. Somente assim o sabor da vitória será glorificado,
pondo o vencedor no ponto mais alto do Olimpo.
Sei que a vida do TER de hoje nos leva a optar pela segunda
opção de Aquiles. Com isso, afogamos no mar na ilusão tudo de bom que temos.
Não é fácil SER, pois as nossas
inspirações nos levam a caminhos tortuosos e sombrios. SER é melhor do que TER.
Temos que ter coragem para não nos levarmos pela glória. A glória não
glorificada."
(Carlos Teles)
Constrangimentos no Mensalão
Paulo Moreira Leite, ÉPOCA
(...)
No
tempo em que Fernando Henrique Cardoso era sociólogo, ele ensinava que a
opinião pública não existe. O que existe, explicava, é a “opinião
publicada.” Esta é aquela que você lê.
O
julgamento do mensalão começa em ambiente de opinião publicada. O
pressuposto é que os réus são culpados e toda deliberação no sentido
contrário só pode ser vista como falta de escrúpulo e cumplicidade com a
corrupção.
Num
país que já julgou até um presidente da República, é estranho falar que
estamos diante do “maior julgamento da história.” É mais uma opinião
publicada. Lembro dos protestos caras-pintadas pelo impeachment de
Collor. Alguém se lembra daquela da turma do “Cansei”?
Também
acho estranho quando leio que o mensalão foi “revelado” em junho de
2005. Naquela data, o deputado Roberto Jefferson deu a entrevista à
Folha onde denunciou a existência do “mensalão” e disse que o governo
pagava os deputados para ter votos no Congresso. Falou até que eles
estavam fazendo corpo mole porque queriam ganhar mais.
Anos
mais tarde, o próprio deputado diria – falando “a Justiça, onde faltar
com a verdade pode ter mais complicações – que o mensalão foi uma
“criação mental”. Não é puro acaso que um número respeitável de
observadores considera que a existência do mensalão não está provada.
A realidade é que o julgamento do mensalão começa com um conjunto de fatos estranhos e constrangedores. Alguns:
1.
Roberto Jefferson continua sendo apresentado com a principal testemunha
do caso. Mas isso é o que se viu na opinião publicada. Na opinião não
publicada, basta consultar seus depoimentos à Justiça, longe dos jornais
e da TV, para se ouvir outra coisa. Negou que tivesse votado em
projetos do governo por dinheiro. Jurou que o esquema de Delúbio Soares
era financiamento da campanha eleitoral de 2004. Lembrou que o PTB, seu
partido, tem origens no trabalhismo e defende os trabalhadores, mesmo
com moderação. Está tudo lá, na opinião não publicada. Ele também diz
que o mensalão não era federal. Era municipal. Sabe por que? Porque as
eleições de 2004 eram municipais e o dinheiro de Delúbio e Marcos
Valério destinava-se a essa campanha.
2.
Embora a opinião publicada do procurador geral da República continue
afirmando que José Dirceu é o “chefe da quadrilha” ainda é justo esperar
por fatos além de interpretações. Deixando de lado a psicologia de
botequim e as análises impressionistas sobre a personalidade de Dirceu é
preciso encontrar a descrição desse comportamento nos autos. Vamos
falar sério: nas centenas de páginas do inquérito da Polícia Federal –
afinal, foi ela quem investigou o mensalão – não há menção a Dirceu como
chefe de nada. Nenhuma testemunha o acusa de ter montado qualquer
esquema clandestino para desviar qualquer coisa. Nada. Repito essa
versão não publicada: nada. São milhares de páginas. Nada entre Dirceu e
o esquema financeiro de Delúbio.
3.
O inquérito da Polícia Federal ouviu 337 testemunhas. Deputados e não
deputados. Todas repetiram o que Jefferson disse na segunda vez. Nenhuma
falou em compra de votos para garantir votos para o governo. Ou seja:
não há diferença entre testemunhas. Há concordância e unanimidade,
contra a opinião publicada.
4.
A opinião publicada também não se comoveu com uma diferença de
tratamento entre petistas e tucanos que foram agrupados pelo mesmo
Marcos Valério. Como Márcio Thomaz Bastos deve lembrar no julgamento,
hoje, os tucanos tiveram direito a julgamento em separado. Aqueles com
direito a serem julgados pelo STF e aqueles que irão para a Justiça
comum. De ministros a secretárias, os acusados do mensalão petista
ficarão todos no mesmo julgamento. A pouca atenção da opinião publicada
ao mensalão mineiro dá a falsa impressão de que se tratava de um caso
menor, com pouco significado. Na verdade, por conta da campanha tucana
de 1998 as agências de Marcos Valério recebiam verbas do mesmo Banco do
Brasil que mais tarde também abriria seus cofres para o PT. Também
receberam aqueles empréstimos que muitos analistas consideram duvidosos,
embora a Polícia Federal tenha concluído que eram para valer. De acordo
com o Tribunal de Contas da União, entre 2000 e 2005, quando coletava
para tucanos e petistas, o esquema de Marcos Valério recebeu R$ 106
milhões. Até por uma questão de antiguidade, pois entrou em atividade
com quatro anos de antecedência, o mensalão tucano poderia ter
preferência na hora de julgamento. Mas não. Não tem data para começar.
Não vai afetar o resultado eleitoral.
É engraçada essa opinião publicada, concorda?
Colaboração: Eliton Meneses
MARRETEIROS
No Ceará nós temos as esquisitas figuras dos cidcatos. De que lados eles estarão nessas eleições!? Onde se darão as assembleias da mutretagem? Quem chancelará suas ações nefastas e desordeiras!?
BOAS SEMENTES A GENTE JOGA NO SOLO!
Um grupo de amigos de Fortaleza, Maracanaú e Maranguape, dentre eles Ray Lima, Rouxinol do Rinaré
e Ednaldo Vieira, está finalizando um projeto de incentivo à leitura denominado: Fome
de Leitura. A ideia é a seguinte: será ofertada aos donos/gerentes de supermercados e mercadinhos
a oportunidade de comprar livros para presentear os clientes ou vender. Tomara que dê certo! Ednaldo Vieira é um especialista em ambientalismo e em problemas enfrentados pelas serras úmidas, como Aratanha e Maranguape e está escalado para palestrar para o Confraria de Leitura.
ELITE SACIADA, ELITE CALADA!
O poeta e servidor público Barros Alves, eleitor do Serra e meu colega, pergunta-me qual é meu conceito de elite. Lá vai!
"Falo da elite que está nos livros de Darcy Ribeiro e Nelson Werneck Sodré. Ou seja, de gente que quer a riqueza do Brasil pra si, nunca se importou com os dramas nacionais e hoje, posa de boa-moça, porque não é ela que está com os ossos carnudos na boca! E tome falação contra algo que, na surdina, todos praticam! Inclusive o PT, que pulou no lamaçal e eu nada tenho a ver com isso, uma vez que apenas votei em seus membros e, no caso do Lula, nunca me arrependi, porque ele pôs esse País pra andar, coisa que a elite política e econômica, surda e cega com respeito a todos nós, nunca fez!"
"Falo da elite que está nos livros de Darcy Ribeiro e Nelson Werneck Sodré. Ou seja, de gente que quer a riqueza do Brasil pra si, nunca se importou com os dramas nacionais e hoje, posa de boa-moça, porque não é ela que está com os ossos carnudos na boca! E tome falação contra algo que, na surdina, todos praticam! Inclusive o PT, que pulou no lamaçal e eu nada tenho a ver com isso, uma vez que apenas votei em seus membros e, no caso do Lula, nunca me arrependi, porque ele pôs esse País pra andar, coisa que a elite política e econômica, surda e cega com respeito a todos nós, nunca fez!"
HIPOCRISIA NO ATACADO!
Nos tempos de FHC a Polícia Federal encontrou, depois de uma boa investigação, um bom dinheiro nos cofres de uma empresa do marido de Roseana Sarney, no Maranhão. Segundo foi dito à época era dinheiro de doações, para a campanha (de Roseana) à presidência da República. Os tucanos detonaram a bomba! Roseana tinha 30% da preferência dos eleitores, numa pesquisa que havia sido publicada. E, claro, seria uma ameaça aos bicudos! Como não tinha um Roberto Jefferson por lá, nunca foi considerado um mensalão ou coisa que o valha! Ou seja, sempre existiu doação de campanha no Brasil, qualquer prefeito chinfrin compra vereadores e líderes políticos prostituídos por aí, qualquer empreiteiro paga os 30% aos prefeitos e governadores, às escondidas, na calada da noite ou nas mesas das churrascarias de luxo, qualquer mandatário, em véspera de votações importantes no Legislativo, irriga as mentes, com o uso do orçamento! Mas, só agora a hipocrisia nacional foi despertada!?
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