12 de out. de 2012

OPINIÃO

  "E AGORA COREAÚ, O QUE ESPERAR DA NOVA ADMINISTRAÇÃO?!

  Por COSMO CARVALHO*

  Após a abertura e apuração das urnas, é preciso ter a clara nitidez de que o eleitor coreauense mandou um recado explícito para os gestores públicos, especialmente para o atual Carlos Roner (que o digam as urnas/votação dos dois principais distritos de Coreaú, Ubaúna e Araquém, nos quais o ainda Prefeito perdeu em todas as sessões eleitorais) e também a nova gestora pública, dra. Erika Cristino, primeira prefeita eleita em terras palmenses. Mas o que significa isso!? Não se deve cometer os erros de administrações passadas! Já será um bom sinal e um bom começo, e acima de tudo, administrar e governar para o bem-comum de todos os coreauenses, sem distinção de raça, credo, sexo, profissão, condição social e opção política.

  O que então esperar da nova administração coreauense na gestão da Dra. Érica Cristino e dona Marlene, a partir de janeiro/2013? Afinal, é preciso 'ressuscitar Coreaú' e colocá-lo nos trilhos do desenvolvimento econômico, social, educacional e cultural, com geração de emprego e renda em prol de seu povo, coisa que foi esquecida há anos.

  Ventos favoráveis estão a ajudar à nau da nova gestora, principalmente nos próximos dois primeiros anos (2013 e 2014), senão vejamos:
  Sendo eleita pelo PSD/PSB, faz parte da base aliada do governador do Ceará Cid Ferreira Gomes e de seus irmãos (deputado estadual Ivo Gomes e dr. Ciro Gomes), que deverão apoiá-la, naturalmente, é o que se espera, e Coreaú precisa muito.
  Por outra, deverá receber o apoio incondicional do seu cunhado Eng.º. Leônidas Cristino, Ministro da Secretaria dos Portos do Governo da Presidente Dilma Rousseff, além do seu esposo (Dr. Chico Antônio, ex-prefeito de Coreaú).

  Como se vê, Coreaú deve estar esperançoso por melhores dias e tudo indica que virá, desde que sejam observados os princípios da Administração Pública (CRFB/1988, art. 37) e da Livre Concorrência (Lei nº 8.666/1993), aliados a montagem de uma boa e competente equipe de trabalho (colaboradores) e elaboração, apresentação e execução de bons projetos para captação de recursos nos governos estadual e federal.

Espera-se que os próximos quatro anos sejam de profícuo desenvolvimento e melhoria em todos os setores da economia, saúde, educação, cultura e social/lazer etc., tudo em benefício do município de Coreaú e de sua população (especialmente, crianças, jovens e idosos), sob pena de o eleitor fazer novamente a mudança, apesar da ilegal e degenerada 'mercancia do voto'."

  BOA SORTE, COREAÚ – CE E BOA SORTE, PREFEITA ELEITA ÉRIKA FROTA CRISTINO. De Boa Vista – RR, 12/10/2012, para Coreaú – CE.
COSMO CARVALHO, coreauense, engenheiro e advogado.

MAIS UMA CHANCE!

  "Até 25 de outubro, é possível se inscrever ao 6º Prêmio Professores do Brasil. A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) tem como objetivo valorizar práticas pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras desenvolvidas em escolas públicas do país, e que tenham sido eficientes no enfrentamento de situações-problema, considerando as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.

  Professores da rede pública podem se inscrever até 25 de outubro.
  A premiação tem uma categoria principal com tema livre que está subdivida em quatro áreas: Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais e Ensino Médio. Neste ano, foi criada uma categoria nova que irá premiar também projetos voltados à educação integral, ao ensino de ciências para os anos iniciais do fundamental, alfabetização nos anos iniciais e educação digital.
Serão selecionados quatro profissionais por categoria, que receberão R$ 7 mil cada, além de troféu e certificado. Para se inscrever e consultar o regulamento, acesse o site do 6º Prêmio Professores do Brasil."

O CONFRARIA DE LÁ!

  Fiandeiras

  "Com mochilas nas costas, recheadas de livros de literatura, o grupo Fiandeiras – composto por sete moradores da comunidade do Real Parque que se reúnem aos finais se semana para fazer mediações de leituras e ouvir histórias de outros moradores – percorre becos e vielas das comunidades do Real Parque e Jardim Panorama, na zona sudoeste da cidade de São Paulo."

  (Fundação Itaú)

Fundação Itaú Social Distribuirá 7 Milhões de Livros Infantis

   "A Fundação Itaú Social começou no dia 3 uma campanha nacional de incentivo à leitura para crianças em que oferecerá gratuitamente 7 milhões de livros infantis.
  A iniciativa faz parte do programa Itaú Criança, que integra ações para melhorar a educação. 'A campanha é uma forma de colocarmos em pauta a questão da leitura e convocarmos toda a sociedade a refletir sobre a importância de estimular esse hábito', afirma Antonio Matias, vice-presidente da Fundação Itaú Social.
  Uma pesquisa sobre o hábito de leitura realizada pelo Instituto Datafolha, divulgada nesta terça-feira, mostra que apesar de terem tido pouco contato com os livros na infância, 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante o incentivo à leitura para crianças pequenas, de até 5 anos. No entanto, apenas 37% costumam ler livros ou histórias para elas.

  Livros

  As edições oferecidas são um conjunto de três livros  da Coleção Itaú voltados a crianças de até cinco anos. Os títulos são 'Lino', de André Neves (Editora Callis); 'Poesia na varanda', de Sônia Junqueira (Editora Autêntica); e 'O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado', de Don e Audrey Wood (Editora Brinque-Book). Os interessados em participar da mobilização podem receber a coleção de livros infantis em casa apenas com o cadastro no site do programa. O material é enviado gratuitamente pelo correio para todo o país.
  Além de oferecer livros, a fundação reunirá voluntários para leituras públicas em creches, escolas públicas, bibliotecas comunitárias e ONGs (Organizações Não Governamentais)."

  (UOL)


POLÍTICA EDUCACIONAL

  Toda política de Educação hoje no Brasil tem que começar implodindo teses injustas. Por vários motivos hoje o Professor brasileiro anda capiongo, ensimesmade qudo! Esse ser de vital importância para a redenção qualquer País vive sendo tratado como mera coisa. Chegam a enxotá-lo com polícia de choque, o que só mostra a demência do poder público. Gente que vive com a boca emporcalhada pelo leite fétido (e generoso) das tetas do poder, o manda por amor na mochila de trabalho. Gente acanalhada e desmoralizada! Gente que onde fala é achincalhada. E não é só pelos maus educados, como faz crer os sindicatos apelegados, que agem por trás das cortinas dos paços. É por gente insatisfeita pela desdita histórica. Nossa desgraça vem sendo construída há décadas e décadas! É chegada a hora da reação, da organização!

VENEZUELA: UMA INCÓGNITA

   O Professor da UFC, José Élcio Batista, recomenda essa ótima análise da situação de momento na conturbada Venezuela:

  https://www.facebook.com/jebatista1/posts/4425555211274

UMA BELA CANÇÃO DE APLAUSO À VIDA!

QUANDO POLÍTICO NORMAL VIRA "MITO"

Capital ganha duas estátuas de Juraci http://svmar.es/Q6oqjW

Assunto virou polêmica nas redes sociais. Prefeitura avalia a ideia, mas a inauguração está marcada para este mês
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   "A capital ganha duas estátuas de Juraci (Magalhães). O assunto virou polêmica nas redes sociais. A prefeitura avalia a ideia, mas a inauguração está marcada para este mês."

AS CRIANÇAS EM FRASES FAMOSAS

  "A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes."
Oscar Wilde

  "Criança é esse ser infeliz que os pais põem para dormir quando ainda está cheio de animação e arrancam da cama quando ainda está estremunhado de sono."
Millôr Fernandes

  "É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas ideias."
Immanuel Kant

LEIA A CARTA DOS DIPLOMATAS

  Brasília, 11 de outubro de 2012

   "Nós, Carlos Frederico Bastos Peres da Silva e Fabrício Araújo Prado, viemos registrar nossa indignação com o tratamento que recebemos da equipe de segurança do Supremo Tribunal Federal.

  O senhor Carlos Frederico dirigiu-se, por volta das 14 horas do dia 10 de outubro, ao Supremo Tribunal Federal, a fim de assistir à eleição dos novos presidente e vice-presidente da Egrégia Corte. Ao chegar ao Tribunal, passou pelo detector de metais, sem que houvesse nenhuma anormalidade, e seguiu em direção à mesa de identificação e registro do público, a qual dá acesso ao salão plenário. Ao entregar sua identidade funcional de diplomata, foi informado, pela atendente, de que havia um problema no sistema eletrônico de identificação. Ato contínuo, um segurança aproximou-se e reiterou que o sistema de registro havia sofrido pane, razão pela qual não seria possível autorizar a entrada do Senhor Carlos Frederico à plenária.
   Causou estranheza que ele tenha sido o único visitante a ser afetado pela pane, uma vez que diversas outras pessoas, brasileiras e estrangeiras, entraram no salão sem empecilho algum.
   Diante da demora em ver o problema resolvido, o senhor Carlos Frederico reiterou a pergunta ao segurança sobre o que estava acontecendo. O segurança repetiu o argumento da pane do sistema e conduziu o senhor Carlos Frederico até a saída do STF, pedindo que ele aguardasse lá, enquanto o problema estava sendo resolvido.
   Por volta das 14:10 horas, o senhor Fabrício Prado chegou ao STF para encontrar-se com o senhor Carlos Frederico (ambos diplomatas e colegas de trabalho). Ao ver seu colega do lado de fora, o senhor Fabrício Prado perguntou a um segurança que se encontrava na entrada se haveria algum problema. O mesmo segurança esclareceu que a situação já estaria sendo resolvida e que o senhor Fabrício Prado poderia passar pelo detector de metais e proceder à identificação. Assim o fez. Ao chegar à mesa de identificação, foi comunicado pela atendente que, também no seu caso, havia um problema no sistema. Logo depois, o senhor Carlos Frederico foi novamente conduzido por outro segurança (não o senhor Juraci) à mesa de registro e lá se juntou ao senhor Fabrício, enquanto aguardavam pela solução da 'pane'. Passado algum tempo, durante o qual outras pessoas se identificaram e entraram no salão plenário, o segurança Juraci fez ligação telefônica e informou que a entrada havia sido autorizada. Questionado sobre a razão do problema, mencionou 'razões internas de segurança'.
   Já dentro da plenária, tivemos a oportunidade de conversar com o chefe da segurança, salvo engano, chamado Cadra. Ele explicou que as restrições à entrada remontavam à nossa primeira visita ao salão plenário ao Supremo Tribunal Federal, no dia 3 de outubro. Não entrou em maiores detalhes, mas disse que teríamos demonstrado comportamento suspeito naquela ocasião. No dia 3 de outubro, chegamos juntos ao STF, de ônibus, e passamos por três controles de segurança do STF, a saber: o externo, localizado na Praça dos Três Poderes (a cerca de 10 a 20 metros de distância do ponto de ônibus); o de metais, na entrada do Palácio do STF; e o interno, na mesa de identificação e registro do público geral. Assistimos a parte da sessão de julgamento da Ação Penal 470 e saímos separados.
Ao final da eleição do dia 10 de outubro, deixamos o STF e retornamos ao Ministério das Relações Exteriores. Inconformados com o tratamento constrangedor e sem entender o fundamento da alegação de 'comportamento suspeito', retornamos ao STF, por volta das 16:45 horas, em busca de esclarecimentos. Fomos, então, recebidos pelo Secretário de Segurança Institucional do STF, o senhor José Fernando Nunez Martinez, em seu gabinete. Este último esclareceu que estava ciente de nosso caso desde a primeira visita ao STF, no dia 3 de outubro, ocasião na qual teríamos sido classificados como 'dupla de comportamento suspeito'.
   No dia 3 de outubro, a 'suspeição' teria sido registrada em nossos cadastros pessoais do sistema de segurança da Corte, disse o senhor Martinez. Esclareceu que, ao retirar o senhor Carlos Frederico das dependências do STF, o senhor Juraci teria desobedecido a suas ordem diretas, as quais determinariam que ninguém poderia ser retirado daquelas dependências sem aval da chefia de segurança. O senhor Martinez afirmou, ainda, que o assunto deveria ter sido conduzido de outra maneira. Disse, literalmente, que a equipe de segurança teria visto 'fantasmas', os quais teriam crescido ao longo do tempo e provocado o incidente do dia 10 de outubro.
   Não satisfeitos com a explicação oferecida pelo Secretário de Segurança, perguntamos qual teria sido o 'comportamento suspeito' de nossa parte. Após ressalvar que esse é um julgamento subjetivo dos agentes de segurança e que não teria sido ele próprio a formar esse juízo, enumerou os supostos motivos que lhe foram relatados pela equipe de segurança:
   1- Que nós teríamos aparência 'muito jovem' para ser diplomatas. Registre-se, aqui, que o senhor Carlos Frederico tem 45 anos e que o senhor Fabrício Prado tem 31 anos de idade, como atestam as carteiras de identidade emitidas pelo Ministério das Relações Exteriores, apresentadas à mesa de identificação já no dia 3 de outubro.
   2- Que os seguranças suspeitaram da veracidade dos documentos de identidade apresentados.
  3- Que, na saída da sessão do dia 3 de outubro, as suspeitas teriam sido reforçadas por termos, supostamente, saído 'juntos' do STF, 'com o passo acelerado', comportamento interpretado como tentativa de despistar os seguranças que nos seguiam.
   Cumpre esclarecer que, no dia 3 de outubro, deixamos o STF em momentos distintos, o que não condiz com o relato que, segundo o Secretário de Segurança, lhe teria sido feito por sua equipe. Além disso, nunca nos demos conta de que estávamos sendo seguidos nem apressamos passo algum. Todas estas revelações nos causaram desconforto ainda maior com relação aos incidentes.
   Perguntado se o incidente teria relação com o fato de sermos afrodescendentes, negou veementemente que o comportamento da equipe de segurança tivesse tais motivações. Também pediu desculpas em nome de sua equipe pela sucessão de incidentes.
   Diante da gravidade dos fatos relatados, manifestamos nossa indignação com os injustificados constrangimentos aos quais fomos submetidos, a saber: registro no cadastro de entrada como 'suspeitos'; remoção temporária do Senhor Carlos Frederico das dependências do STF; obstruções a nossa entrada na plenária; e perseguição por seguranças após nossa saída do STF.
   Sentimos-nos discriminados pelo tratamento recebido - e no caso do Senhor Carlos Frederico, profundamente humilhado por ter sido retirado do STF no dia 10 de outubro.
   Dada a natureza 'kafkiana' dos incidentes, as explicações insuficientes e desprovidas de qualquer lógica razoável prestadas pela Secretaria de Segurança Institucional não nos satisfazem, razão pela qual não nos furtaremos a adotar as medidas cabíveis para fazer valer nossos direitos.
   Não poderíamos deixar de expressar nossa tristeza com o fato de termos sido submetidos a tal constrangimento na data da eleição do primeiro negro a assumir a Presidência do Supremo Tribunal Federal, pelo qual temos profundo respeito e admiração."
 
  Atenciosamente,

  Carlos Frederico Peres Bastos da Silva
Fabrício Araújo Prado


 (Publicada pelo Folha de São Paulo) 

QUE VERGONHA!

   "Dois diplomatas negros, amigos do ministro Joaquim Barbosa, foram barrados pela segurança da Corte na quarta (10), dia em que o magistrado foi eleito presidente do tribunal. Uma semana antes, ao comparecer a outra sessão, eles já tinham sido seguidos por policiais, ao deixarem o prédio do Supremo. (...). Desconfiados de racismo, os diplomatas pediram explicações ao secretário de segurança institucional do STF, José Fernando Martinez. Ele disse que, ao comparecerem ao STF uma semana antes, os dois tinham tido comportamento 'suspeito'. E acabaram fichados nos computadores da corte."
  (Do Facebook do sociólogo e professor Pedro Albuquerque)

SEM PUERILIDADE!

AS VOZES DA CASA-GRANDE CONFESSAM-ME...

 ... PDT e PPS vão às ruas com Roberto Cláudio, claro!

DECLARAÇÃO DE AMOR

  "Sou feliz! Faço o que eu gosto de verdade! Nasci para ser Professora! Tava escrito nas estrelas!!!"

  (Luciana Banhos, Fortaleza)

TEXTO LONGO, PORÉM, NECESSÁRIO!

  Divulguem a teoria política do Supremo
   
  Wanderley Guilherme dos Santos

  "Diante de um Legislativo pusilânime, Odoricos Paraguassus sem voto revelam em dialeto de péssimo gosto e falsa cultura a raiva com que se vingam, intérpretes dos que pensam como eles, das sucessivas derrotas democráticas e do sucesso inaugural dos governos enraizados nas populações pobres ou solidárias destes. Usando de dogmática impune, celebram a recém descoberta da integridade de notório negocista, confesso sequestrador de recursos destinados a seu partido, avaliam as coalizões eleitorais ou parlamentares como operações de Fernandinhos Beira-mar, assemelhadas às de outros traficantes e assassinos e suas quadrilhas. Os quase quarenta milhões de brasileiros arrancados à miséria são, segundo estes analfabetos funcionais em doutrina democrática, filhos da podridão, rebentos do submundo contaminado pelo vírus da tolerância doutrinária e pela insolência de submeter interesses partidariamente sectários ao serviço maior do bem público. Bastardos igualmente os universitários do Pró-Uni, aqueles que pela primeira vez se beneficiaram com os serviços de saúde, as mulheres ora começando a ser abrigadas por instituições de governo para proteção eficaz, os desvalidos que passaram a receber, ademais do retórico manual de pescaria, o anzol, a vara e a isca. Excomungados os que conheceram luz elétrica pela primeira vez, os empregados e empregadas que aceitaram colocações dignas no mercado formal de trabalho, com carteira assinada e previdência social assegurada. Estigmatizados aqueles que ascenderam na escala de renda, comparsas na distribuição do butim resultante de políticas negociadas por famigerados proxenetas da pobreza. Degradados, senão drogados, os vitimados pelas doenças, dependentes das drogas medicinais gratuitas distribuídas por bordéis dissimulados em farmácias populares. Pretexto para usurpação de poder como se eleições fossem, maldigam-se as centenas de conferências locais e regionais de que participaram milhões de brasileiros e de brasileiras para discussão da agenda pública por aqueles de cujos problemas juízes anencéfalos sequer conhecem a existência. O Legislativo está seriamente ameaçado pelo ressentimento senil da aposentadoria alheia. Em óbvia transgressão de competências, decisões penais lunáticas estupram a lógica, abolem o universo da contingência e fabricam novelas de horror para justificar o abuso de impor formas de organização política, violando o que a Constituição assegura aos que sob ela vivem. Declaram criminosa a decisão constituinte que consagra a liberdade de estruturação partidária. Vingam-se da brilhante estratégia política de José Dirceu, seus companheiros de direção partidária e do presidente Lula da Silva, que rompeu o isolamento ideológico-messiânico do Partido dos Trabalhadores e encetou com sucesso a transformação do partido de aristocracias sindicais em foco de atração de todos os segmentos desafortunados do país.

  Licitamente derrotados, os conservadores e reacionários encontraram no Supremo Tribunal Federal o aval da revanche. O intérprete, contudo, como é comum em instituições transtornadas, virou o avesso do avesso, experimentou o prazer de supliciar e detonou as barreiras da conveniência. Ou o Legislativo reage ou representará o papel que sempre coube aos judiciários durante ditaduras: acoelhar-se. Imprensa independente, analistas, professores universitários e blogueiros: comuniquem-se com seus colegas e amigos no Brasil e no exterior, traduzam se necessário e divulguem o discurso do ministro-presidente Carlos Ayres de Britto sobre a política, presidencialismo, coalizões e tudo mais que se considerou autorizado a fazer. Divulguem, divulguem. Se possível, imprimam e distribuam democráticamente. É a fama que merece."

A QUEM APLAUDEM

   "Depois de darem Nobel da Paz para um presidente (Obama) que faz guerras, invade países e mata gente, agora foi a vez da União Europeia ganhar o seu - um bloco econômico que vive uma tremenda crise econômica e impoe aos pobres da Europa medidas recessivas, levando pais de família ao desespero e não poucos ao suicídio... Não se fazem mais ganhadores do Nobel como antes!" 
  
 

O GOOGLE E AS CRIANÇAS


A Espetacularização e a Ideologização do Judiciário

  Leonardo Boff

  É com muita tristeza que escrevo este artigo no final da tarde desta quarta-feira, após acompanhar as falas dos ministros do Superemo Tribunal Federal. Para não me aborrecer com e-mails rancorosos, vou logo dizendo que não estou defendendo a corrupção de políticos do PT e da base aliada, objeto da Ação Penal 470, sob julgamento no STF. Se malfeitos foram comprovados, eles merecem as penas cominadas pelo Código Penal. O rigor da lei se aplica a todos. Outra coisa, entretanto, é a espetacularização do julgamento transmitido pela TV. Aí é ineludível a feira das vaidades e o vezo ideológico que perpassa a maioria dos discursos.

  Desde A Ideologia Alemã, de Marx/Engels (1846), até o Conhecimento e Interesse, de J. Habermas (1968 e 1973), sabemos que por detrás de todo conhecimento e de toda prática humana age uma ideologia latente. Resumidamente, podemos dizer que a ideologia é o discurso do interesse. E todo conhecimento, mesmo o que pretende ser o mais objetivo possível, vem impregnado de interesses.

  Pois, assim é a condição humana. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. E todo o ponto de vista é a vista de um ponto. Isso é inescapável. Cabe analisar política e eticamente o tipo de interesse, a quem beneficia e a que grupos serve e que projeto de Brasil tem em mente. Como entra o povo nisso tudo? Ele continua invisível e até desprezível? A ideologia pertence ao mundo do escondido e do implícito. Mas há vários métodos que foram desenvolvidos, coisa que exercitei anos a fio com meus alunos de epistemologia em Petrópolis, para desmascarar a ideologia. O mais simples e direto é observar a adjetivação ou a qualificação que se aplica aos conceitos básicos do discurso, especialmente, das condenações.
   Em alguns discursos, como os do ministro Celso de Mello, o ideológico é gritante, até no tom da voz utilizada. Cito apenas algumas qualificações ouvidas no plenário: o mensalão seria "um projeto ideológico-partidário de inspiração patrimonialista”, um “assalto criminoso à administração pública”, “uma quadrilha de ladrões de beira de estrada” e um “bando criminoso”. Tem-se a impressão de que as lideranças do PT e até ministros não faziam outra coisa que arquitetar roubos e aliciamento de deputados, em vez de se ocuparem com os problemas de um país tão complexo como o Brasil.
   Qual o interesse, escondido por detrás de doutas argumentações jurídicas? Como já foi apontado por analistas renomados do calibre de Wanderley Guilherme dos Santos, revela-se aí certo preconceito contra políticos vindos do campo popular. Mais ainda: visa-se a aniquilar toda a possível credibilidade do PT, como partido que vem de fora da tradição elitista de nossa política; procura-se indiretamente atingir seu líder carismático maior, Lula, sobrevivente da grande tribulação do povo brasileiro e o primeiro presidente operário, com uma inteligência assombrosa e habilidade política inegável. A ideologia que perpassa os principais pronunciamentos dos ministros do STF parece eco da voz de outros, da grande imprensa empresarial que nunca aceitou que Lula chegasse ao Planalto. Seu destino e condenação é a Planície. No Planalto poderia penetrar como faxineiro e limpador dos banheiros. Mas nunca como presidente.
   Ouvem-se no plenário ecos vindos da Casa Grande, que gostaria de manter a Senzala sempre submissa e silenciosa. Dificilmente, se tolera que através do PT os lascados e invisíveis começaram a discutir política e a sonhar com a reinvenção de um Brasil diferente. Tolera-se um pobre ignorante e mantido politicamente na ignorância. Tem-se verdadeiro pavor de um pobre que pensa e que fala. Pois, Lula e outros líderes populares ou convertidos à causa popular como João Pedro Stedile, começaram a falar e a implementar políticas sociais que permitiram uma Argentina inteira ser inserida na sociedade dos cidadãos.
   Essa causa não pode estar sob juízo. Ela representa o sonho maior dos que foram sempre destituídos. A Justiça precisa tomar a sério esse anseio a preço de se desmoralizar, consagrando um status quo que nos faz passar internacionalmente vergonha. Justiça é sempre a justa medida, o equilíbrio entre o mais e o menos, a virtude que perpassa todas as virtudes (“a luminossísima estrela matutina” de Aristóteles). Estimo que o STF não conseguiu manter a justa medida. Ele deve honrar essa justiça-mor que encerra todas as virtudes da polis, da sociedade organizada. Então, sim, se fará justiça neste País.


  (Colaboração: Eliton Meneses - engenheiro) 

ALÔ, COREAÚ!

  Quem vai cuidar da tua educação, da tua saúde, do teu alcoolismo e teus jovens, mergulhados na droga, no infortúnio, no desencanto e na ninguenização!? Alguém já pensou nisso!?

QUE FIQUE CLARO!

   Nenhum prefeito eleito vai realizar uma boa administração se não desmontar patotas e curriolas (a velharia!) históricas! Se for preciso, terá que dar um murro na mesa e berrar um: - Isso, não! Ou será mais um medíocre prefeitinho no rol patético da História!

SERRA DESCE A SERRA!



Resposta à revista Veja sobre Eric Hobsbawm, um dos maiores intelectuais do século XX

  "No dia 1 de outubro, faleceu o historiador inglês Eric Hobsbawm. Intelectual marxista, foi responsável por vasta obra a respeito da formação do capitalismo, do nascimento da classe operária, das culturas do mundo contemporâneo, bem como das perspectivas para o pensamento de esquerda no século XXI.


  Hobsbawm, com uma obra dotada de rigor, criatividade e profundo conhecimento empírico dos temas que tratava, formou gerações de intelectuais. Ao lado de E. P. Thompson e Christopher Hill, liderou a geração de historiadores marxistas ingleses que superaram o doutrinarismo e a ortodoxia dominantes quando do apogeu do stalinismo. Deu voz aos homens e mulheres que sequer sabiam escrever. Que sequer imaginavam que, em suas greves, motins ou mesmo festas que organizavam, estavam a fazer História. Entendeu assim, o cotidiano e as estratégias de vida daqueles milhares que viveram as agruras do desenvolvimento capitalista.
  Mas Hobsbawm não foi apenas um 'acadêmico', no sentido de reduzir sua ação aos limites da sala de aula ou da pesquisa documental. Fiel à tradição do 'intelectual' como divulgador de opiniões, desde Émile Zola, Hobsbawm defendeu teses, assinou manifestos e escolheu um lado.
  Empenhou-se desta forma por um mundo que considerava mais justo, mais democrático e mais humano. Claro está que, autor de obra tão diversa, nem sempre se concordará com suas afirmações, suas teses ou perspectivas de futuro. Esse é o desiderato de todo homem formulador de ideias. Como disse Hegel, a importância de um homem deve ser medida pela importância por ele adquirida no tempo em que viveu. E não há duvidas que, eivado de contradições, Hobsbawm é um dos homens mais importantes do século XX.
  'IDIOTA MORAL'
  Eis que, no entanto, a Revista Veja reduz o historiador à condição de 'idiota moral' (cf. o texto 'A imperdoável cegueira ideológica da Hobsbawm', publicado em www.veja.abril.com.br). Trata-se de um julgamento barato e despropositado a respeito de um dos maiores intelectuais do século XX. Veja desconsidera a contradição que é inerente aos homens. E se esquece do compromisso de Hobsbawm com a democracia, inclusive quando da queda dos regimes soviéticos, de sua preocupação com a paz e com o pluralismo.
  A Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil) repudia veementemente o tratamento desrespeitoso, irresponsável e, sim, ideológico, deste cada vez mais desacreditado veículo de informação. O tratamento desrespeitoso é dado logo no início do texto 'historiador esquerdista', dito de forma pejorativa e completamente destituído de conteúdo. E é assim em toda a 'análise' acerca do falecido historiador.
  Nós, historiadores, sabemos que os homens são lembrados com suas contradições, seus erros e seus acertos. Seguramente Hobsbawm será, inclusive, criticado por muitos de nós. E defendido por outros tantos. E ainda existirão aqueles que o verão como exemplo de um tempo dotado de ambiguidades, de certezas e dúvidas que se entrelaçam. Como historiador e como cidadão do mundo. Talvez Veja, tão empobrecida em sua análise, imagine o mundo separado em coerências absolutas: o bem e o mal. E se assim for, poderá ser ela, Veja, lembrada como de fato é: medíocre, pequena e mal intencionada."

Diretoria da Associação Nacional de História

http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=49817

(O Blogue retirou este texto do Facebook do colega Manuel de Jesus) 

OS ENCANTOS DA CASA-GRANDE!

  Partido político adora um colinho de governo. E a gente sabe BEM porque...

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM!

  "O presidente regional do PDT, André Figueiredo, deverá anunciar, em coletiva, a partir das 9 horas, na sede partidária, apoio da legenda ao candidato a prefeito de Fortaleza pelo PSB, Roberto Cláudio.
Sem surpresas e sem Heitor Férrer, postulante derrotado. (...)."

  (Blogue do Eliomar)

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NO ELIOMAR

Fátima Vilanova (socióloga e ex-ouvidora da UECE), Acrísio Sena (deputado estadual), Irapuan Diniz de Aguiar (professor de Direito) e Djalma...