quinta-feira, 24 de novembro de 2022

O MOMENTO DA SAPATADA MONUMENTAL, NO CATAR

 



Que golaço-aço-aço, diria Jorge Cury (Rádio Globo - Rio), o maior narrador de rádio que eu já ouvi!

UMA INCURSÃO (MINHA) PELA LITERATURA INFANTIL

O INDIOZINHO GUARY

Guary era um indiozinho pitaguary, de uns oito anos. Muito esperto, Guary falava como gente grande. Discutia assuntos adiantados, pra sua idade. Um dia ele encontrou-se, à beira do açude, com outros corumins e começou a puxar conversa:

   - Gente, vocês precisam ver como é que está o cacique. Está cabisbaixo, triste, melancólico !

   - E o que foi que houve? - perguntou uma menina de cabelos entrançados.

   - Ah, você não sabe? Ele esteve em Brasília, um lugar desses bem distantes, e descobriu que nossas terras ainda vão demorar um tempão, para serem demarcadas!

   - Meu deus tupã, isso vem de longe   Lastimou- se um indiozinho coxo.

   - É, a luta vem de muito longe! Até os mais velhos já falavam sobre isso! - falou Guary.

  E assim continuaram conversando e lamentando que, na comunidade, não tivesse melhores escolas e atendimento de saúde. Por fim, Guary chamou todos para a mangueira bicentenária e foram brincar um pouco. Depois voltariam a conversar sobre assuntos de índio grande. Guary iria conversar mais mais com o pajé e com o cacique, para se inteirar melhor e discursar bem e mais. Aliás, Guary gostava mesmo era de parlar. Não podia ver um bom galho daqueles deitados, que pulava nele. Dali improvisava discursos e animava os outros meninos!

A CIDADE FERVILHA

Estou chegando da escola, agora. Escola esvaziada. A cidade está em polvorosa. Todo mundo em correria, no trânsito, e até batidas de carros, infelizmente. Oh, povo pra gostar de futebol!

SAI DESSA VIDA, ZÉ

ZEZÉ (de cinza) é filho das quadras e das favelas da capital cearense. Territórios pra quem a elite está se lixando!



MEMÓRIAS

MINHA VÓ materna era uma Força: Marinha. Força da mansidão dos Marques, Sousas e Rodrigues. Não confunda com Mariinha, nem com Marocas. Nomes próprios (alcunhas) de seu (dela) tempo. Dona Marinha era de uma sabedoria grandiosa. Sapiência sertaneja. O muxoxo gutural do meu avô, entendia todo. E mais um bocadinho. Bastavam os olhares. Falo de um tempo em que aprendi muito. Com palavras, gestos e ações. Bons tempos!

DUAS EM UMA

1. Revelações: preconceito, misoginia, xenofobia, ódio... e vem mais por aí. Nessas eleições, esgoto vai ser fichinha!; 2. Como já falei aqu...