Mais um caso no Iguatemi. Mais um. A novidade nesse caso é que a repercussão (negativa) é nacional!
A vítima é uma delegada da Polícia Civil (do Ceará). Negra. Só pra variar!
O velho liberal tassista não nega fogo!
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
POETAS CEARENSES VIVOS - 8
1. Pátria verde-amarela
Dentre todas, a mais bela
Que fazem teus governantes
Que não veem tuas favelas?
2. Pátria de mil amores,
De liberdade, de mil cores
Onde estão teus governantes
Que não curam tuas dores?
3. Pátria de todas as raças
Pátria do meu coração
Mostra aos teus governantes
Que és uma grande nação!
4. Pátria de tanta glória
Tanta alegria e vitória
Pede aos teus governantes
(Pra )não mancharem tua história!
5. Pátria do ouro e da prata
Do verde da esperança
Fala a esses governantes
Que salvem tuas crianças!
6. Pátria do céu de anil
Lembra a esses governantes
Que a estrela mais brilhante
Ainda és tu, Brasil!
Profa. Paula Claudino (15.06.91)
POETAS CEARENSES VIVOS - 7
COMO ERA SIMPLES A VIDA DE LÁ
Como era simples a vida de lá
As ruas cheias de cantigas
As calçadas com flores maduras
A nos olhar, com o olhar de amor!
Como era simples a vida de lá
A quermesse e o canto à Virgem
A procissão a seguir, no silêncio dos
passos
O sino toca e assusta os pássaros, no
campanário!
Como era simples a vida de lá
A bandinha passa, a passar os acordes
A criançada, que não sabe o que é um dó, se rir em si
A alegria era a luz do sol que
trazia!
Como era simples a vida de lá
Tanta gente conhecida, que em nossas
paredes nem existia
Nossos quintais de galos e canteiros
cantam e cheiram à saudade
Um quarteirão inteiro com jeito de
abraço!
Como era simples a vida de lá
A felicidade se dizia na aurora
A alegria corria pela rua entre o "Sem
Demora" e à "Rua do Pião"
Naqueles dias a maldade ainda não existia!
Como era simples a vida de lá
Fartura era pouca coisa
Os caixões cheios de farinha
A chuva caía e se fazia verde o
roçado
Aquela fartura não mais tenho; era
muita coisa!
Com era simples a vida de lá
Acorda-me, vem me chamar
Quero vender meizinha para sarar
Esta dor que não quer parar
De saudades de lá!
Alexandre Neto (Coreaú)
POETAS CEARENSES VIVOS - 6
A casa de meu avô
tem histórias que o ventoesqueceu nas cumeeiras
Traços traçam
amarelo de tempo
nas pessoas dos retratos
amarelo de tempo
nas pessoas dos retratos
No chapéu de meu avô
o peso do esperar
pendurou-se nas abas
O último cachorro
deixou seu jeito no canto da porta
seu grito no longe da serra
e no susto dos bichos
Nos varais as marcas dos panos
se envergonham de nudez
Nos baús o cheiro dos lençóis
espera a vida
que se esvaiu pelas frechas
A casa de meu avô
o peso do esperar
pendurou-se nas abas
O último cachorro
deixou seu jeito no canto da porta
seu grito no longe da serra
e no susto dos bichos
Nos varais as marcas dos panos
se envergonham de nudez
Nos baús o cheiro dos lençóis
espera a vida
que se esvaiu pelas frechas
A casa de meu avô
É uma dor sem jeito!
Batista de Lima, é também prof. da Unifor
CAOS SOCIAL. LIBERALISMO (CRIMINOSO)
Karina é professora de História, minha contemporânea de UECE. De esquerda, engajada, gosta de cultura e de gente. Foi candidata à senadora nas últimas eleições. Obteve 334.561 votos. Em seu lugar foi eleito um Eduardo Girão da vida. Quem acompanha à CPI sabe do resto da história. A praça lá está, fruto do descaso do último e do atual prefeito. Pessoas tratadas como se tivessem que viver numa pocilga. Sarto precisa se envergonhar daquilo e sanar a situação. Pelas pessoas e pela cidade!
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