Zé Ramalho e Otacílio Batista, que dividiu com ele a autoria da bela Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor (eternizada pela cearense Amelinha). Ramalho cita também como seu mestre Oliveira de Panelas, outro grande poeta popular.
UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
2 de nov. de 2015
COMPARAÇÕES
"Mais longo que um dia de fome!"
"Mais comprido que ferrolho de cadeia!"
"Mais pra frente que vara de cego!"
"Mais comprido que ferrolho de cadeia!"
"Mais pra frente que vara de cego!"
PALAVRAS
"Coletivos", pra falar de grupos, confrarias, etc, é ótima. Já empodeiramento para falar de protagonismo, participação... um horror!
OH, DIÁ!
Já ouve um tempo em que pra cantar tinha que ter boa voz, saber tocar, compor... Hoje não dá nem pra discutir isso. A zoada não deixa!
NO PASSADO
"Com FHC eu só não fiz sexo!" Antônio Carlos Magalhães, o ACM, também conhecido como Toninho Malvadeza
BOBAGEM
Ainda hoje li algo sobre essa cantilena de crise. "Existe!", "Não existe!" Ora, desde que o mundo é mundo existe crise. Pra quem tem poucas condições. Quem pode, chuta a crise como se chuta torrões de barro, que viram pó. Pra quem não pode... O sol não vai ser encoberto pela peneira. Existe um problema? Por que enfiá-lo numa combuca governizada?
DESGOVERNO
A polícia investiga a execução de um homem de 25 anos no Mondubim. A vítima tinha envolvimento com crimes, o que não justifica sua eliminação, e foi morta de mãos atadas, à moda Estado Islâmico. Um absurdo!
DOIDEIRA
Na internet falam da simplicidade e da bondade de Obama... O mesmo que invade (e manda invadir) países na calada da noite, mata meio mundo de gente, inclusive velhos e crianças, pra azeitar a economia belicista de seu País. Belo exemplo de ser humano!
PATATIVANDO
Dois Quadros
Na seca inclemente do nosso Nordeste,
O sol é mais quente e o céu mais azul
E o povo se achando sem pão e sem veste,
Viaja à procura das terra do Sul.
De nuvem no espaço, não há um farrapo,
Se acaba a esperança da gente roceira,
Na mesma lagoa da festa do sapo,
Agita-se o vento levando a poeira.
A grama no campo não nasce, não cresce:
Outrora este campo tão verde e tão rico,
Agora é tão quente que até nos parece
Um forno queimando madeira de angico.
Na copa redonda de algum juazeiro
A aguda cigarra seu canto desata
E a linda araponga que chamam Ferreiro,
Martela o seu ferro por dentro da mata.
O dia desponta mostrando-se ingrato,
Um manto de cinza por cima da serra
E o sol do Nordeste nos mostra o retrato
De um bolo de sangue nascendo da terra.
Porém, quando chove, tudo é riso e festa,
O campo e a floresta prometem fartura,
Escutam-se as notas agudas e graves
Do canto das aves louvando a natura.
Alegre esvoaça e gargalha o jacu,
Apita o nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre as verduras,
Beijando os primores do meu Cariri.
O sol é mais quente e o céu mais azul
E o povo se achando sem pão e sem veste,
Viaja à procura das terra do Sul.
De nuvem no espaço, não há um farrapo,
Se acaba a esperança da gente roceira,
Na mesma lagoa da festa do sapo,
Agita-se o vento levando a poeira.
A grama no campo não nasce, não cresce:
Outrora este campo tão verde e tão rico,
Agora é tão quente que até nos parece
Um forno queimando madeira de angico.
Na copa redonda de algum juazeiro
A aguda cigarra seu canto desata
E a linda araponga que chamam Ferreiro,
Martela o seu ferro por dentro da mata.
O dia desponta mostrando-se ingrato,
Um manto de cinza por cima da serra
E o sol do Nordeste nos mostra o retrato
De um bolo de sangue nascendo da terra.
Porém, quando chove, tudo é riso e festa,
O campo e a floresta prometem fartura,
Escutam-se as notas agudas e graves
Do canto das aves louvando a natura.
Alegre esvoaça e gargalha o jacu,
Apita o nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre as verduras,
Beijando os primores do meu Cariri.
De noite notamos as graças eternas
Nas lindas lanternas de mil vagalumes.
Na copa da mata os ramos embalam
E as flores exalam suaves perfumes.
Se o dia desponta, que doce harmonia!
A gente aprecia o mais belo compasso.
Além do balido das mansas ovelhas,
Enxames de abelhas zumbindo no espaço.
E o forte caboclo da sua palhoça,
No rumo da roça, de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo, contente,
Lançar a semente na terra molhada.
Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel, prazenteiro, modesto e feliz,
É que o ouro branco sai para o processo
Fazer o progresso de nosso país.
_________
Patativa do Assaré
Nas lindas lanternas de mil vagalumes.
Na copa da mata os ramos embalam
E as flores exalam suaves perfumes.
Se o dia desponta, que doce harmonia!
A gente aprecia o mais belo compasso.
Além do balido das mansas ovelhas,
Enxames de abelhas zumbindo no espaço.
E o forte caboclo da sua palhoça,
No rumo da roça, de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo, contente,
Lançar a semente na terra molhada.
Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel, prazenteiro, modesto e feliz,
É que o ouro branco sai para o processo
Fazer o progresso de nosso país.
_________
Patativa do Assaré
PATATIVANDO
Ó, meu caro Patativa/Sei, não me conhece bem/Mas como fã quero ter/Notícias ó, meu vem-vem/Como está aí no céu/O que tem e o que não tem?//Falam muito bem daí/Novidades, maravilhas/Sei que por aí não tem/Morro, plantação, novilhas/Serras, serrotes e grutas/Clavinote, enxada, ilhas!//Está sendo bem tratado/Cortejado, defendido/Ou alguém tem lhe amolado/Ou lhe deixado ofendido/Já conversou com Jesus/O que a ele tem pedido?//
Do que você se alimenta/Tem batata por aí/Mandioca água morna/Graviola e o tal pequi/Carambola, peixe bom/Como cará, cangati?//Ó, homem pássaro do mundo/Não pode me responder/Nunca foi autorizado/Com terráqueo se meter/Fico com teu verso bom/Que eu adoro muito ler!
_______
João Teles de Aguiar
Do que você se alimenta/Tem batata por aí/Mandioca água morna/Graviola e o tal pequi/Carambola, peixe bom/Como cará, cangati?//Ó, homem pássaro do mundo/Não pode me responder/Nunca foi autorizado/Com terráqueo se meter/Fico com teu verso bom/Que eu adoro muito ler!
_______
João Teles de Aguiar
PALHAÇADA!
A elite brasileira (que banca a mídia) quer os políticos que ela detesta na cadeia. Por isso eles estão expostos em capas, "patrióticas" capas. Ela quer "mudar o Brasil" e depois entrar pra dentro dele... sabe-se bem pra que. Pra isso, protege quem ela quer no banquete futuro. Esse é o resumo da opereta. Muito cara pra nós!
REALIDADE
No próximo ano, na campanha, a cidade vai aparecer (nua). Até lá, vale o que está dito na propaganda agressiva e massificada... Bem paga com dinheiro público!
"HERANÇA"
22 comunidades residentes às margens da linha férrea que liga os bairros de Parangaba e Mucuripe foram atingidas pelas obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), desde 2010. O projeto é do Governo do Estado. Cerca de 5 mil famílias foram impactadas pelas obras. Várias desapropriações. Vidas atingidas e transformadas. O rastro de desalento continua lá. Até quando? Com o Tribuna do Ceará
MAIS FARSA
O jornal O Povo de hoje traz como manchete principal a crise na saúde em Fortaleza. A frase mais ouvida nas peças publicitárias da campanha do atual prefeito era: - Vou botar pra funcionar direito!
Na casa dele?!
Na casa dele?!
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