quarta-feira, 25 de junho de 2014

DUAS EM 1

1. Soube agora de mais um passamento em Coreaú. Acidente envolvendo carro e moto. Mais um jovem. Lamentável. 

2. A manifestação dos trabalhadores da construção civil é forte e já incomoda!


Foto: Facebook

O INTELECTUAL DIZ! - PARTE I

  "Ano de eleições decisivas para o País! Seguimos os movimentos dos partidos, dos candidatos, negociação sem fim, falta de propostas, etc. Tudo pode ser muito emocionante, mas normalmente nos esquecemos de que na realidade não temos eleições que manifestem a vontade soberana dos cidadãos, uma vez que elas são compradas pelos grandes grupos econômicos. Uma lei de 1997 liberou o financiamento privado das campanhas por interesses privados (uma vaga de deputado federal custa por volta de 2,5 milhões), o que fez com que os recursos empresariais constituam a fonte mais importante de financiamento das campanhas. A deformação financeira gera assim sua própria legalidade e transforma o poder financeiro em direito político. Desta forma, o voto não representa mais o cidadão, já que o processo eleitoral é deformado através de grandes somas de dinheiro. (...)."

  Manfredo Araújo de Oliveira 
  Professor de Filosofia da Universidade Federal do Ceará, no O Povo

O INTELECTUAL DIZ! - PARTE II

  "(...) O prof. L. Dowbor em livro recente nos mostra um exemplo muito significativo: o caso da empresa Friboi, o maior grupo mundial na área de carne. Há uma bancada Friboi no Congresso com 41 deputados federais e 7 senadores que, com uma única exceção, votaram contra as modificações do Código Florestal. O próprio relator do código recebeu 1,25 milhão de empresas agropecuárias. Uma empresa não financia um candidato por solidariedade, mas em virtude das políticas de seu interesse que serão aprovadas através de seus votos. Os políticos caem numa armadilha lamentável: entre representar os interesses legítimos da população (o mote central das manifestações recentes) e assegurar a próxima eleição a decisão se impõe. Através disto, é o próprio processo de decisão sobre o uso dos recursos públicos que, de alguma forma, é privatizado. A consequência terrível é que se perde a dimensão pública do Estado.
 Trata-se claramente de uma apropriação privada da política que conduz a uma sistemática deformação das prioridades do País: os recursos públicos, ao invés de serem investidos no que traz melhora da qualidade de vida, são direcionados para o que traz mais lucro em termos de contratos empresariais. Um elemento importante neste processo é o sobre-faturamento. Quanto maior for o custo financeiro das campanhas, maior será a concentração da pressão empresarial sobre os políticos em grandes empresas. Sendo as empresas poucas, poderosas e com muitas vinculações a políticos, a tendência é organizar a seu favor a estruturação dos contratos com duas consequências de enormes efeitos: a concorrência pública se torna um grande arremedo e a elevação radical dos grandes contratos. Isto faz com que os lucros alcançados sejam a base do financiamento das futuras campanhas de tal modo na realidade o próprio Estado se torna a garantia dos fundos para o financiamento privado das campanhas. Tal processo corrói pela raiz a gestão pública e deforma essencialmente a democracia o que gera a enorme perda de confiança da população nas dinâmicas públicas. Experiências de outros países mostram que esta tragédia não constitui um destino inexorável. Por esta razão a recuperação da dimensão pública do Estado é certamente um dos desafios centrais do Brasil de hoje."
  (MO)
 DO BLOGUE: E o que vemos? Eleitor atacando de torcedor, querendo levar nos ombros um candidato que dele nada tem, nada terá!

CULTURA É... - II

    "É tudo o que a meus olhos faz refletir; que transmite conhecimento, arte, tradição; que tem a ver com ancestralidade, que tem história,... Vixi! Se for comentar até meu baião-de-dois, QUE VAI À MESA, no dia-a-dia, é cultura.”

  Vera Milhome, professora de Fortaleza

CULTURA É...

É “grito" de pinto
Na casca do ovo
No eito da vida
É o grito do povo

É o ronco do porco
No beco da vila
É a mão que tremula
No banco – na fila

É a boa comida
Na língua sentida
É a “fala” da dor
É a perna ferida!

 (...)

NA PRÁTICA... NADA!

Da Controladoria-Geral da União (CGU):


FICA A SUGESTÃO!

  A pujança da feira de Coreaú já lhe dá o direito de ter um galpão amplo, limpo, arejado, cuidado,... Ou não?!

ALGUÉM PRECISA DIZER ISSO!

  "Professor no Brasil não tem apoio para nada, diz (pesquisadora).
   ‘Ele (professor) não tem preparação adequada durante a faculdade (50% não tem didática para tudo o que ensina), não sabe lidar com os problemas práticos da sala de aula (40% diz não ter treinamento para a prática) e não tem apoio (nos países ricos, há aconselhamento profissional e psicológico para os alunos, por exemplo)’, completa. (...)."
  Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/06/25/professor-no-brasil-nao-tem-apoio-para-nada-diz-pesquisadora.htm

É. FIQUEMOS NO... "DEVERIA"!


















(Capa do O POVO)

QUEM SÃO OS DISTINTOS?!













 (O Povo)

VELHARIAS

  As análises dos governos do PT, do Bolsa família e da Lei da Palmada escancaram todo o nosso velho conservadorismo. Anacrônico, velhaco, repleto de interesses (escusos) não correspondidos. Essas vozes esquecem, coitadas, que o mundo hoje é outro, que as demandas sociais são outras e que os governos não podem ser meros penduricalhos de gostos tão malfazejos. O ódio vem de quem descobriu que as benesses do Estado não podem ser conseguidas a partir de um pedido saído de uma combuca... muito particular! É. Já não dá mais!

NO CEARÁ TEM DISSO, SIM!

 Em meio a tanta simpatia pró-governo e em meio à torcida exacerbada pelo "candidato dos homens", há demolições e higienização social na capital. Estão correndo com os pobres! A não ser no momento do voto... eles fedem!

CEGUEIRA

  Os que querem livrar a pele do governo na questão da insegurança tem uma frase pronta e sambada: - Não tem quem dê jeito, não! Ou seja, as vítimas da violência também sabem governizar suas ideias... A casa-grande ainda tem seus (muitos) encantos!

LULA, NA EMBRAER