25 de nov. de 2011

TRISTE REALIDADE!

  Há algum tempo houve no Ceará a história, meio galhofeira, da criação do PUN - Partido Único. Triste constatação: estamos com ele em ação! Como uma fábrica, ele trabalha e produz (a seu modo!). E a chaminé solta tochas horripilantes de fumaça. Hoje na Assembleia (acocorada) Legislativa, o líder do Governo Cid, Professor petista, Antônio Carlos, não deu um pio, sobre o momento agudo que vive sua própria categoria. Os senhores que, no passado, seguravam faixas com os Professores e esbravejavam aos microfones, hoje estão com tochas de algodão nos ouvidos, vendas nos olhos e tetas no boca! O que é isso? 

  SOBRE A ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES

   Pelo que tem mostrado a imprensa, o Executivo cearense, via SEDUC, utilizou o Estado tanto no sentido estrito quanto no sentido amplo para fazer valer a sua vontade política, no caso emblemático de hoje, no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza, quando os professores estaduais se reuniram em assembleia para definir se deflagravam nova greve ou não da categoria.  

  Tudo bem que alguns colegas professores continuassem intransigentes, e que as propostas da SEDUC fossem razoáveis, no entanto, a pressão psicológica foi por demais gigantesca, desproporcional, sendo mais contundente em cima dos professores com contratos temporários, os quais, em sua maioria, em sendo pais de família, infelizmente não suportaram e tiverem que votar contra a própria vontade, atitude que não considero nem um ato de covardia nem um ato de fraqueza, pois o “Estado se armou até os dentes”.

  Nesse confronto, os professores estavam armados de foice e o Governo com um arsenal de última geração.

  O resultado da batalha era previsto, ou seja, um verdadeiro “massacre”.

  Mas a Educação não perdeu e nunca perderá a “Guerra”, e guerra nenhuma.

  O conhecimento e o saber ninguém nos tira, só Deus.

Abestado é quem nos chama de abestados.

  FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
  Professor
  Coreaú-CE.

O Denuncismo Hipócrita

  Mino Carta
  O ministro Lupi segura ainda, com fervor, a sua pasta, para a contrariedade de quem já o queria fora do governo, obediente às denúncias da mídia nativa. Ocorre que a presidenta não se mostrou obediente na mesma medida, a bem da sua autoridade e do seu governo, e dos cidadãos em geral. Carta Capital não acredita que o ministro Lupi mereça especiais resguardos, tampouco o jornalismo pátrio especial respeito. Antes de ser refém do denuncismo, Dilma Rousseff mostra saber o que lhe convém, e que é ela quem manda. Os objetivos midiáticos, se de um lado parecem evidentes, de outro causam efeitos aparentemente opostos aos desejados.

  Caso a intenção tenha sido realmente criar problemas para a eleita contra a vontade da mídia, verifica-se que a culatra é obrigada a um novo, constante desgaste. A cada lance da faxina, a popularidade da presidenta cresce. Pretende-se que embatume? Pois fermenta. Dilma, de resto, prepara uma reforma ministerial para o começo do ano próximo e com toda probabilidade o atual ministro do Trabalho figurará entre os substituídos. Nebulosa é a forma pela qual se constituiu o ministério no período intermediário entre a eleição e a posse. Falou-se de interferências de Lula na escolha de vários titulares, bem como da designação de outros ao sabor de pressões partidárias de sorte a garantir a chamada governabilidade. Que las hay, las hay, é tradição da nossa política, ditada por injunções inescapáveis. Há nomes que, CartaCapital arrisca-se a crer, não se discutem. Uns já exibiram larga competência na gestão Lula, como, por exemplo, Celso Amorim e Guido Mantega. Outros, firmaram-se sob o comando de Dilma, Mercadante, Tombini, Helena Chagas, exemplos também. Há ainda ministros que não passam de figurantes obscuros, embora lotados em pastas exponenciais. Digamos, o Ministério da Justiça. Em mais de um episódio, o comportamento de José Eduardo Cardozo me causou perplexidade, ou mesmo sentimentos mais incômodos. Cito um episódio apenas. Foi ele quando deputado federal quem, em companhia do colega Sigmaringa Seixas, comboiou o então ministro Márcio Thomaz Bastos para um jantar com o banqueiro Daniel Dantas na residência brasiliense do então senador Heráclito Fortes. Chamo a atenção dos leitores para o fato de que à época, primeiro mandato de Lula, a mídia denuncista deixou passar o evento em branca nuvem. Ergueu-se somente a voz de CartaCapital.

  Basta, para mim, ouvir o nome do orelhudo para padecer de súbitos arrepios. É do conhecimento até do mundo mineral que, condenado em diversas instâncias por tribunais internacionais, Dantas goza de regalias no Brasil. Mesuras. Proteção. Esteve atrás das grandes mazelas, das privatizações de FHC aos ditos “mensalões”. Versátil, financiou tucanos e petistas. Incólume, grampeou meio mundo. Satisfeito agora, em plenitude abrangente, imagino, com o enterro da Satiagraha.

  O destino dos ministros de Dilma Rousseff preocupa sobremaneira a mídia nativa, nem um pouco a incomodam os feitos de DD. Como dizem os nossos perdigueiros da informação, Dantas é “todo-poderoso”, destes que moram em “mansões”, talvez no gênero o número 1, porque, “afinal”, é “o dono do pedaço”. E daí? Ele tem recursos e esperteza para comprar a todos, em quaisquer áreas. Nunca esquecerei que o escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos, quando ele era ministro, me processou em ação penal movida por Dantas, a -acusar o acima assinado por ter registrado apenas umas tantas verdades factuais. Nunca esquecerei o jantar na casa de Heráclito, e, anos depois, o encontro no Planalto entre Lula e Tarso Genro de um lado, doutro Nelson Jobim e Gilmar Mendes, que prometera chamar às falas o próprio presidente da República. Selaram em santa paz o desterro do honrado Paulo Lacerda, réu por ter oferecido efetivo da Abin às operações da Satiagraha.

  Por mais falho que tenha sido o trabalho do delegado Protógenes, as ações criminosas do orelhudo continuam à vista. E como esquecer o que Paulo Lacerda contou a mim diante de testemunhas a respeito de pressões exercidas a favor de Dantas por deputados e senadores e até por um ministro? Os herdeiros da casa-grande unem-se na hora do risco, um cuida dos interesses do outro, nunca daqueles do País. A societas sceleris, hipócrita e feroz, sempre se repete e se renova.

  Este gênero de permissividade, de leniência, de envolvimento, se quiserem de hipocrisia ecumênica machuca em mim o jornalista, o indivíduo, o cidadão.

   (ELITON MENESES COLABOROU)

 

AINDA VAI REPERCUTIR!

  Dois arrastões, na Av. Via Expressa (Fortaleza), em uma semana. Onde andam as Hilux, filhas da megalomania!?

PELEGO. BEM QUE ELE MERECIA UM DIA!



CIDCATO

 Está no Blogue do Eliomar:

 "Presidente da Apeoc comemora greve rejeitada"

O FASCISMO CONTINUA!

   "Governo estuda descontar salário por falta de policiais em greve no CE."

  (G1/Ceará)

UM DIA DE LUTO II

"Um dia de luto. Mataram e enterraram de vez a Educação pública cearense hoje. Meus pêsames! Tínhamos a chance de mudar tudo. Uma Educação realmente de qualidade, para os mais pobres. Havia uma vitória nas mãos. E tudo ruiu!" (AF)

UM DIA DE LUTO I

  "Pior era ver os funcionários das CREDES, diretores e gente do governo pastorando os Professores - caso alguém se aproximasse, os 'pastoradores' agiam. E não tenha dúvida, senhor, sr. Cid Gomes: tudo o que seu grupo está fazendo de espúrio, será contado. Promessa de historiador. Parabéns, senhor Cid! Você conseguiu hoje com que eu tivesse vergonha de ser Professor. Mas um dia você sairá do poder... Isso me consola. E o caso do monopólio do transporte intermunicipal, dado a um grupo de empresários? E as obras faraônicas? Queria, senhor, sua atenção para acusações envolvendo as Hilux, as acusações de beneficíos a construtores... Gostaria, senhor, seu mesmo empenho para apurar, também, as denúncias contra o Arialdo Pinho, o caso dos banheiros. Senhor, o que os seus aliados fizeram hoje na assembleia de Professores é coisa de fascista e stalinista. Uma vergonha! Um crime. Caro Cid Gomes, nunca votei no senhor. E nunca irei votar. Respeito a vontade da maioria, mas lamento que sua oligarquia mande no Ceará. O sr. é um governador igual a Tasso, Ciro, Lúcio: grandes obras, apoio à indústria, autoritarismo, concentração de renda. O senhor, comanda o que chamo de oligarquia gerencial - cumpre o projeto político empresarial, gestado em 1978 no CIC. Caro Cid: não tenho nada pessoal contra o senhor. Tento fazer análises de projetos políticos. Professores se hospedaram até no Marina Park! Quem financiou essas hospedagens? Quem pagou os ônibus - o sindicato dizia que não tinha dinheiro! Mais de 60 ônibus vindos do interior, fora as vans, com Professores coagidos, para votar contra a própria categoria. Não sou mau perdedor - mas quando perdo justamente. O que o Governo do Estado e o sindicato Apeoc fizeram ultrapassa a legalidade e a decência. O que presenciei hoje no Ginário Paulo Sarasate foi um dos episódios mais patéticos da história recente do Ceará. Pela primeira vez em minha vida, tenho vergonha, muita vergonha em ser Professor."

  (AIRTON - ENVERGONHADO - DE FARIAS)

ONDE FALARÃO OS DOUTORES? E SEUS APANIGUADOS?

   No Ceará os doutores não podem mais falar! As vaias não deixam. Alguns apaniguados do poder precisam da polícia para sair dos palanques da inconsequência e da canalhice... O que é que há?

QUANTA INGENUIDADE!

   Somos Professores. Tidos como uma elite intelectual, letrada, sabida. Mas, na prática, engolimos sapos e sapos. Põe purulitos na nossa boca. Armam contra nós as piores camas-de-gato... E nós, sem nos apecebermos das cruzetas, ainda chamamos isso de democracia. Democracia que, para existir, infiltra apaniguados nas entidades, entra na Justiça contra os nossos direitos mais comezinhos, golpeia, falseia, mente e gasta rios de dinheiro para nos empurrar sua "verdade". E o que fazemos? Calamos. E até votamos contra o inimigo. Até parece que gostamos de apanhar! Que tristeza!

  De que lado você está, companheiro?

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DEPOIS DE TODA M... TODA?

" Sarto anuncia força-tarefa, para conter crise de medicamentos e insumos, do IJF. Falta de abastecimento no hospital foi alvo de ação ...