FÓRUM COREAÚ

  O prédio da rádio (ex-cadeia pública) está lá. Só faltam os livros, as fotos, a cartografia, os escritos, os manuscritos, os vídeos, os jornais, as revistas,... E boa vontade! Disso se faz um MUSEU. Que tal?!

TEMPOS SEM BICO!

No tempo que eu era jovem
Namorei muitas donzelas,
Eram gatinhas mui belas,
Cinturinhas de pilão.
Hoje com o peso da idade,
Pra manter felicidade
Desse velho coração,
Porque ele me atormenta
Me causando dissabor,
Fico igual fotossensor:
Só pego após os sessenta.

(Guaipuan Vieira, poeta e radialista)

SOB A SOMBRA DO CHICOTE!

  O diretor da escola repetiu pra todo mundo: - A Prefeitura de Fortaleza já avisou. "Se professor criar problema, não o devolva à Secretaria de Educação! Abra sindicância!" E aquele doutor deu outros gritos...

JÁ DISSE E REPITO!

  Vivemos sob o império de uma oligarquia regional, medíocre, megalomaníaca e perigosa. Sem base popular (PMDB, PSDB, PPS, PSB?). Todo cuidado é pouco!

JOÃO ALFREDO NA LINHA DE FRENTE!

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A DESFARÇATEZ!

  "Os índices de violência pioram a galope. Mata-se gente aqui como numa terrível guerra. Esgueirando-se pelas ruas, as pessoas estão assustadas. No entanto, está tudo muito bem com a pasta. A Secretaria da Segurança está no caminho certo. Tudo não passa de invenção dos inimigos políticos do Governo. Fiquei preocupado com o que assisti. Nenhum lamento pelas mortes, pelas vítimas, pelas famílias. Nenhum lamento pelo cidadão amedrontado, pelos pequenos comerciantes que se fecham em grades, pelos grandes que gastam fortunas com segurança privada. Nenhum lamento pelos pais que sofrem cada vez que os filhos saem de casa. (...)."

  (FC)

ELE DISSE. SEM ROBERTOMOREIRIZAÇÃO!

  "Quem assistiu à fala de Francisco Bezerra, ontem (07.08), na Assembleia, certamente passou a ter muita vontade de se mudar para o Ceará desenhado pelo secretário. Porém, a dura realidade das nossas ruas é categórica. Que o digam os milhares de cidadãos que, em 13 de junho passado, foram ao asfalto com suas mãos espalmadas de sangue. A forma como tudo se deu na Assembleia nos deixa ainda mais amedrontado. Com a faca nos dentes, o secretário falou longamente como se não houvesse um imenso clamor das ruas. Citou dezenas de números como se os números que importam não lhes fossem completamente adversos.

  Com a faca nos dentes, o secretário falou no parlamento como se parlamentar fosse. Um parlamentar especial, com tempo especial disponível, sem cortes. Já os outros, tinham três minutinhos para falar. Segundos a mais e o microfone era silenciado. (...)."

  (Fabio Campos, no O Povo)