"Leopoldo Collor, irmão do ex-presidente Fernando Collor, morre aos 72 anos."
(O Povo)
UM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
12 de mar. de 2013
PESSOAL DA APL!
"Livro editado na província é pedra atirada no fundo
do poço...", já dizia o cearense Moreira Campos.
O VASELINA!
Eunício Oliveira, o dono do PMDB do Ceará, está na TV em inserções da sigla, comparando-se a um trabalhador cearense. Ou seja, está em campanha aberta pro governo. Nessas horas o povo interessa!
A APL NAS PÁGINAS DO O POVO
O texto é do camarada Eliton Meneses. Leia!
http://www.opovo.com.br/app/opovo/jornaldoleitor/2013/03/12/noticiasjornaljornaldoleitor,3020567/menina-do-mangue.shtml
http://www.opovo.com.br/app/opovo/jornaldoleitor/2013/03/12/noticiasjornaljornaldoleitor,3020567/menina-do-mangue.shtml
PELEJA QUE SEGUE!
BARROS ALVES
A tua palavra enseja
A que eu seja fatalista
Sobre um velho pensamento
Que fez muito idealista,
Era bom quando nasceu,
Mas faz tempo que morreu
O mundo socialista.
ANTONIO QUEIROZ DE FRANÇA
Já seria uma conquista
Se ele tivesse morrido,
Porque isso provaria
Que a prática havia existido.
Mas o que nunca nasceu
Digo-lhe amigo meu:
Não pode ter perecido.
BA
Mas já nasceu entanguido
Esse tal socialismo,
Olho vesgo, boca torta,
Braço curto, outro comprido,
Nasceu de um mau improviso
E já nasceu sem juízo
Como um bicho corrompido.
A tua palavra enseja
A que eu seja fatalista
Sobre um velho pensamento
Que fez muito idealista,
Era bom quando nasceu,
Mas faz tempo que morreu
O mundo socialista.
ANTONIO QUEIROZ DE FRANÇA
Já seria uma conquista
Se ele tivesse morrido,
Porque isso provaria
Que a prática havia existido.
Mas o que nunca nasceu
Digo-lhe amigo meu:
Não pode ter perecido.
BA
Mas já nasceu entanguido
Esse tal socialismo,
Olho vesgo, boca torta,
Braço curto, outro comprido,
Nasceu de um mau improviso
E já nasceu sem juízo
Como um bicho corrompido.
REVOLTANTE!
Temos a péssima mania de nos agarrar muito ao que os políticos falam, esquecendo-nos, muitas vezes, de sua prática. E é ela que vale! Quando leio que o Estado do Ceará se nega a pagar o tratamento de uma criança que sofre de leucemia linfoblástica aguda, que custa menos do que um show de uma cantora de música de qualidade duvidosa, chego à conclusão de que toda a retórica dos agentes desse governo merece ir direto pra lata do lixo! Inconcebível! Faltam adjetivos no nosso parco palavreado para dar nome a isso!
NARRATIVA SERTANEJA
(Ilustração:
Klévisson Viana, na História em Quadrinhos "Lampião... Era o cavalo do tempo atrás
da besta da vida"; 1998, SP, Hedra).
A DUBADEIRA*
O homem saiu de casa antes das seis da matina. Enxada, machado e foice no ombro, facão e peixeira no cós e sonhos e ideias na cabeça. Pôs muito mato abaixo. Até onze e meia. Cortou capim, encheu os cambitos, socou bem e tangeu o jegue até a casinhola. As três reses magras já esperavam o refrigério.
Comeram tudo, insaciavelmente! E ficaram com cara de quem queria mais. O homem também comeu seu baião-de-dois enriquecido com toucinho e raspa de rapadura. Depois bebeu muita água. Após isso deitou-se meia hora. Levantou-se num pulo, pegou toda tralha de novo e sumiu na vareda! Trabalhou e trabalhou! Até ficar com desenhos de sol e sal nos ombros. O sol e sal da dignidade! Cinco e meia da tarde ele parou... pra começar. Puxou o jegue de novo e encheu os ganchos de madeira de capim-de-planta. Rumou pra casa com as entranhas embolando-se. O gado estava na porteira, com cara de quem queria devorar o mundo! E devorou o pouco que o homem havia trazido. Em pouco tempo.
O valente homem entrou em casa. A mulher estava arriada, junto ao pilão. Como ele também estava uns cacos, desabou também. Chamego? Nem pensar! Foi dormir, pensando: amanhã terei que acordar cedo, para começar tudo de novo! Terei nova dubadeira! Até quando?
* Dubadeira - trabalheira
OS DOIS SEM RUMO!
Hoje um deputado estadual foi à tribuna da AL criticar o governo por não estar atendendo aos reclamos da população, ocasionados pela seca. O vice-líder do governo saiu em defesa do patrão! E lamentou que o colega desconheça as ações produtivas do governo, etc, etc. Os dois são do PV, aquele partido que foi criado empunhando a bela bandeira do ambientalismo, mas que, hoje, é + um!
O ESPETÁCULO DO "PRESUNTO"
É normal, na TV, os cadáveres serem mostrados a toda hora, enquanto crianças pulam e fazem gestos para a cobiçada câmera. Meninos que estão sempre nas ruas! É a espetacularização da morte, da violência, de desamor, do escárnio,... Deve ser isso que chamam, gostosamente, de cultura!
COMO SE DESMONTA UMA FARSA!
"(...) O Ceará não tem calendário cultural algum, não tem política cultural digna - não por culpa exclusiva de 'a' ou 'b', mas porque não faz parte do projeto de poder do grupo que comanda o Estado. Arquivo Público em situação deplorável, Museu do Ceará em situação deplorável, Dragão do Mar abandonado, Biblioteca Pública entregue às traças. Cadê um circuito de teatro? Um apoio a novos escritores? Um curso gratuito para artistas? Cadê um projeto cultural para a Copa do Mundo? Cadê as bibliotecas na periferia de Fortaleza ou no interior do Estado? E programas para estimular as pessoas a frequentarem esses espaços? Acordem, caras, vocês vivem em outro planeta!"
(AIRTON DE FARIAS)
O ARAQUÉM DOS MEUS TEMPOS...
"Nas décadas de 60 e 70 vi muitas coisas e minha memória guarda muitas
delas. Algumas ligadas a doloroso sofrimento. Outras nem tanto! Como meu
pai era um misto de agricultor, pecuarista, comerciante, amansador de
burro, proprietário de terras e comboieiro, enquanto ele quebrava cabeça
com tanta coisa, eu ia aprendendo, à moda Camões... Por conta disso,
ficaram marcadas na minha cabeça as imagens dos homens sentados embaixo de
árvores ou em algum oitão de casa, deixando o sol quebrar, comendo e
dando milho aos burros e jumentos. Depois do de comer, homens e animais
bebiam água feito arco-íris. Os primeiros, nas casas ou em seus cantis,
os jegues e burros, no açude. Entre esses tocadores de animais existia
também os do Araquém. Alguns vendiam roscas (broas, esquecidos, etc) feitas de goma de mandioca.
Levavam-nas pro Arapá, pra Frecheirinha, pro Mucambo,... Eu ficava
bestificado em saber que aquelas iguarias não se espatifavam no chão,
virando comida pros balecos!
Os foiceiros, derrubadores de palha de carnaúba, também me encantavam.
Destemidos, durões e contadores de lorota. Os vaqueiros também eram
figuras marcantes. Sempre contando histórias. Nunca perdendo pros
touros. Sempre achando-se melhor do que os outros. Sempre contando
vantagem. Mais os enxadeiros era quem mais me chamava a atenção!
Principalmente aqueles que me ajudavam nas funções do meu pai,
permitindo-me um "feriado". Um deles comia feito bicho (e meu pai sempre botava fé em "cabra comedor"). Ou, como ele mesmo
dizia, "como um condenado!". O feriado, você sabe, é aquela clareira que
aparece no meio do mato a ser derrubado, que nos permite uma folguinha
nos árduos cortes... Milhã a menos, jitirana que não mais nos perturbava as pernas!
São lembranças dos tempos em que a gente vestia calça curta, mas tinha o
sofrimento longo! Minorado um pouco pelo leite mungido na porteira do
curral e pela pratada de coalhada no início da noite. Mas, como diria
Fernando Pessoa, o bardo português, "tudo vale à pena, se a alma não é
pequena!"
João Teles de Aguiar - Professor e membro da APL
Texto originalmente publicado do Blogue da entidade.
DIA DA BIBLIOTECÁRIA. POESIA PRA ELA!
"Quem sempre cuida do livro/ Quem sempre tem livro bom/ Pra entregar pro garoto/ Como se faz com bombom/ Sempre merece o aplauso/ Ouça aí, moça, o SOM!
Plac, plac, plac!!
Plac, plac, plac!!
AINDA TEM FOME!
"500 mil toneladas de hortigranjeiros foram comercializadas no último
ano. A população flutuante (e compradora) de 15 mil pessoas/dia e 10 mil empregos gerados.", diz a Ceasa. É, mais no entorno da central ainda tem muita miséria e MUITA violência... Infelizmente!
DO ESTADO QUE TUDO PODE!
O Estado velho que acha que preso sob sua custódia briga mesmo e pode matar ou morrer, deveria desocupar a moita! Que tal voltarmos aos tempos de Pernambuco!? Cinismo!
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