8 de dez. de 2019

DOMINGO À NOITE...

TOME AGNALDO Timóteo. Lembrando dos bons tempos em que cantor tinha que ter lastro, talento e voz!

CRISE

VIA GENTE DE MÍDIA

DEPOIS DA REPERCUSSÃO

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OH, SAUDADE!

OH, QUE saudade danada/Daquele banco da praça/De onde eu olhava com afinco/Vidas com gosto e com raça/Toda vida que girava/E o namoro era uma caça!//Uma caça de conversa/De um dedinho de prosa/De um amigo bem leal/De menina, de uma rosa/De um riso pro desalento/De uma voz mais buliçosa!//Que desse frutos do bem/De um rumo mais jocoso/E de um momento de graça/De um jeito mais buliçoso/De conversa mais amena/De um amor bem mais teimoso!

A AMIGUINHA DO PODER

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TEXTO MAGISTRAL DO GRANDE PROF. DARCY RIBEIRO

"Sem amor de ninguém, sem família, sem sexo que não fosse à masturbação, sem nenhuma identificação possível com ninguém - seu capataz podia ser um negro, seus companheiros de infortúnio, inimigos -, maltrapilho e sujo, feio e fedido, perebento e enfermo, sem qualquer gozo ou orgulho do corpo, vivia a sua rotina. Esta era sofrer todo o dia o castigo diário das chicotadas soltas, para trabalhar atento e tenso. Semanalmente vinha um castigo preventivo, pedagógico, para não pensar em fuga, e, quando chamava atenção, recaía sobre ele um castigo exemplar, na forma de mutilações de dedos, do furo de seios, de queimaduras com tição, de ter todos os dentes quebrados criteriosamente, ou dos açoites no pelourinho, sob trezentas chicotadas de uma vez, para matar, ou cinquenta chicotadas diárias, para sobreviver. Se fugia e era apanhado, podia ser marcado com ferro em brasa, tendo um tendão cortado, viver peado com uma bola de ferro, ser queimado vivo, em dias de agonia, na boca da fornalha ou, de uma vez só, jogado nela para arder como um graveto oleoso."
DO BLOGUE: O contexto, claro, é nosso sangrento processo histórico (escravidão, mandonismo, coronelismo, exploração... e muita hipocrisia!). 

NA SERRINHA UMA ÁRVORE BEM DISCRETA

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A EXTREMA-DIREITA RIDICULARIZADA POR ELA MESMA

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ALÔ, COREAÚ!

No Bar Domingos da Deusa/Tem roda de boa prosa/Música boa pra se ouvir/Gente fina, generosa/Tem bate-papo do bom/Poesia poderosa!//Tem cerveja bem gelada/Tira-gosto bem maneiro/Tem amigos pra se ouvir/Tem músico, tem seresteiro/O Bigode... Belchior/E seu canto mais faceiro!

DA NOSSA VISITA

BONITA IMAGEM DO LABORATÓRIO DO SESC (OTÁVIO BONFIM)
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DOUTROS TEMPOS! - 2

Como Diogo Fontenele, eu também alcancei a colher de café por cima da cerca, ou a xícara com o líquido já no ponto pra ser bebido (ou ainda a pitada de sal); o punhado de açúcar ou aquele meio litro de feijão ou arroz, para o refrigério familiar. Entre uma coisa e outra, aquela conversa franca, com as últimas novidades da vila. Eram eras de muito trabalho e pouco tempo para essas amenidades; tempo difícil de fome e ausência absoluta do que hoje se conhece por Estado. Tempo em que o homem do campo tinha que se virar sozinho. Nesse quesito, de lá pra cá, pouca coisa mudou!

DOUTROS TEMPOS!

Serei dinossauro por não usar telefonia celular em vão?
Confesso que sou do tempo da moça prendada no salão
Que usava o "maillot frente-única" e a rodada saia-balão.
Sou do tempo do passeio no "carro de praça" da estação,
Da vitrola na sala a alegrar festinhas de confraternização.
Não bastasse tudo isso, eu fiz parte das rodas-de-calçada,
Dos diálogos com a vizinhança que era a família ampliada.
Ainda sou do tempo do olho-no-olho, da vovó respeitada,
Da xícara de arroz emprestada da vizinha Dona Imaculada
E da família reunida em festa na sala de jantar encantada.
***
Diogo Fontenele, destacado poeta das rodas literárias da capital!
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QUE HORROR!

Você percebe que o País anda muito mal, quando ver Collor (na imprensa), mandando conselho pra Bolsonaro, do tipo: "Bolsonaro corre risco de impeachment. Já vi esse filme!"

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