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28 de dez. de 2014
TURMA DO SEM JEITO!
Oposição que perdeu o emprego? Viu as tetas (estatais) sumir? Foi derrubada do cabide? Até quando ouviremos gente que esperneia porque perdeu a boca? Viu o rato correr com a fatia do queijo? Peraí, gente boa, você quer o bem do município ou a refrega do bar? A roupa boa da loja? A lasca do pau cujo fruto lhe enche a pança? O uísque generoso? A putinha nova que lhe cai no entreperna? Vidão, hem? Sai dessa vida de gente que não consegue pagar o próprio desjejum e vai trabalhar, pô!
A PENA DE ANTÔNIO QUEIROZ DE FRANÇA
Raio X
Por trás deste feio rosto
Existe um belo e fraterno
Que manifesta desgosto
Do injusto mundo hodierno.
Existe um belo e fraterno
Que manifesta desgosto
Do injusto mundo hodierno.
Descrevo no meu caderno
A minha foto invertida,
Ou do personagem interno
Monitor da minha vida,
A minha foto invertida,
Ou do personagem interno
Monitor da minha vida,
Este gênio me informou
Que nesse ambiente sou
Por irmãos, impercebível,
Que nesse ambiente sou
Por irmãos, impercebível,
Em silenciados gritos
Nestes meus versos escritos
Mostro meu verso invisível!
Nestes meus versos escritos
Mostro meu verso invisível!
"MELHORES DO ANO"
Os Melhores do Ano do Faustão envergonham a cultura e trancam a criação num porão de 1000 metros de profundidade, cavado embaixo do sótão da insensatez e da involução. Com todo o respeito...
MEMÓRIA III
Vivia na Barragem com seu anzol, singelo anzol numa mão e um bolo de miolo de pão na outra. Parecia ter um pacto com os deuses das águas, contra as piadas. Fisgava todas. Insensível aos reclamos das ditas-cujas. Diante de qualquer comentário sobre isso, abria seu largo sorriso, herança da África-mãe. Que figura popular é essa, Coreaú?
A GRANDE DERROTADA!
A Veja jogou a toalha contra Aécio. Fechou a porta e pôs Cristovam Buarque de calço. Eita!
HISTÓRIA. DE QUE TIPO?
Ouço dizerem que político tal vai fazer história. Sim, claro. Hitler fez a dele. Stalin, idem. Está gravada por aí!
OS PITAGUARY
Hoje tive o prazer de ter novo contato com os remanescentes indígenas, que vivem na região de Maracanaú/Pacatuba. São os pitaguary. Vi que eles avançaram muito na luta comunitária. Já conquistaram escolas e postos de saúde. Os professores leigos da comunidade já receberam curso da UFC. Se são poucas as conquistas, na perspectiva de quem está do lado de fora, dizem as lideranças: - O que conseguimos foi com muita luta!
Na foto uma pulseira artesanal, lembrança da liderança Ceiça Pitaguary.
O FOSSO É GRANDE!
Imagine a cena: um membro de uma família matricula uma criança no início do ano letivo numa escola e depois desaparece. No restante do tempo a criatura (matriculada) aparece todos os dias "pra estudar". Falta-lhe tudo, até um prosaico lápis. A vestimenta denuncia o descaso familiar. As teimosas indagações sobre o horário da merenda e o que se vai comer nela, também. Exigir dos pais uma lição de casa é querer demais. E assim o aluno vai "estudando"... No final do ano, hora da colheita, aparece o pai ou a mãe, com aquela cara, para patrocinar mais uma cena do teatro do absurdo: - Zezim passou?
Vai aparecer uma autoridade pra diminuir a vala existente entre a escola e a família, nem que seja nas barras da Justiça?!
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