22 de abr. de 2017
PENSANDO ALTO
OS PINGOS daquela chuva/No telhado são zoada/Que gostosura, meu povo/O gostinho da coalhada/A redinha bem cheirosa/O leitinho da Malhada//No sertão ou na cidade/Simplicidade me encanta/O sorriso da morena/Brejeira, quase uma santa/Que me deixa abestalhado/Com uma cara de jamanta//A vida não se complica/Aprenda logo a lição/Não faça do seu teatro/Só a tisna do tição/Vá além, toque o enredo/Viva tudo nesse chão!//De parafuso e aperto/Não viva, inhô, não, não/A vida é pra ser curtida/Dançada, em todo o baião/Não procure só urtiga/Espinheiros, cansanção//Pois use logo o cutelo/Ruindade não se preserva/Tome suco, coma muito/Da fruta que vem da erva/Agradeça todo dia/O teu Deus nunca te enerva!
O ESTADO SE FEZ PEQUENO, COVARDE...
Agora, tá difícil se dizer maior. O criminoso, no dizer dos mais velhos, engrossou o pescoço!
POETAS DE RUMA (NA BIENAL DO LIVRO)!
Stélio Torquato, Cayman Moreira, Marco Haurélio e Paiva Neves. Foto do 2o. da fila:
QUE SE DIGA!
O matagal às margens das estradas (estaduais e federais) reflete o desrespeito do Estado para com o cidadão. Enquanto isso, vi uma matéria na imprensa sobre a apreensão de pequenos pássaros (que estavam à venda) pela PRF. O que é prioridade pra essa gente?
SABEDORIA
"Vale tudo, menos chorar tempo demais. Pois sempre há coisas boas para pensar. Algumas se realizam. Criança sabe disso!". "Que a gente se divirta sem se matar, que ame sem se contaminar, que aprenda sem se enganar, que viva sem se vender!" (Lya Luft, escritora)
BELEZA NEGRA
Difundida pelo escritor angolano Manuel Casqueiro (foto menor), que acompanho, via Facebook. Casqueiro está em Fortaleza, pra Bienal:
DO PASSADO...
Houve um tempo em que nossa alimentação tinha que passar por: cafofa, saia-velha, caldo de caridade e cabeça-de-galo. Esse último não passava de um ovo (ou dois) estalado numa panela com água temperada. A fraca mistura virava um pirão sem muitos atrativos, claro. Muitos filhos desse tempo procuravam os pés de parede (nas casas de taipa) pra comer barro. Tempos difíceis que não devem ser uma situação para a qual temos que voltar. Esse passado - pra nós - é APRENDIZADO!
HOMENAGEM A NELSON AUGUSTO...
...baluarte da cultura nordestina:
No Gente de Mídia, de Nonato Albuquerque
"MENINO DANADO
Nelson Augusto lembra aquele jogador de futebol incansável que corre, marca, cutuca, combate, chuta, cruza e corre pra cabecear. O homem não cansa nunca. Mesmo beatlemaníaco, não esquece as coisas do Ceará e do Nordeste. Esse cabeça-chata está sempre de pés no chão. Trata-se de uma sumidade quando o assunto é divulgar nomes e obras de nossa Cultura. Valho-me deste blogue para prestar uma singela homenagem a esse difusor cultural. Parabéns, Seu Nelson! Alguém lhe escuta e admira!
João Teles de Aguiar
Professor e coordenador do Projeto Confraria de Leitura, 25 de março de 2015."
No Gente de Mídia, de Nonato Albuquerque
Nelson Augusto lembra aquele jogador de futebol incansável que corre, marca, cutuca, combate, chuta, cruza e corre pra cabecear. O homem não cansa nunca. Mesmo beatlemaníaco, não esquece as coisas do Ceará e do Nordeste. Esse cabeça-chata está sempre de pés no chão. Trata-se de uma sumidade quando o assunto é divulgar nomes e obras de nossa Cultura. Valho-me deste blogue para prestar uma singela homenagem a esse difusor cultural. Parabéns, Seu Nelson! Alguém lhe escuta e admira!
João Teles de Aguiar
Professor e coordenador do Projeto Confraria de Leitura, 25 de março de 2015."
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