POESIA: ILUMIARA

De Virgílio Maia, poeta limoeirense

Quem pintou essas pedras no sertão,

Nessa tinta que nunca mais se apaga?

E para quem nosso ancestral pintava

Brutas cenas de caça e aquela mão?

Tais secretos mistérios estarão

Insondáveis nas cores dessas aras:

Candelabros ou onças vermelhadas,

Mais figuras que seguem em procissão.

Contou-me um dia uma mulher velhinha

Que numa noite escura el a passou

Se benzendo de medo pela Pedra.

E viu, jurou que viu, vinha sozinha,

Que o enorme gavião se desgarrou

Da pintura, gritando feito a fera.

COMEÇOU!

   Já li por aí: "Centenas de pessoas recebem candidato X em..." Quem chancelou a façanha? Em que postos os veículos encheram os tanques? Como se deu a distribuição do numerário? Como? Onde? Quem?!...

SIM, E OS OUTROS?

  As listas de fichas-sujas da política abundam por aí. E dos testas-de-ferro? Ou esses podem ser votados, mesmo que os primeiros fiquem no comando dos governos? Hum?!

ELE PODE!

 E aí a notícia ganha até contornos de charme! Do Folha de São Paulo, mostrando o lado guerrilheiro do tucano:










 Via Gente de Mídia

CUPIDO FRACO!

  A prova da crise de criatividade da imprensa brasileira é o fato de ela passar o tempo todo querendo intermediar namoricos entre pessoas brasileiras e os tais gringos. Até onde isso é informação relevante? Vai cuidar do lead!

O DONO DA BOLA!

 Do G1: "No Twitter, Joaquim Barbosa dá dicas para Felipão escalar Brasil contra a Alemanha":

QUANDO O POVO INTERESSA...

  Se o candidato quer sentir o cheiro do povo deve ir ao Merdado Central, no Centro de Fortaleza. Depois pode abandoná-lo de novo. Se é disso que ele vive...

TUDO DE NOVO!

  Hoje já tinha passeata na Avenida Godofredo Maciel (a do Detran). Carros, bandeiras e... alegria (chocha). Até veículos de empresas levavam bandeiras, num tremular sem graça, sem empolgação,...

EIS A GRANDE DIFERENÇA!

  Um colega faz caminhadas na região do aeroporto (cercanias do Castelão). Até sexta-feira passada caminhava numa realidade, em termos de segurança. Aparato oficial, ambulância de plantão, parafernália do mundo hodierno,... De sábado pra cá os homens da política sumiram com suas viaturas reluzentes. O citado cidadão voltou a ser um fortalezense comum. Reles nativo!

SÓ PRA VARIAR!

De Rafael, do O Povo:

TOTAL DESRESPEITO!

  Passei dez minutos hoje ao lado terminal de passageiros de Parangaba, ente 6:30 e 7h. Ônibus lotados, entupidos de gente. Em nenhum deles havia passageiros somente sentados. As pessoas se acotovelavam no interior do coletivo, como sardinhas em lata. E pensar que todas elas votam, pagam impostos, levam esse Estado nas costas! E o que recebem em troca?