Vamos aos fatos: quem conduz o Brasil de hoje são marionetes da elite (econômica, financeira e política). Esta havia perdido a eleição (2014) com Aécio (a vencedora foi Dilma Rousseff), e o viu sem condições de enfrentar outra eleição. Estava envolvido em corrupção, desmoralizado, inclusive no próprio partido (PSDB). A mesma elite tentou a eleição com Alckmin, cuja candidatura não decolou. Sem confiar em Marina e Ciro (desconfiança já histórica), viu em Bolsonaro o único nome capaz de alojar seu anti-petismo inábil e irresponsável (Lula já mostrara antes que tinha plenas condições de conversar com os partidos de centro e com a própria elite, vide sua eleição, com o vice Zé Alencar, da alta elite mineira), pra conduzir o País a outro rumo (o PSDB chegou a sonhar muito com uma eleição, ao lado do PT). Mas a elite fez o que fez e está aí o resultado. Em eleições passadas e já com rusgas homéricas, o PSDB e o PT chegaram a fazer aliança em mais de mil municípios brasileiros. Mas a elite brasileira, iletrada e sem conhecimento do País, fez sua opção. Taí o País no atoleiro!