domingo, 25 de novembro de 2012

ACREDITE!

  Fuleco é o nome do mascote da Copa do Mundo de 2014. E os anais da história nunca mais serão os mesmos...

HIPOCRISIA

  Se você quiser escrever um livro sobre a hipocrisia neste País de graúdos e suas carteiradas, pode começar com essa frase de um figurão tucano: 
"As vezes durmo sem tomar banho, para ver o julgamento do mensalão!"

 O cascão em close esqueceu dos mais de 40 escândalos de corrupção dos desgovernos tucanos!?

A GEOGRAFIA DA GAIATICE

"Você não faria a menor falta
Num dia de domingo no Beach Park
Eu não te levaria nem morta
A passear comigo no Iguatemi
Eu não me atreveria a passar vexame
Perante os meus amigos lá da Aldeota
Pois agora eu tenho o maior respaldo
Nas altas paneladas da alta sociedade

Eu sei que a burguesia fede
Mas tem dinheiro pra comprar perfume
(...)."


 (Falcão)

ATUALIDADE

  "Eu sei que a burguesia fede. Mas tem tem dinheiro pra comprar perfume!"

O ESTADO REAL!

  PÃO, QUEIJO E...

  "Tinha razão o ex-secretário da Segurança, Roberto Monteiro: Fortaleza é a única capital do País onde telespectadores podem consumir 'presuntos' (na TV) no café matinal, no almoço e no jantar. São 12 programas policiais no ar, contando com as reprises. O pior: dão audiência. E o zelo por qualidade?

O POVO
Coluna do Abidoral, Caderno Buchicho, domingo- 25/11/12.

DEU O ESPERADO...

  Precisei realizar um trabalho sobre afrodescendência, para um bate-papo, que se dará numa escola de Fortaleza na quinta-feira que vem. Para isso procurei, de propósito, fotografias de pessoas negras nas colunas sociais de um jornal da capital. Encontrei o óbvio: NADA!

O RETRATO REAL DO ESTADO!

  Será que estamos em guerra?

  "(...) Não estamos em guerra, mas os pacientes que chegam ao Hospital Geral de Fortaleza estão sendo atendidos assim. Depois da avaliação médica constatada a necessidade de internação, o paciente é encaminhados para a unidade de Observação 2, apelidada pelos usuários de 'piscinão'.

  Ao adentrarmos nesse espaço, temos a sensação de que estamos numa guerra. Um grande salão com uma média de 100 pacientes dia, homens, mulheres, idosos graves, pacientes com problemas neurológicos, com infecções, dispostos lado a lado, em macas altas ou baixas. A distância entre as macas é de aproximadamente 50 cm. Nesse mesmo espaço, pacientes acamados são higienizados sem privacidade. Para quem pode se locomover, há dois banheiros, um masculino, outro feminino, cada um com um único chuveiro e dois sanitários sem portas internas para uso de pacientes e acompanhantes. Essas condições contrariam todas as normas estabelecidas como seguras desde o século XVIII, quando o hospital tornou-se um espaço terapêutico: separação de pacientes por patologias, não concentração de pacientes em grandes espaços. Cuidados básicos para reduzir as taxas de mortalidade e infecções hospitalares.
  E ainda, pacientes que necessitam de pareceres de especialistas ou têm seus procedimentos cirúrgicos ou para diagnóstico, prescritos como urgentes, veem os mesmos adiados, sob o argumento de que chegaram pacientes mais graves. (...)."

 
  Lúcia Conde de Oliveira
  conde.lucia@gmail.com
  Doutora em saúde coletiva e professora da Universidade Estadual do Ceará (Uece), no O Povo.

REFORMA. DE QUÊ?

   O nobre professor e causídico Fernando Deda defende (no Blogue RM no Foco) uma "reforma administrativa" no governo da nova prefeita de Coreaú. Pergunta de um "forasteiro": - Coreaú está a precisar de uma reforma administrativa ou de mentalidades (dos auxiliares, colaboradores e, principalmente, dos timoneiros)!? Secretário... só faz o que o chefe quer! Não reza pela cartilha, rua!

OUTROS TEMPOS

  Ser especial

  Danuza Leão

  Afinal, qual a graça de ter muito dinheiro? Quanto mais coisas se tem, mais se quer ter e os desejos e anseios vão mudando - e aumentando - a cada dia, só que a coisa não é assim tão simples. Bom mesmo é possuir coisas exclusivas, a que só nós temos acesso; se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio.
  Um homem que começa do nada, por exemplo: no início de sua vida, ter um apartamento era uma ambição quase impossível de alcançar; mas, agora, cheio de sucesso, se você falar que está pensando em comprar um com menos de 800 metros quadrados, piscina, sauna e churrasqueira, ele vai olhar para você com o maior desprezo - isso se olhar.
  Vai longe o tempo do primeiro fusquinha comprado com o maior sacrifício; agora, se não for um importado, com televisão, bar e computador, não interessa - e só tem graça se for o único a ter o brinquedinho. Somos todos verdadeiras crianças, e só queremos ser únicos, especiais e raros; simples, não?
  Queremos todas as brincadeirinhas eletrônicas, que acabaram de ser lançadas, mas qual a graça, se até o vizinho tiver as mesmas? O problema é: como se diferenciar do resto da humanidade, se todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais?
  As viagens, por exemplo: já se foi o tempo em que ir a Paris era só para alguns; hoje, ninguém quer ouvir o relato da subida do Nilo, do passeio de balão pelo deserto ou ver as fotos da viagem - e se for o vídeo, pior ainda - de quem foi às muralhas da China. Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros - não é melhor ficar por aqui mesmo?
  Viajar ficou banal e a pergunta é: o que se pode fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?
  Até outro dia causava um certo frisson ter um jatinho para viagens mais longas e um helicóptero para chegar a Petrópolis ou Angra sem passar pelo desconforto dos congestionamentos.
  Mas hoje esses pequenos objetos de desejo ficaram tão banais que só podem deslumbrar uma menina modesta que ainda não passou dos 18. A não ser, talvez, que o interior do jatinho seja feito de couro de cobra - talvez.
  É claro que ficar rico deve ser muito bom, mas algumas coisas os ricos perdem quando chegam lá. Maracanã nunca mais, Carnaval também não, e ver os fogos do dia 31 na praia de Copacabana, nem pensar. Se todos têm acesso a esses prazeres, eles passam a não ter mais graça.
  Seguindo esse raciocínio, subir o Champs Elysées numa linda tarde de primavera, junto a milhares de turistas tendo as mesmas visões de beleza, é de uma banalidade insuportável. Não importa estar no lugar mais bonito do mundo; o que interessa é saber que só poucos, como você, podem desfrutar do mesmo encantamento.
  Quando se chega a esse ponto, a vida fica difícil. Ir para o Caribe não dá, porque as praias estão infestadas de turistas - assim como Nova York, Londres e Paris; e como no Nordeste só tem alemães e japoneses, chega-se à conclusão de que o mundo está ficando pequeno.
  Para os muito exigentes, passa a existir uma única solução: trancar-se em casa com um livro, uma enorme caixa de chocolates - sem medo de engordar -, o ar-condicionado ligado, a televisão desligada, e sozinha.
E quer saber? Se o livro for mesmo bom, não tem nada melhor na vida. Quase nada, digamos."

  (DANUZA LEÃO)

SER RICO. COISA SEM GRAÇA!

  "Em Tóquio, presidentes de empresas varrem a calçada das ruas onde moram. Em Manhattan, banqueiros usam o metrô para ir ao trabalho. Em Berlim, cada vez mais, os ricos rejeitam ser proprietários. Em Paris, o que distingue a elite é o conhecimento. No Brasil, no entanto, aqueles que estão no topo da pirâmide precisam ser diferentes, especiais, exclusivos, aristocráticos. Prova disso é o artigo de Danuza Leão, publicado neste domingo, na Folha de S. Paulo. Ela afirma que ser rico perdeu a graça, porque hoje, numa ida a Paris ou Nova York, periga-se dar de cara com o porteiro do seu prédio. Resumindo, o que a elite brasileira mais deseja é a desigualdade ou a volta aos tempos de casa grande e senzala."

  (SITE BRASIL 247)

ELITE. A QUE TEMOS!

  "Ser rico perdeu a graça, segundo a colunista; seu artigo deste domingo é um retrato da elite brasileira, que busca o prazer aristocrático e não se conforma com a ascensão social do resto. 'Ir a Nova York já teve sua graça, mas, agora, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça?', indaga."

 (Danuza Leão, no SITE BRASIL 247)

FATO HISTÓRICO

  "Da coluna Concidadania, no O POVO deste domingo (25), pelo jornalista Valdemar Menezes:
  'A posse de Joaquim Barbosa como o primeiro presidente negro do STF é uma conquista importante da comunidade afrobrasileira. E como tal deve ser comemorada. É fruto dos novos tempos, trazidos justamente pelo PT, o partido que lamenta ter sido apunhalado por ele.
  Talvez, em consequência do duro embate contra o preconceito para conseguir construir sua carreira, o novo presidente do STF tenha se distinguido mais pelo traço autoritário – segundo seus críticos. E autoritarismo, como se sabe, é algo entranhado na cultura brasileira e mesmo saudado pelos donos do Brasil (mas, não exclusivamente), principalmente, se é usado contra adversários dessa mesma elite. Há quem ache, no entanto, que a lua de mel de Barbosa com esse segmento privilegiado terminará, tão logo ocorra a primeira trombada com ele (já há sinais no ar). Aí, os velhos preconceitos estarão de volta, deixando-o a ver navios.'"

  (A coluna também foi reproduzida por Eliomar de Lima)

SÓ AGORA!?

  A Rádio Assunção entrevista o secretário de Recursos Hídricos do Estado, César Pinheiro. Ele reconhece a situação como crítica em mais de vinte cidades. FALTA ÁGUA em municípios como Milhã, Irauçuba e outros. "A seca é medonha!", admite Pinheiro.

 (Em parceria com Cláudio Teran) 

HIPÓCRITAS!

  Quando uma emissora de TV de Fortaleza mostrou, numa charge eletrônica, a prefeita de Fortaleza bêbada, aos soluços, ninguém reclamou respeito a sua vida pessoal. Mas ontem algumas vozes largaram suas catacumbas!

CANTAR OU INTERPRETAR?

 Há quem cante uma música. Há quem a interprete, dando vida ao texto. Eis a diferença!

SEM DONOS DA VERDADE!

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 Citado no Face por Manuel de Jesus

DUAS EM UMA

1. Revelações: preconceito, misoginia, xenofobia, ódio... e vem mais por aí. Nessas eleições, esgoto vai ser fichinha!; 2. Como já falei aqu...