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Para os iraquianos, o resultado da invasão é uma enorme tragédia sem precedentes na história: dezenas de milhares de mutilados, insegurança, desemprego, falta de água potável e eletricidade, e aproximadamente 2 milhões de refugiados. A democracia exportada pelos EUA com bombas ultramodernas serviu apenas para destruir o país e trazer sofrimento, fome e miséria.
O motivo? Petróleo, apenas petróleo. Durante todo esse tempo as empresas norte-americanas roubaram petróleo iraquiano, com a desculpa de reembolsar as despesas de guerra. O petróleo iraquiano está sob controle dos norte-americanos, sendo exportados – aos Estados Unidos – a preço vil, com o apoio de um governo fantoche e subserviente.
A guerra de ocupação começou em 19 de março de 2003. Cerca de três semanas mais tarde, Bagdá caiu nas mãos da coalizão. No dia 1° de maio de 2003, o presidente George W. Bush deu por encerrada essa fase ao afirmar que a 'missão estava cumprida'. A missão era assassinar milhares de civis inocentes e indefesos, destruir o país para melhor saqueá-lo.
O ex-presidente Saddam Hussein foi preso, humilhado, julgado e assassinado por mercenários do seu próprio povo, assessorados por experts norte-americanos.
Em resumo, a ocupação do Iraque foi mais um crime de lesa humanidade (a exemplo da Coreia, Vietnã, Afeganistão, Kosovo, Líbia, etc), que jamais será julgado porque os Estados Unidos da América possuem o maior arsenal de bombas atômicas do planeta – armas de destruição em massa – e dominam a maioria dos governos ocidentais através da força e/ou da corrupção.
Os 'dominadores do mundo' criam guerras, assassinam milhares e milhões de inocentes para roubar suas riquezas naturais, e ainda se dizem defensores da democracia, civilizados. Seria cômico, se não fosse trágico."
(TI, transcrito do Blog O Livro Verde, criado por José Gil, de Curitiba, e Nauru Mendes, de Juiz de Fora).