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29 de set. de 2012
TABOCA RACHADA!
Hoje na TV descobri que o pessoal que faz parte das benesses da cultura do Estado se mete a cantar! Hum!
BOAS-VINDAS!
Quem faz parte de nossa audiência (a partir de agora) é o cidadão coreauense Raimundo Parente de Albuquerque Júnior, filho do respeitável Professor palmense Raimundo Parente. É o que chamam por aí de audiência qualificada!
PIRÂMIDE POLÍTICA
"A vida é uma grande pirâmide. Ela é composta por três partes: a base (sustentação), o meio (operacional) e o ápice (cúpula determinante). Estas partes, em harmonia, tornam-se um sistema perfeitamente ideal para o funcionamento da sociedade.
Na nossa Constituição temos constituídos três poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo. Se esses segmentos atuarem cada um exercendo a sua função com honestidade, lisura e principalmente independência, teremos uma nação politicamente perfeita...
A base política de um município é o Poder Legislativo. Os seus pares – vereadores - são os que estão mais próximos dos anseios da população. Daí, a importância dos mesmos se empenharem em buscar suprir as necessidades básicas da comunidade e intervir junto ao Poder Executivo na excursão desses anseios.
O Judiciário seria o meio da pirâmide. Ele tem o papel de fazer cumprir as leis que regem a execução dos outros poderes. Podemos também incluir nesse 'meio' a população, que tem a atribuição de acompanhar e fiscalizar os vereadores e o desempenho do gestor do executivo. A participação popular é indispensável no processo político, pois também faz parte da base dessa pirâmide.
O Poder Executivo tem que ser preenchido por pessoas voltadas para o bem coletivo. E jamais governar para uma minoria, como, infelizmente, acontece com bastante frequência. Como nos outros poderes a participação da população é indispensável. O gestor administra o erário publico, no entanto, não devemos esquecer que somos nós o público.
Concluindo o nosso pensamento, podemos afirmar que a POPULAÇÃO é a própria pirâmide. Os poderes são os nossos parceiros no processo de monitoramento da execução das ações desenvolvidas e implantadas dentro da sociedade. Diante disso, é de suma importância que nos respeitemos. A todos! Comecemos a fazer isso, votando em pessoas que realmente irão fazer parte desta pirâmide.
Dizem que apenas uma laranja podre basta para botar a perder as demais que estão dentro do cesto... Os vereadores coreauenses, em sua maioria, são o oposto do dito popular. Ou seja, lá, a maioria, não é 'fruta fresca'. Portanto, já que as 'opções' não são assim tão qualificadas, pelo menos se existir um já estaria de bom tamanho! Quem sabe seria esse o primeiro grito dentro do mar de lama existente na Câmara Municipal coreauense."
(Carlos Teles)
EU TENHO UM LADO!
Entre os hipócritas e Monteiro Lobato eu fico com o velho e sua infindável inteligência! Tape os ouvidos, meu bom!
O SER HUMANO, COMO ELE É...
As redes sociais estão repletas de homenagens à cidadã Hebe Camargo. Tem de tudo! Hoje ela não é mais udenista, malufista,... Nunca gostei da Hebe, enquanto artista, mas claro, respeito sua história e seu passamento. Que ela descanse em paz!
DA TURMA QUE NÃO ENGOLE EM SECO!
Um ano do fatídico caso de repressão aos Professores na Assembleia Legislativa. Veja as fotos!
https://www.facebook.com/#!/media/set/?set=a.373933542677364.80111.131443853593002&type=1
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DEMOCRACIA QUE DESAGRADA
Muita gente lutou e até morreu para que hoje vivêssemos numa democracia. Hoje vejo pessoas destruindo amizades por causa de voto em Zé ou Cazuza! Deveriam pelo menos respeitar quem lutou para que experimentássemos a liberdade de escolha!
O VEREDITO DA HISTÓRIA
Mauro Santayana
"Cabe aos tribunais julgar os atos humanos admitidos previamente como criminosos. Cabe aos cidadãos, nos regimes republicanos e democráticos, julgar os homens públicos, mediante o voto. Não é fácil separar os dois juízos, quando sabemos que os julgadores são seres humanos e também cidadãos, e, assim, podem ser contaminados pelas paixões ideológicas ou partidárias – isso, sem falar na inevitável posição de classe. Dessa forma, por mais empenhados sejam em buscar a verdade, os juízes estão sujeitos ao erro. O magistrado perfeito, se existisse, teria que encabrestar a própria consciência, impondo-lhe sujeitar-se à ditadura das provas. Mesmo assim, como a literatura jurídica registra, as provas circunstanciais costumam ser tão frágeis quanto as testemunhais, e erros judiciários terríveis se cometem, muitos deles levando inocentes à fogueira, à forca, à cadeira elétrica.
Estamos
assistindo a uma confusão perigosa no caso da Ação 470, que deveria ser
vista
como qualquer outra. Há o deliberado interesse de transformar o
julgamento de
alguns réus, cada um deles responsável pelo seu próprio delito – se
delito houve
– no julgamento de um partido, de um governo e de um homem público. Não é
a
primeira vez que isso ocorre em nosso país. O caso mais clamoroso foi o
de
Vargas em 1954 – e a analogia procede, apesar da reação de muitos, que
não
viveram aqueles dias dramáticos, como este colunista viveu. Ainda que as
versões
sobre o atentado contra Lacerda capenguem no charco da dúvida, a
orquestração dos meios de comunicação conservadores, alimentada por
recursos
forâneos – como documentos posteriores demonstraram – se concentrou em
culpar o
presidente Vargas.
Quando recordamos os fatos – que se repetiram em 1964, contra Jango – e vamos um pouco além das aparências, comprova-se que não era a cabeça de Vargas que os conspiradores estrangeiros e seus sequazes nacionais queriam. Eles queriam, como antes e depois, cortar as pernas do Brasil. Em 1954, era-lhes crucial impedir a concretização do projeto nacional do político missioneiro – que um de seus contemporâneos, conforme registra o mais recente biógrafo de Vargas, Lira Neto, considerava o mais mineiro dos gaúchos. Vargas, que sempre pensou com argúcia, e teve a razão nacional como o próprio sentido de viver, só encontrou uma forma de vencer os adversários, a de denunciar, com o suicídio, o complô contra o Brasil.
Os golpistas, que se instalaram no Catete com a figura minúscula de Café Filho, continuaram insistindo, mas foram outra vez derrotados em 11 de novembro de 1955. Hábil articulação entre Jango, Oswaldo Aranha e Tancredo, ainda nas ruas de São Borja, depois do sepultamento de Vargas, levara ao lançamento imediato da candidatura de Juscelino, preenchendo assim o vácuo de expectativa de poder que os conspiradores pró-ianques pretendiam ocupar. Juscelino não era Vargas, e mesmo que tivesse a mesma alma, não era assistido pelas mesmas circunstâncias e teve, como todos sabemos, que negociar. E deu outro passo efetivo na construção nacional do Brasil.
Os anos sessenta foram desastrosos para toda a América Latina. Em nosso caso, além do cerco norte-americano ao continente, agravado pelo espantalho da Revolução Cubana (que não seria ameaça alguma, se os ianques não houvessem sido tão açodados), tivemos um presidente paranóico, com ímpetos bonapartistas, mas sem a espada nem a inteligência de Napoleão, Jânio Quadros. Hoje está claro que seu gesto de 25 de agosto de 1961, por mais pensado tenha sido, não passou de delírio psicótico. A paranóia (razão lateral, segundo a etimologia), de acordo com os grandes psiquiatras, é a lucidez apodrecida.
Admitamos que Jango não teve o pulso que a ocasião reclamava. Ele poderia ter governado com o estado de sítio, como fizera Bernardes. Jango, no entanto, não contava – como contava o presidente de então – com a aquiescência de maioria parlamentar, nem com a feroz vigilância de seu conterrâneo, o Procurador Criminal da República, que se tornaria, depois, o exemplo do grande advogado e defensor dos direitos do fraco, o jurista Heráclito Sobral Pinto. Jango era um homem bom, acossado à direita pelos golpistas de sempre, e à esquerda pelo radicalismo infantil de alguns, estimulado pelos agentes provocadores. Tal como Vargas, ele temia que uma guerra civil levasse à intervenção militar estrangeira e ao esquartejamento do país.
Vozes sensatas do Brasil começam a levantar-se contra a nova orquestração da direita, e na advertência necessária aos ministros do STF. Com todo o respeito à independência e ao saber dos membros do mais alto tribunal da República, é preciso que o braço da justiça não vá alem do perímetro de suas atribuições.
É um risco terrível admitir a velha doutrina (que pode ser encontrada já em Dante em seu ensaio sobre a monarquia) do domínio do fato. É claro que, ao admitir-se que José Dirceu tinha o domínio do fato, como chefe da Casa Civil, o próximo passo é encontrar quem, sobre ele, exercia domínio maior. Mas, nesse caso, e com o apelo surrado ao data venia, teremos que chamar o povo ao banco dos réus: ao eleger Lula por duas vezes, os brasileiros assumiram o domínio do fato.
Os meios de comunicação sofrem dois desvios à sua missão histórica de informar e formar opinião. Uma delas é a de seus acionistas, sobretudo depois que os jornais se tornaram empresas modernas e competitivas, e outra a dos próprios jornalistas. A profissão tem o seu charme, e muitos de nossos colegas se deixam seduzir pelo convívio com os poderosos e, naturalmente, pelos seus interesses.
O poder executivo, o parlamento e o poder judiciário estão sujeitos aos erros, à vaidade de seus titulares, aos preconceitos de classe e, em alguns casos, raros, mas inevitáveis, ao insistente, embora dissimulado, racismo residual da sociedade brasileira.
Lula, ao impor-se à vida política nacional, despertou a reação de classe dos abastados e o preconceito intelectual de alguns acadêmicos sôfregos em busca do poder. Ele cometeu erros, mas muito menos graves e danosos ao país do que os de seu antecessor. Os saldos de seu governo estão à vista de todos, com a diminuição da desigualdade secular, a presença brasileira no mundo e o retorno do sentimento de auto-estima do brasileiro, registrado nos governos de Vargas e de Juscelino.
É isso que ficará na História. O resto não passará de uma nota de pé de página, se merecer tanto."
Quando recordamos os fatos – que se repetiram em 1964, contra Jango – e vamos um pouco além das aparências, comprova-se que não era a cabeça de Vargas que os conspiradores estrangeiros e seus sequazes nacionais queriam. Eles queriam, como antes e depois, cortar as pernas do Brasil. Em 1954, era-lhes crucial impedir a concretização do projeto nacional do político missioneiro – que um de seus contemporâneos, conforme registra o mais recente biógrafo de Vargas, Lira Neto, considerava o mais mineiro dos gaúchos. Vargas, que sempre pensou com argúcia, e teve a razão nacional como o próprio sentido de viver, só encontrou uma forma de vencer os adversários, a de denunciar, com o suicídio, o complô contra o Brasil.
Os golpistas, que se instalaram no Catete com a figura minúscula de Café Filho, continuaram insistindo, mas foram outra vez derrotados em 11 de novembro de 1955. Hábil articulação entre Jango, Oswaldo Aranha e Tancredo, ainda nas ruas de São Borja, depois do sepultamento de Vargas, levara ao lançamento imediato da candidatura de Juscelino, preenchendo assim o vácuo de expectativa de poder que os conspiradores pró-ianques pretendiam ocupar. Juscelino não era Vargas, e mesmo que tivesse a mesma alma, não era assistido pelas mesmas circunstâncias e teve, como todos sabemos, que negociar. E deu outro passo efetivo na construção nacional do Brasil.
Os anos sessenta foram desastrosos para toda a América Latina. Em nosso caso, além do cerco norte-americano ao continente, agravado pelo espantalho da Revolução Cubana (que não seria ameaça alguma, se os ianques não houvessem sido tão açodados), tivemos um presidente paranóico, com ímpetos bonapartistas, mas sem a espada nem a inteligência de Napoleão, Jânio Quadros. Hoje está claro que seu gesto de 25 de agosto de 1961, por mais pensado tenha sido, não passou de delírio psicótico. A paranóia (razão lateral, segundo a etimologia), de acordo com os grandes psiquiatras, é a lucidez apodrecida.
Admitamos que Jango não teve o pulso que a ocasião reclamava. Ele poderia ter governado com o estado de sítio, como fizera Bernardes. Jango, no entanto, não contava – como contava o presidente de então – com a aquiescência de maioria parlamentar, nem com a feroz vigilância de seu conterrâneo, o Procurador Criminal da República, que se tornaria, depois, o exemplo do grande advogado e defensor dos direitos do fraco, o jurista Heráclito Sobral Pinto. Jango era um homem bom, acossado à direita pelos golpistas de sempre, e à esquerda pelo radicalismo infantil de alguns, estimulado pelos agentes provocadores. Tal como Vargas, ele temia que uma guerra civil levasse à intervenção militar estrangeira e ao esquartejamento do país.
Vozes sensatas do Brasil começam a levantar-se contra a nova orquestração da direita, e na advertência necessária aos ministros do STF. Com todo o respeito à independência e ao saber dos membros do mais alto tribunal da República, é preciso que o braço da justiça não vá alem do perímetro de suas atribuições.
É um risco terrível admitir a velha doutrina (que pode ser encontrada já em Dante em seu ensaio sobre a monarquia) do domínio do fato. É claro que, ao admitir-se que José Dirceu tinha o domínio do fato, como chefe da Casa Civil, o próximo passo é encontrar quem, sobre ele, exercia domínio maior. Mas, nesse caso, e com o apelo surrado ao data venia, teremos que chamar o povo ao banco dos réus: ao eleger Lula por duas vezes, os brasileiros assumiram o domínio do fato.
Os meios de comunicação sofrem dois desvios à sua missão histórica de informar e formar opinião. Uma delas é a de seus acionistas, sobretudo depois que os jornais se tornaram empresas modernas e competitivas, e outra a dos próprios jornalistas. A profissão tem o seu charme, e muitos de nossos colegas se deixam seduzir pelo convívio com os poderosos e, naturalmente, pelos seus interesses.
O poder executivo, o parlamento e o poder judiciário estão sujeitos aos erros, à vaidade de seus titulares, aos preconceitos de classe e, em alguns casos, raros, mas inevitáveis, ao insistente, embora dissimulado, racismo residual da sociedade brasileira.
Lula, ao impor-se à vida política nacional, despertou a reação de classe dos abastados e o preconceito intelectual de alguns acadêmicos sôfregos em busca do poder. Ele cometeu erros, mas muito menos graves e danosos ao país do que os de seu antecessor. Os saldos de seu governo estão à vista de todos, com a diminuição da desigualdade secular, a presença brasileira no mundo e o retorno do sentimento de auto-estima do brasileiro, registrado nos governos de Vargas e de Juscelino.
É isso que ficará na História. O resto não passará de uma nota de pé de página, se merecer tanto."
(Matéria Indicada por Fernando Deda e Eliton Meneses, da Itaóca)
DEMOCRACIA... SE PERMITEM!
"Em Saboeiro, Madalena, Cariús, Granjeiro, Aiuaba diretor de escola é escolhido por voto direto da população e da comunidade do entorno da escola, alunos e funcionários do colégio, sem interferência de vereador."
Cláudio Teran
Cláudio Teran
E NÃO É SÓ LÁ!
"...Aí eu lhes pergunto: haverá vida em Maranguape depois das eleições?? Por que o povo só falta morrer por causa dos seus candidatos.... Tenho tempo, não!"
(Profa. Andréia Cidrack)
(Profa. Andréia Cidrack)
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