quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

VIDA, VIVER!

Ó, sem essa de tristeza/A vida pede passagem/Cada dia que nós temos/É como bela massagem/Desenrigece o pescoço/É vento na canoagem!//A vida quer mais de nós/Nos obriga a ser felizes/Com jeito e camaradagem/A gente espanta infelizes/Quem tentam fazer de nós/Sujeitinhos dos deslizes!//Bora pra vida, meu povo/Olha o rumo do barquinho/A vida quer riso franco/E um balaio de carinho/Pra espalhar por aí/Com o talco ou perfuminho!

FMs QUALITYs DA CAPITAL

Tempo FM e Nova Brasil, (do Grupo O Povo), Beack Park FM (do parque aquático de igual nome), FM Assembleia (do poder legislativo), Atlântico Sul FM (do Grupo Cidade de Comunicação), Universitária FM (da UFC), Senado FM e outras. Só escuta gororoba musical quem quer!

TERMINAL DO ÔNIBUS DE PARANGABA

JÁ SATURADO. 
Na primeira foto, à esquerda, a estação do metrô:
A imagem pode conter: atividades ao ar livre
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LA VIDA

POIS TEM gente nessa vida/Que não olha nem pra lua/Prefere visão mais árida/Exige lição mais crua/Quer a vida carrancuda/De maneira bem miúda/Eu prefiro a arte nua!//Do tipo de faz feliz/Desde da criança ao velhinho/Do tipo que mói a cana/Tira caldo no moinho/Do tipo que tem café/E não falta cafuné/Da vovó pro menininho!

VIV'ARTE

A imagem pode conter: texto que diz "Toda arte se consagra à alegria, e não há tarefa mais elevada e mais séria do que tornar os homens felizes. A arte justa é somente aquela que proporciona a frui- ção suprema. A fruição, suprema, porém, é a liberdade da mente no jogo vivo de todas as suas forças. (Friedrich Schiller)"

E DE VIÇOSA

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DE ALTO SANTO

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POESIA DE COREAÚ

PERGUNTARAM qual meu reino/Eu respondi: - Poesia/Do tipo que tem melaço/Cuscuz, pamonha, alegria/Tem tapioca, beiju/Leite mungido e magia!//Um reino fenomenal/Com risos largos, brejeiros/Com lagoas sempre cheias/Algazarras e peixeiros/Do tipo que bem de longe/A gente sente logo o cheiro!

CUIDADO!

O FASCISMO marcha. Meio trôpego, com a carranca udenista, um olhar esquizofênico... Mas marcha!

O TEXTO DE NIRTON

O poema de Venâncio/Leva-me ao Araquém/Aos tempos de brincadeiras/Sem boletos, nem desdém/As lembranças acumuladas/Em minha mente... mais de cem!//O carrinho de caixote/As corridas pelas ruas/Sombra larga na igreja/As meninas quase nuas/A meninice corrida/Sem verdades sempre cruas!//O casario simplório/A busca da água fria/Nas cacimbas do açude/A comida sem estrias/No alguidar no entrepernas/As vovós, as lindas tias!//Um tempo de brotoejas/Carinhos, chamegos mil/De floridos lá no campo/De mui chuvas de abril/E de sorrisos latentes/Tudo hoje já sumiu!

MEMÓRIAS

A CASA, DE NIRTON VENÂNCIO
A cidade ontem era outra
Foi Crateús.
Quando volto, crescido
(No expresso rápido do Zé Arteiro)
E procuro a asa que fui
Na casa que foi.

(Fazer dessa casa os mesmos tijolos de antes;
os parentes seguiram no tempo, envelheceram
e desfolharam os janeiros no quintal
A casa encolheu suas paredes.
Feito as rugas na pele dos avós, das tias, das costureiras, 
das Marias, das Letícias, das Gicélias, únicas em minha infância; múltiplas em minha saudade; as paredes envelheceram no tempo, seguiram e encolheram os janeiros no quintal.
A casa desfolhou seus parentes, feito a pele nas rugas das bisavós; e outros vós, e tantos nós
Tiazinha, Zebinha, João.
O corpo frágil da bisa, no fundo da rede; a mão ágil do tio no fundo da oficina; o rosto gil do primo, no fundo do espelho.
Fazer dessa casa os mesmos tijolos de ontem.
A casa sempre foi poema.
Cada dia, um verso; cada filho, poeta.

A imagem pode conter: atividades ao ar livreFoto do perfil de Nirton Venancio

NOS EUA

Mataram mais um homem, que dizia: "Eu não consigo respirar!" Mais um, mais um... Na "maior democracia do Mundo". De araq...