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8 de jul. de 2016
TENHO CÁ MINHAS DÚVIDAS!
"Proibido destruir amizades por causa de política!". E essa coisa algum dia existiu?!
REALIDADE
Uma cidade precisa de tanta gente e tanta gente ruim dizendo querer cuidar dela. Oh, praga de cigana velha!
EH, JOÃO!
João Alfredo vai disputar a Prefeitura de Fortaleza pelo Psol. Com um partido fraquinho e a oposição muito dividida, certamente não chega lá. E a cidade AINDA perderá um vereador. Lascou!
DESMORALIZAÇÃO
Bandidos invadem Frotinha de Parangaba e resgatam comparsa. Os PMs da escolta ficaram sem as armas, claro. A quem estamos entregues!
O PASSADO BATE À PORTA!
MARCOS Cals nomeado para o Incra-Ceará. Quem indicou? O Solidariedade. Tá bom?
OUTROS TEMPOS...
Quando de madrugada só e Seu Zé (num cochilo profundo por sobre o balcão) estávamos no bar, resolvi ir pra casa. Mas o mundo rodava, rodava, feito carrapeta. Além do diango da cachaça eu tinha me metido a besta com um cigarro pau-ronca (coisa de novato na área). Só restou ao nobre dono de bar me levar até a segunda esquina. De lá saí tambecando, feito um notívago abandonado pela própria sorte. Tudo culpa daquela malvada que me fez aventurar-me no primeiro (e homérico) porre da vida. Oh, danada. Um dia eu te pego - sujeita - nem que seja na... fila do INPS!
CAMÕES VIVENDO, CAMÕES APRENDENDO!
Hoje, numa casa do bairro Parque Dois Irmãos, vi duas garrafas pet com água na porta de uma residência. Pra espantar cachorros mijões. A dona da casa acha que os reflexos dos bichos nas garrafas os faz correr, desconfiados... Será?
DISSE NO FACEBOOK
GOSTO do espírito universalista da vida, do tipo que acha que Quixadá, Coreaú, Santa Cruz de la Sierra, Tóquio ou outra cidade qualquer estão (todas) dentro do grande círculo chamado Terra, a morada universal. Com açúcar ou com sal. Nada de bairrismo abestalhado e fantasioso. Pronto, falei!
POETAS EM AÇÃO
GERALDO AMÂNCIO E PAULO DE TARSO
Um lançando livro ("Andarilho do Canto e da Palavra"); o outro gravando pra sua rádio web:
Foto do Paulo
Um lançando livro ("Andarilho do Canto e da Palavra"); o outro gravando pra sua rádio web:
Foto do Paulo
À MODA ZÉ LIMEIRA
Bem ali numa varanda
Eu vi Cláudia Cruz chorando
Enquanto isso, bem longe
O Seu Cunha se gabando
Era ele e a Globeleza
Uma fuga já tramando!
O Cunha só de cuecas
E a moça bem serena
Com uma bolsa muito grande
E uma outra mais pequena
Cada um ria mais alto
- Que coisa, parece hiena!
Bem na porta do motel
Tinha um carro bem comprido
Que nem um dia de fome
Muito limpo, tão polido
E o Cunha rindo à toa
E a Globeleza grunindo!
Só falavam em States:
- Eu só quero pinotar!
O Eduardo estava
Quase louco, a blasfemar
Contra tudo e contra todos:
- Vamos logo desabar!
Nisso ali entra uma loura
E o Cunha num alarido
Gritou logo: - Opa, moça!
Também quero seu partido
Nisso eu sou muito bom
Comissão casa comigo!
Eu vi Cláudia Cruz chorando
Enquanto isso, bem longe
O Seu Cunha se gabando
Era ele e a Globeleza
Uma fuga já tramando!
O Cunha só de cuecas
E a moça bem serena
Com uma bolsa muito grande
E uma outra mais pequena
Cada um ria mais alto
- Que coisa, parece hiena!
Bem na porta do motel
Tinha um carro bem comprido
Que nem um dia de fome
Muito limpo, tão polido
E o Cunha rindo à toa
E a Globeleza grunindo!
Só falavam em States:
- Eu só quero pinotar!
O Eduardo estava
Quase louco, a blasfemar
Contra tudo e contra todos:
- Vamos logo desabar!
Nisso ali entra uma loura
E o Cunha num alarido
Gritou logo: - Opa, moça!
Também quero seu partido
Nisso eu sou muito bom
Comissão casa comigo!
"CAMILO, RESPEITE A EDUCAÇÃO!"
Convenhamos, isso é muito pouco. Se faz necessário ir além, desconstruir discursos, revelar quem são os coveiros do setor de Educação, inclusive sindicatos governistas (e governizados). Vamos sair da arquibancada!
GOVERNO DA "SALVAÇÃO" EM BRASÍLIA
Tô começando a entender. Se já falam em acordão...
JÁ EM FORTALEZA...
Chuvinha fina!
JÁ EM FORTALEZA...
Chuvinha fina!
SOBRE OS FELIZES
"Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.
De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.
Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.
O primeiro hábito que eles tem em comum é a generosidade. Mais que isso: eles tem prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.
Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que tem, mesmo quando é muito pouco.
Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.
O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.
O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.
Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho."
Socorro Acioli, escritora cearense
De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.
Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.
O primeiro hábito que eles tem em comum é a generosidade. Mais que isso: eles tem prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.
Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que tem, mesmo quando é muito pouco.
Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.
O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.
O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.
Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho."
Socorro Acioli, escritora cearense
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