Nas espirais do cigarro Vejo a saúde sumindo A vida se despedindo E a morte tirando sarro Escuto a voz do pigarro Anunciando a desgraça Do fumo que amordaça A boca do desperdício O dependente do vício Morre engolindo fumaça!
Na hora que você traga A liberdade se prende A ilusão se acende E a lucidez se apaga O pensamento divaga Ao largo dessa ameaça Que deixa a vida sem graça Mas cheia de sacrifício O dependente do vício Morre engolindo fumaça!
O BRASIL vai ficar livre/Dessa tal praga fascista/Nem que pra isso o oprimido/Venda o galo e coma a crista/Mas a gente quer bem longe/A desgraceira nazista!//O País é muito grande/Tem problemas de montão/Portanto, um louco qualquer/Um vendedor de ilusão/Não vai liquidar o resto/Portanto, vamos: união!
IMAGEM DO TWITTER A BELEZA tá nas ruas/E ninguém tá com marreta/As mulheres levam flores/E sorriso sem veneta/Todas lutando por um/Brasil longe do capeta!
NUM ARTIGO do fim de semana passado (no DN) Paulo Coelho diz não ter medo da morte. O temível momento da vida (pra ele) teve o início do fim quando em 1974 o táxi em que estava foi trancado por outro veículo. Deste saiu o grupo de paramilitares, que colocou um saco em sua cabeça... Ou seja, quase que o famoso escritor vira mais um dos desaparecidos do regime militar, que infelicitou tanta gente. E é essa desgraça que querem que volte!