Dizem que um conhecido gago de Coreaú flagrou um cidadão num encontro amoroso, dentro de um armazém público da cidade. Depois de olhar muito pela fresta da porta e presenciar o ápice da coisa, pilheriou:
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O PONTO SEM VOLTA DA VEJA
Por Luís Nassif
“Veja chegou a um ponto sem retorno. Em plena efervescência do caso Murdoch, com o fim da blindagem para práticas criminosas por parte da grande mídia no mundo todo, com toda opinião esclarecida discutindo os limites para a ação dá mídia, ela dá seu passo mais atrevido, com a tentativa de invasão do apartamento de José Dirceu e o uso de imagens dos vídeos do hotel, protegidas pelo sigilo legal.
Até agora, nenhum outro veículo da mídia repercutiu nenhuma das notícias: a da tentativa de invasão do apartamento de Dirceu, por ficar caracterizado o uso de táticas criminosas murdochianas no Brasil; e a matéria em si, um cozidão mal-ajambrado, uma sequência de ilações sem jornalismo no meio.
Veja hoje é uma ameaça direta ao jornalismo da Folha, Estadão, Globo, aos membros da Associação Nacional dos Jornais, a todo o segmento da velha mídia, por ter atropelado todos os limites. Sua ação lançou a mancha da criminalização para toda a mídia.
Quando Sidney Basile me procurou em 2008, com uma proposta de paz – que recusei – lá pelas tantas indaguei dele o que explicaria a maluquice da revista. Basile disse que as pessoas que assumiam a direção da revista de repente vestiam uma máscara de Veja que não tiravam nem para dormir.
Recusei o acordo proposto. Em parte porque não me era assegurado o direito de resposta dos ataques que sofri; em parte porque – mostrei para ele – como explicaria aos leitores e amigos do Blog a redução das críticas ao esgoto que jorrava da revista. Basile respondeu quase em desespero: 'Mas você não está percebendo que estamos querendo mudar'. Disse-lhe que não duvidava de suas boas intenções, mas da capacidade da revista de sair do lamaçal em que se meteu.
Não mudou. Esses processos de deterioração editorial dificilmente são reversíveis. Parece que todo o organismo desaprende regras básicas de jornalismo. Às vezes me pergunto se o atilado Roberto Civita, dos tempos da Realidade ou dos primeiros tempos de Veja, foi acometido de algum processo mental que lhe turvou a capacidade de discernimento.
Tempos atrás participei de um seminário promovido por uma fundação alemã. Na mesa, comigo, o grande Paulo Totti, que foi chefe de reportagem da Veja, meu chefe quando era repórter da revista. Em sua apresentação, Totti disse que nos anos 1970 a revista podia ser objeto de muitas críticas, dos enfoques das matérias aos textos. 'Mas nunca fomos acusados de mentir'.
Definitivamente não sei o que se passa na cabeça de Roberto Civita e do Conselho Editorial da revista. Semana após semana ela se desmoraliza junto aos segmentos de opinião pública que contam, mesmo aqueles que estão do mesmo lado político da publicação. Pode contentar um tipo de leitor classe média pouco informado, que se move pelo efeito manada, não os que efetivamente contam. Mas com o tempo tende a envergonhar os próprios aliados.
Confesso que poucas vezes na história da mídia houve um processo tão clamoroso de marcha da insensatez, como o que acometeu a revista.
Veja hoje é uma ameaça direta ao jornalismo da Folha, Estadão, Globo, aos membros da Associação Nacional dos Jornais, a todo o segmento da velha mídia, por ter atropelado todos os limites. Sua ação lançou a mancha da criminalização para toda a mídia.
Quando Sidney Basile me procurou em 2008, com uma proposta de paz – que recusei – lá pelas tantas indaguei dele o que explicaria a maluquice da revista. Basile disse que as pessoas que assumiam a direção da revista de repente vestiam uma máscara de Veja que não tiravam nem para dormir.
Recusei o acordo proposto. Em parte porque não me era assegurado o direito de resposta dos ataques que sofri; em parte porque – mostrei para ele – como explicaria aos leitores e amigos do Blog a redução das críticas ao esgoto que jorrava da revista. Basile respondeu quase em desespero: 'Mas você não está percebendo que estamos querendo mudar'. Disse-lhe que não duvidava de suas boas intenções, mas da capacidade da revista de sair do lamaçal em que se meteu.
Não mudou. Esses processos de deterioração editorial dificilmente são reversíveis. Parece que todo o organismo desaprende regras básicas de jornalismo. Às vezes me pergunto se o atilado Roberto Civita, dos tempos da Realidade ou dos primeiros tempos de Veja, foi acometido de algum processo mental que lhe turvou a capacidade de discernimento.
Tempos atrás participei de um seminário promovido por uma fundação alemã. Na mesa, comigo, o grande Paulo Totti, que foi chefe de reportagem da Veja, meu chefe quando era repórter da revista. Em sua apresentação, Totti disse que nos anos 1970 a revista podia ser objeto de muitas críticas, dos enfoques das matérias aos textos. 'Mas nunca fomos acusados de mentir'.
Definitivamente não sei o que se passa na cabeça de Roberto Civita e do Conselho Editorial da revista. Semana após semana ela se desmoraliza junto aos segmentos de opinião pública que contam, mesmo aqueles que estão do mesmo lado político da publicação. Pode contentar um tipo de leitor classe média pouco informado, que se move pelo efeito manada, não os que efetivamente contam. Mas com o tempo tende a envergonhar os próprios aliados.
Confesso que poucas vezes na história da mídia houve um processo tão clamoroso de marcha da insensatez, como o que acometeu a revista.
PS: Reinaldo Azevedo, convertido em porta-voz da revista para justificar a violação injustificável, está recebendo o espírito do DOPS. Vejam o que ele postou no blog que a revista lhe dá: 'VEJA ESTOUROU O APARELHO DE JOSÉ DIRCEU! O APARELHO QUE ELE MONTOU EM PLENO REGIME DEMOCRÁTICO PARA CONSPIRAR CONTRA DEMOCRACIA.' O Delegado Sérgio Paranhos Fleury não produziria uma frase melhor."
(ELITON MENESES COLABOROU)
FAZER O QUÊ?
O sr. Cid Gomes só demonstra que não entende nada do assunto (Educação), o que não é nenhuma novidade! No Brasil se bota lutador de boxe pra cuidar de flores e ler poesias!
O PT PERDE UM BOM QUADRO
O PT de Fortaleza recebeu a carta de desfiliação do ex-vereador José Maria Pontes. Zé Maria é médico e presidente do sindicato de sua categoria. Se estivesse por lá, iria junto! Não está dando pra suportar!
VERGONHA NACIONAL!
Iran Ribeiro
"@joaoalfredopsol Brasil de luto. A tarja preta da corrupção caiu de vez mudando a cor da nossa bandeira. Vergonha nacional!"
"#vergonha Repercuta! Hoje é dia de vergonha."
Iran Ribeiro
"Repercussão do resultado da votação do processo de cassação da Dep. Jaqueline Roriz quebrará records no twitter."
ATUALÍSSIMA!
Uma faixa das greves de Professores da década de 90 continua muito atual: "Chega de Educação como farsa!" Só que com uma releitura. Antes questionava-se a qualidade do ensino. Hoje, o que espanta é a quantidade de farsantes que tocam o barco da Educação, a seu belo modo!
COMO NO PASSADO...
E o vaqueiro, com o gado a sua frente, cantava, para diminuir a canseira:
"Bezerro da vaca preta/ Onça pintada não come/ Quem casa com mulher feia/ Não tem medo de outro home/ Quem casa com a bonita/ 15 dias não tem fome... ôôô!!
MAIS UM REAÇA!
De: Nivaldo Cordeiro, outro reaça:
"Noventa anos de Paulo Freire. Nada a comemorar, tudo a lamentar. O maior picareta da pedagogia. Na verdade, não era pedagogo, era demagogo."
(Tuíter)
A VOZ DO REAÇA!
"O Lula é o retrato do cidadão brasileiro: oportunista, vagabundo inimigo da leitura, da educação?
(Declaração do jornalista José Nêumanne Pinto)DO BLOGUE: O distinto comentarista do SBT, não se contentando em atacar Lula, com seu palavreado udenista, ainda jogou lama em todos nós! E é porque é nordestino!
NÃO ENTRE NESSA!
Uma colega de Fortaleza fez parte de um Conselho Escolar, para colaborar com a escola. No meio do processo, a diretora foi acusada de má versação do dinheiro público. A colega professora entrou no embróglio, sem ter nada com o rolo. Hoje, amarga um processo na Justiça. Está lá como ladra! Desencatada com a profissão e com tudo, chora feito criança quando toca no assunto. Foi honestamente participar de um desses conselhos que certos diretores mantêm na gaveta preferida. Está aí o bônus da dedicada Professora! Não caia nessa esparrela!
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