quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

EU NÃO ESQUECI!

  Parte de uma matéria do DN de hoje:

  "Cid se uniu a governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Paraná para requerer uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal. No momento, outubro de 2008, faziam quatro meses que a lei tinha determinado um piso salarial de R$ 950 e obrigava os estados e municípios a reservarem um terço do tempo do trabalho dos professores para atividades pedagógicas fora do ambiente escolar."

  (...)

  "O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, também foi contra a lei e patrocinou a Adin junto com Gomes naquela ocasião."

  (...)

  "O caso foi lembrado pelo jornal O Globo e diz respeito à época de 2008 em que Gomes, como governador do Ceará, apresentou ação para derrubar parte do texto da lei."

FASCISMO

  "Quem poderá ganhar politicamente com essa tragédia? Ironicamente, a extrema-direita (fascista) da Europa.
  '(..) A sátira ao Islã nas páginas do Charlie Hebdo dava-se a partir de uma leitura progressista, de rejeição ao conservadorismo clerical, diretamente alinhada a posições tradicionais do semanal contra o sionismo, o fascismo, o imperialismo e o capitalismo. Entender o atentado de 7 de janeiro, um dos mais graves já ocorridos na França, apenas como um ataque à liberdade de expressão é uma meia verdade e envolve um grande risco político de interpretação. A liberdade de expressão de Charb, Cabu, Wolinski e a equipe do Charlie Hebdo era um meio para um posicionamento político radicalmente democrático e profundamente progressista, na tradição da extrema-esquerda francesa. O risco de interpretar o atentado como meia verdade é alimentar ainda mais um dos principais oponentes do semanal satírico, o fascismo europeu, e fomentar a polarização entre os extremistas de direita e do Islã. Não indicar os assassinatos de Paris como um atentado à extrema-esquerda – e não contra a liberdade no abstrato da sociedade ocidental – abre espaço para fortalecer aquilo que os jornalistas do Charlie Hebdo mais repudiavam: a extrema-direita. E, como dizia Charb, 'Frente Nacional e o fascismo islâmico são da mesma seara e contra eles não economizamos nossa arte.'(...)'"

  De Airton de Farias, citando a Revista Fórum

É ISSO!

 Comentei no Grupo Professores do Município de Fortaleza, do Facebook:
  "Nada tenho contra quem ama os governos e morre de amores por eles. Mas, responder comentário de PROFESSOR que trata seus colegas como "imbecil" e "antas" (porque estes discordam de seu rame-rame governista) eu não vou, por uma questão de respeito a mim e aos demais!"

OS TERRORISTAS

  "Fala-se muito do fanatismo, do terrorismo e do fundamentalismo islâmico, mas, em geral, pra tirar do foco os fundamentalismos israelense e cristão... tão criminosos quanto o islâmico, porém mais cínicos!"

  Francisco Silva, filósofo, prof. da UFC/Cariri

AS (DIABÓLICAS) FAZES DO TERROR!

 
Imagem: Facebook

  O que me espanta diante do terrorismo é a pouca ou quase nenhuma reação da humanidade diante dele. Todos sabem que o terrorista mata e morre em nome de Deus. Se for preso e julgado por isso, vira herói para os seus. Se for morto, será sepultado como alguém que vai direto para os braços do Pai. O terrorismo tem raízes na genética, na geopolítica e na religião. É um drama... denso, complexo. Os grandes líderes mundiais teriam a obrigação de caçar todos os terroristas, para por fim as suas ações inomináveis. Teriam... Não o fazem. Mesmo a ONU se acovarda diante dois malfeitores. Quando ocorre algo, como o ocorrido hoje vem as reações, as Notas de repúdio das nações e entidades de classe, os protestos de rua, a ira justa de muitos. Depois... o mundo prostra-se, impotente, diante do terrorismo. Infelizmente!

O MÁRIO GOMES DO VALBER BENEVIDES

ANDANÇAS

  Por aqui vive-se o tempo de perambular pelas editoras e livrarias, aqueles templos do capitalismo, preparados para nos tirar o sangue, no início de cada ano. Até um dia em que a Educação pública for prioridade. Um dia vai ser... 

LI POR AÍ

  "Braille aumenta a inclusão de cegos na sociedade". Maravilha!

HUM!

  O capitão Wagner vai conversar com o governo? As milícias ficarão de fora do paço? Só o bandido, o chefe de quadrilha entrará? Camilo o ouvirá, apesar das amarras partidárias e oligárquicas? Vá, Camilo. Não vá ser gauche na vida!

INQUIETAÇÕES

   Não voto em Coreaú, mas tenho vários familiares que o fazem. Tem até torcedor por aqui. Com relação ao acompanhamento que faço do que ocorre no município, já fui acusado de ser omisso e de atirar pra todo lado. Os interesses explicam bem os ataques. Vindos de quem vem... Mas fazem parte do jogo. Tomo partido, não fico em cima do muro do silêncio obsequioso. Por isso, volto a perguntar: qual será o futuro da feira? Terá galpão, coberta e espaço delimitado? E o Mercado Público? Como será o amanhã (dele)? Do Matadouro não mais se fala? Como fica a questão da carne, sempre vinda de abate de fora? Cobranças... desde os tempos de Roner...

ROUBALHEIRA

  A Câmara Municipal de Fortaleza, que deveria ser exemplo pro Estado, está aí enterrada em bandalheira. A manchete principal do O Povo de hoje é: "Cinco anos após denúncias, cargos fantasmas são extintos".

CEARÁ, O ESTADO REAL















Destaque do O Povo

MAIS ÁGUA!

 Manhã de chuva fina em Fortaleza. Chuva fina tem uma vantagem: não deixa a cidade nua, não desmonta administrações chinfrins! Deixa os doutores em paz em seus gabinetes...

DA IMPORTÂNCIA DO LEITOR

  BOM DIA!
  "No calendário de Datas Comemorativas Nacionais e Universais, o 7 de janeiro é consagrado ao Dia do Leitor, uma data lamentavelmente ignorada por muitas pessoas alheias ao poder de conscientização do que a leitura representa na sociedade. No Brasil, o esquecimento que recai sobre a data é compreensível até certo ponto, pois somente em torno de um quarto da população nacional domina completamente a leitura e a escrita, dois itens absolutamente correlatos e complementares. É triste constatar que o País está cheio dos chamados 'analfabetos funcionais', pessoas capazes de identificar letras, palavras e frases, porém incapazes de captar o sentido do que leram.
  No entender do crítico literário Harold Bloom, embora a informação esteja cada vez mais ao alcance de todos, em decorrência dos avanços tecnológicos expandidos a cada dia por meio da utilização da informática, 'a sabedoria, que é o tipo mais precioso de conhecimento, continua a ser encontrada apenas na literatura propriamente dita'.
  Na realidade, foi-se o tempo em que a maioria dos pais organizava a leitura apropriada para seus filhos e quase toda residência de classe média possuía estantes com livros de todos os gêneros e escolas literárias. Muitos desses móveis, anteriormente reservados aos preciosos acervos culturais, foram transformados em bares e guarda-louças nas casas de pessoas de posses que os adquiriram de famílias empobrecidas e, por vezes, nem de longe imaginam quão maior era o valor de seu antigo conteúdo para o desenvolvimento do País.
  Predominava nas escolas de um passado relativamente recente o empenho de saudosos mestres, que primavam em incutir na mente dos estudantes o hábito de ler e escrever, por meio da exigência constante de trabalhos como as 'descrições', a partir de um quadro ou paisagem, e 'dissertações', sobre um tema previamente escolhido pelos professores, ou a critério do próprio aluno, além dos 'ditados' e 'cópias', geralmente advindos da eclética 'Crestomatia', alentada antologia então indispensável já no currículo primário.
  Enfatizava-se a necessidade da leitura para a adequada capacitação profissional e para a própria formação do caráter, sempre se ressaltando como se torna fundamental a constância no costume de ler. Todo tipo de leitura é válido e deve ser estimulado desde a infância: jornais, revistas, almanaques, ou até mesmo histórias em quadrinhos com seus super-heróis a dar asas à imaginação infantil.
  No romance 'Se um viajante numa noite de verão...', o escritor italiano Italo Calvino enaltece a figura do leitor e da leitora, definindo a leitura como 'ir ao encontro de algo que está para ser e ninguém sabe ainda o que será.'
  Ao tomar-se por base o Collins Gem - Classic Books, editado em Glasgow, a compilação de uma coleção de clássicos de qualquer espécie sempre representa um difícil trabalho e, invariavelmente, resulta numa mistura de sabedoria adquirida e opiniões de ordem pessoal. De acordo com os editores do conceituado compilador cultural, o que torna um livro definitivo é quando ele pode ser considerado um modelo em seu gênero literário, seja ele da autoria de Cervantes, Joseph Conrad, Machado de Assis ou Agatha Christie.
  No Dia do Leitor, que deveria ser registrado com ênfase pelos educadores e autoridades ligadas à área cultural, é importante destacar a frase do crítico Harold Bloom, parafraseando uma célebre máxima de Descartes: 'Leio, logo existo'."
  Editorial do Diário do Nordeste

DUAS EM UMA

1. Revelações: preconceito, misoginia, xenofobia, ódio... e vem mais por aí. Nessas eleições, esgoto vai ser fichinha!; 2. Como já falei aqu...