terça-feira, 28 de dezembro de 2021

BOA, BOA!!

 Via prof. Djacyr de Souza, do bairro Rodolfo Teófilo:



EU TAMBÉM TÔ NESSA

"TRANSFERINDO ABUSO

Será que vocês são assim? Na medida em que aumenta o nojo do genocida e sua gang, aumenta também o abuso dos conhecidos - não os considero amigos - que o apoiam?
Em cada gesto criminoso dele vejo passar todos os rostos do 'rebanho', com o qual, infelizmente, convivi.
E mais: não existe a mínima possibilidade de voltar a conviver com tais criaturas!"
Inês Aparecida, jornalista cearense

NOSSA DÍVIDA, JÁ CADUCA

A SAPIRANGA é parte da capital, é o interior, antes calmo e ordeiro; Sapiranga é o retrato da inércia, da droga maldita, que se alastra, dizimando gentes; Sapiranga é nossa ausência de cidade, de governos, de ações contundentes, de escolas, de Educação; é território daquele politiqueiro que exerce o mandato de costas pra cidade, que desconhece e nem curte. Sapiranga é teatro inexistente, é centro de cultura fechado, é a associação de moradores vendida (por pouco ou quase nada) para o vereador igrejeiro, governista e FDP, que engabela mentes e corações. Sapiranga é cada um de nós, é nossa desídia... É, também, daqueles que aplaudem uma polícia mal formada e corrupta, que distribui porradas e tiros em pobres, pretos e desvalidos. É nossa (?) Justiça, onerosa e morosa. Sapiranga é a nossa cara amarrotada e sem brilho de lucidez e cristandade. A Sapiranga são lonjuras, lonjuras... distâncias de quem partiu, sem nunca ter ido lá!

LITERATURA

"ANTE A AURORA

Acima, a alva anseia a aparecer. A antemanhã, assim, apresenta a amplidão ainda anegrejada.

A aragem agita alguns alecrins. Aventados, aqueles arbustos aromáticos acabam acordando algumas abelhas ali abrigadas. Adereçam ainda agradabilíssimo aroma ao ar.
Amanhece afinal.
A aurora, alumiando a amplidão, azuleja a abóbada. Aquele aspecto acromático anterior agora agoniza ante a aquarela arrebolesca.
A alva age apressadamente: aqui, alumia as árvores; ali, aparece amarelando as águas; acolá, atua acordando as andorinhas.
Assustadas, as avezinhas adentram aquele agigantado anfiteatro azul (a amplidão). Ali, assistem ao augusto astro amarelo-avermelhado aparecendo.
Ambientes assaz amplos atrapalham a audição. Ainda assim, as avezinhas arremessam angelicais acordes aos ares. Assim, ato após ato, as andorinhas aformoseiam aquela antiquíssima apresentação (a aurora).
Abaixo, andando ao acaso, alguém aflito atravessa a antemanhã. Acorrentado à angústia, abruptamente avista a amplidão. Assim, alma alhures, assiste à alvorada.
Almejando acudir aquele angustiado andante, anjos assomam ao ambiente, avançando até a amargurada alma.
As asas angelicais acariciam aquela alma atormentada. Alheio ao acontecimento, aquele anônimo andante acredita atuar ali apenas a aragem, agitando arbustos.
Afinal, almejando auxiliar aquele abatido andante, a angelical assembleia atua, assim afirmando à alma angustiada:
- Amigo, assistimos a aprazíveis apresentações. Ainda assim, apresentas a alma abatida. Analisa agora a Aliança Altíssima: a amplidão arremessa as águas atmosfera abaixo. Alcançam, assim, as adustas áreas, aliviando a aridez atroz. Agora, avalia: acaso aguando as árvores, alimentando as alimárias, abastecendo as aves, admitiria a Amorosidade Altíssima abster ajuda às almas aflitas?
Atônito, aquele andante assiste às argumentações angelicais. Acaba acolhendo assim aconselhamentos assaz aprazíveis:
- Ama, amigo, ama. Apenas assim a alegria afluirá. Aos adversários, amor autêntico. Aliviarás, assim, a angústia. Acredita, amigo: a alienação alimenta a agonia, alicerça a amargura. A ambição abate as ações altruístas. Ademais, avançar aprisionado a algum abismo anterior apenas aumentará a aflição atual. Apenas assim, amando, aprenderás a apreciar autenticamente as ações altíssimas, abrangendo a aurora agora assistida."
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Na letra A. Trabalho de fôlego do prof. Stélio Torquato - Eusébio - CE.

DUAS EM UMA

1. Revelações: preconceito, misoginia, xenofobia, ódio... e vem mais por aí. Nessas eleições, esgoto vai ser fichinha!; 2. Como já falei aqu...