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17 de ago. de 2012
TASSO E LUIZIANNE LINS VÃO SE ENCONTRAR?
Não diga! Não é só no carnaval que as máscaras caem? O poder muda as pessoas ou as revela?
FEDERALIZAÇÃO DO ENSINO
"Tentei. Não adiantou!", de Cristovam Buarque, respondendo a um internauta. O cidadão queria saber se o senador teria tentado se aproximar de Dilma, para tratar do assunto (federalização do ensino no Brasil).
VELHA PRÁTICA!
Fortaleza foi "esquartejada" entre vereadores. Quem diria! Em alguns bairros é até perigoso falar mal de certos semideuses.
QUE LIBERDADE É ESTA?
"Do PMDB dos dias de hoje, que diria o Doutor Ulysses? Digo, aquele que enfrentou os cães raivosos da ditadura, ironizou a 'eleição' de Ernesto Geisel ao criar sua anticandidatura e liderou a campanha das Diretas, Já. E do PDT, que diria Leonel Brizola, um dos poucos a esboçarem uma tentativa de resistência ao golpe de 1964, cassado e exilado, no retorno vigiado pelo poder ditatorial no ocaso, e ininterruptamente perseguido pela Globo? Quem ainda recorda as duas notáveis figuras tem todas as condições para imaginar o que diriam. A CPI do Caso Cachoeira acaba de escantear a convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da sucursal de Veja em Brasília, que por largo tempo manteve parceria criminosa com o contraventor. As provas irrefutáveis da societas sceleris apresentadas por CartaCapital na edição da semana passada, não somente foram olimpicamente ignoradas pela mídia nativa, o que, de resto prevíamos, mas também não surtiram efeito algum junto à CPI. A qual, como se sabe, teria de apurar em todos os aspectos os crimes cometidos pelo talentoso Carlinhos e seus apaniguados. Entre eles, está demonstrado, Policarpo Jr. Se as façanhas da semanal da Editora Abril não entraram na pauta da CPI é porque aqueles que nela representam PMDB e PDT são contrários à convocação do jornalista de Veja. Há precedentes para explicar. Sem justificar, é óbvio. Quando dos primeiros sinais de que Policarpo Jr. estava envolvido no entrecho criminoso, um dos filhos de Roberto Marinho foi a Brasília para um encontro com o vice-presidente da República e líder peemedebista Michel Temer. Tomava as dores de Roberto Civita, nosso Murdoch subtropical, sob a alegação de que alvejar Veja significaria mirar na mídia nativa em geral e pôr em xeque a liberdade de imprensa. Outro encontro, no mesmo período, Temer teve com o presidente-executivo da Abril, Fábio Barbosa. Cabe lembrar que fato igual não se deu nos tempos da censura dos ditadores a alguns órgãos de imprensa, quando os Marinho se relacionam com extrema cordialidade com os ministros da Justiça (Justiça?), e Veja estava sob censura feroz.
E eis que surgem as provas cabais da participação de Policarpo Jr., mas a vontade dos barões midiáticos prevalece, com a inestimável contribuição do PDT, escudado nos argumentos de um notório simpatizante das Organizações Globo, Miro Teixeira, idênticos, palavra por palavra, àqueles usados por um dos Marinho na conversa com Temer. Donde, caluda, como se nada tivesse ocorrido, de sorte a cumprir a recomendação da casa-grande: nada de encrencas, deixemos as coisas como estão. Encrencas para quem? Para a minoria privilegiada, omessa. E a liberdade de imprensa? É a de Veja agir como bem entende.
Encaro
meus acabrunhados botões, e pergunto: e que diria vovô Brizola de
Brizola Neto? Será que Miro Teixeira pesa mais na balança do poder do
que o ministro do Trabalho? Pesa ao menos dentro do PDT, a ponto de
ofender impunemente a memória do engenheiro Leonel. É a observação dos
botões, sugerida como conclusão inescapável.
Confesso algo entre o desconforto e o desalento. Indignação e revolta eu experimentava durante a ditadura, hoje sobrevém a desesperança. A mídia nativa é o próprio alicerce da casa-grande. Não há, dentro do seu espaço, impresso ou não, uma única voz que se levante para pedir justiça. É o silêncio compacto da turba, enquanto os seus porta-vozes invectivam contra a corrupção, sempre e sempre petista, e desde já decidem o resultado do processo do chamado 'mensalão'. Pretendem-se Catões, são piores que Catilina.
Os botões me puxam pela manga. Ah, sim, esqueci: uma voz se levanta, a do Estadão, para noticiar que Gilmar Mendes, este monstro sagrado da ciência jurídica nativa, solicita um inquérito público a respeito de CartaCapital. Motivo: a nossa denúncia da sua participação do valerioduto mineiro. Mendes diz até ter estudado na Alemanha, deveria saber, porém, que no caso o único caminho é nomear advogado e mover demanda no Penal.
Em compensação, esta semana Roberto Jefferson se tornou personagem de destaque por ter apontado no ex-presidente Lula o chefão da quadrilha. Ele mesmo, o Jefferson que no começo da história, quando já havia embolsado 4 milhões de reais despejados pelo valerioduto nos seus bolsos, cuidou de isentar o então presidente.
Nem tudo é desgraça nas pregas do momento: na terça 14, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou por unanimidade a decisão de primeiro grau que reconhece como torturador o coronel Carlos Brilhante Ustra, comandante do DOI-Codi por certo período dos anos de chumbo. É a primeira vez que um órgão colegiado da Justiça brasileira afirma os crimes de um agente da ditadura civil-militar. Com isso, abre-se a porta para processos similares no Cível. A demanda movida pela família Teles, que conta com cinco torturados na masmorra do coronel Ustra, valeu-se do destemor e do saber do jurista Fábio Konder Comparato, infatigável na defesa da causa. Seu desfecho, pelo menos até agora, representa um avanço, mas a lei da anistia, condenada nas instâncias internacionais e tão limitativa das nossas aspirações democráticas, continua em vigor. Ao cabo da semana, os botões sustentam condoídos que a casa-grande está de pé, inabalável, certa da cordialidade da senzala, como diria Sérgio Buarque de Holanda."
Confesso algo entre o desconforto e o desalento. Indignação e revolta eu experimentava durante a ditadura, hoje sobrevém a desesperança. A mídia nativa é o próprio alicerce da casa-grande. Não há, dentro do seu espaço, impresso ou não, uma única voz que se levante para pedir justiça. É o silêncio compacto da turba, enquanto os seus porta-vozes invectivam contra a corrupção, sempre e sempre petista, e desde já decidem o resultado do processo do chamado 'mensalão'. Pretendem-se Catões, são piores que Catilina.
Os botões me puxam pela manga. Ah, sim, esqueci: uma voz se levanta, a do Estadão, para noticiar que Gilmar Mendes, este monstro sagrado da ciência jurídica nativa, solicita um inquérito público a respeito de CartaCapital. Motivo: a nossa denúncia da sua participação do valerioduto mineiro. Mendes diz até ter estudado na Alemanha, deveria saber, porém, que no caso o único caminho é nomear advogado e mover demanda no Penal.
Em compensação, esta semana Roberto Jefferson se tornou personagem de destaque por ter apontado no ex-presidente Lula o chefão da quadrilha. Ele mesmo, o Jefferson que no começo da história, quando já havia embolsado 4 milhões de reais despejados pelo valerioduto nos seus bolsos, cuidou de isentar o então presidente.
Nem tudo é desgraça nas pregas do momento: na terça 14, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou por unanimidade a decisão de primeiro grau que reconhece como torturador o coronel Carlos Brilhante Ustra, comandante do DOI-Codi por certo período dos anos de chumbo. É a primeira vez que um órgão colegiado da Justiça brasileira afirma os crimes de um agente da ditadura civil-militar. Com isso, abre-se a porta para processos similares no Cível. A demanda movida pela família Teles, que conta com cinco torturados na masmorra do coronel Ustra, valeu-se do destemor e do saber do jurista Fábio Konder Comparato, infatigável na defesa da causa. Seu desfecho, pelo menos até agora, representa um avanço, mas a lei da anistia, condenada nas instâncias internacionais e tão limitativa das nossas aspirações democráticas, continua em vigor. Ao cabo da semana, os botões sustentam condoídos que a casa-grande está de pé, inabalável, certa da cordialidade da senzala, como diria Sérgio Buarque de Holanda."
(Mino Carta)
(Colaborou Eliton Meneses de Albuquerque)
NÓS, NO MAIS LAUREADO BLOGUE DO ESTADO!
http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/projeto-forma-leitores-ha-16-anos/
(Blogue do Eliomar de Lima)
MAIS UM IMORTAL (?)
Amanhã será o dia de uma conversa nossa e do defensor público Eliton Meneses, com o conterrâneo Galba Gomes (na bela Praça da Gentilândia). Pauta: Academia Palmense de Letras. Será que o odontólogo e professor universitário aceita ser um novo imortal? É um bom nome? Quem seria o patrono de sua cadeira, apontado por ele mesmo!?
Coreaú e as Eleições Municipais 2012
Existiu
um sociólogo francês, chamado Gaston
Bouthoul (1896-1980), que asseverou o seguinte: “Reconhece-se um País subdesenvolvido pelo fato de nele ser a política a
maior fonte de riqueza”.
Trazendo
a frase acima para o contexto de Coreaú, arriscamos dizer que praticamente tudo
em nosso Município gira em torno do poder político.
Muitas
pessoas parecem adormecidas, como que hipnotizadas, iludidas, buscando estar
próximas ou vinculadas ao poder, seja de forma direta ou indireta, todavia sem a
intenção de ajudar no nosso crescimento ou no nosso desenvolvimento, deixando
claro que se estão bem, o resto é que se dane. São criaturas que
não se qualificam, não estudam, não buscam sair da vidinha de subservientes.
Por
seu turno, existem algumas que se dizem formadoras de opinião, honestas,
corretas, entretanto, nem opinião têm, e sua fraqueza, lassidão nas decisões,
caráter pusilânime, restam caracterizadas e conceituadas como “fraquinhas”:
podem até ter graduação, mas não têm formação, formação para a cidadania.
Felizmente
ainda temos boa parcela da população que sonha com as mudanças em todos os
sentidos, que sabe reconhecer, com um olhar mais amplo, quais as prioridades a
serem focadas pela gestão pública municipal, como os serviços de saúde,
educação, esporte e lazer, transporte, tratamento de água e esgoto, coleta do
lixo, emprego etc.
Lembrando
que “votar
bem, é votar em quem vai destinar os recursos públicos em favor do povo,
especialmente dos setores mais necessitados” (Jornal Mundo Jovem,
Ed. 430, pag. 10, set. 2012).
Mas
deixamos aqui uma frase de esperança: “Nada
está perdido quando resta uma esperança. Abriremos a barriga do lobo, e a vovó
querida, como foi comida há pouco, talvez ainda tenha vida”. (Extraída do
livro Chapeuzinho Vermelho)
Pensemos
nisso.
FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
Professor
Coreaú-CE
UMA HISTÓRIA DA VOVÓ
Uma mulher, muito dibaral, dava o sal que o marido trazia da praia a todas as vizinhas. Sem nenhum critério de merecimento. O marido não gostava daquilo. Um dia a convidou para irem à praia. Vários dias de viagens, comendo e bebendo mal. Na volta, cada um trouxe seu carrego do produto. O marido então aplicou seu plano: andava muito rapidamente, sentava numa sombra e ficava descansando. Quando a mulher o alcançava, ele lhe dizia: - Tome o meu pacote, que está mais descansado e me dê o seu! E repetiu a operação até chegar em casa. Não permitiu que a mulher descansasse de jeito nenhum. Queria ele dar uma lição de vida à mulher.
DOMINGO TEM PROSA NO RÁDIO!
Domingo estaremos na Verdes Mares 810 AM, numa conversa sobre educação e politização com o paraibano Evandro Nogueira. Agradeço a ele o espaço! Após 7 da manhã!
O site é: verdinha.com.br
O site é: verdinha.com.br
NÃO TEM SEGREDO!
Onde tem escola com bons resultados no aspecto cognitivo, tem corpo docente coeso, planejamento atrativo e relevante, Professores motivados e GESTÃO! A escola tem a cara de seus timoneiros! É um retrato irretocável deles. Pro bem ou pro mal!
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