2 de nov. de 2011

Guia de boas maneiras na política. E no jornalismo

  Maria Inês Nassif

  A cultura de tentar ganhar no grito tem prevalecido sobre a boa educação e o senso de humanidade na política brasileira. E o alvo preferencial do “vale-tudo” é, em disparada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por algo mais do que uma mera coincidência, nunca antes na história desse país um senador havia ameaçado bater no presidente da República, na tribuna do Legislativo. Nunca se tratou tão desrespeitosamente um chefe de governo. Nunca questionou-se tanto o merecimento de um presidente – e Lula, além de eleito duas vezes pelo voto direto e secreto, foi o único a terminar o mandato com popularidade maior do que quando o iniciou. 

  A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica. E a compulsão por tentar aproveitar todos os momentos, inclusive dos mais dramáticos do ponto de vista pessoal, para fragilizá-lo, constrange quem tem um mínimo de bom senso. A campanha que se espalhou nas redes sociais pelos adversários políticos de Lula, para que ele se trate no Sistema Único de Saúde (SUS), é de um mau gosto atroz. A jornalista que o culpou, no ar, pelo câncer que o vitimou, atribuindo a doença a uma “vida desregrada”, perdeu uma grande chance de ficar calada.

  Até na política as regras de boas maneiras devem prevalecer. Numa democracia, o opositor é chamado de adversário, não de inimigo (para quem não tem idade para se lembrar, na nossa ditadura militar os opositores eram “inimigos da pátria”). Essa forma de qualificar quem não pensa como você traz, implicitamente, a ideia de que a divergência e o embate político devem se limitar ao campo das ideias. Esta é a regra número um de etiqueta na política.

  A segunda regra é o respeito. Uma autoridade, principalmente se se tornou autoridade pelo voto, não é simplesmente uma pessoa física. Ela é representante da maioria dos eleitores de um país, e se deve respeito à maioria. Simples assim. Lula, mesmo sem mandato, também o merece. Desrespeitar um líder tão popular é zombar do discernimento dos cidadãos que o apoiam e o seguem. Discordar pode, sempre.

  A terceira regra de boas maneiras é tratar um homem público como homem público. Ele não é seu amigo nem o cara com quem se bate boca na mesa de um bar. Essa regra vale em dobro para os jornalistas: as fontes não são amigas, nem inimigas. São pessoas que estão cumprindo a sua parte num processo histórico e devem ser julgadas como tal. Não se pode fazer a cobertura política, ou uma análise política, como se fosse por uma questão pessoal. Jornalismo não deve ser uma questão pessoal. Jornalistas têm inclusive o compromisso com o relato da história para as gerações futuras. Quando se faz jornalismo com o fígado, o relato da história fica prejudicado.

  A quarta regra é a civilidade. As pessoas educadas não costumam atacar sequer um inimigo numa situação tão delicada de saúde. Isso depõe contra quem ataca. E é uma péssima lição para a sociedade. Sentimentos de humanidade e solidariedade devem ser a argamassa da construção de uma sólida democracia. Os formadores de opinião tem a obrigação de disseminar esses valores. 

  A quinta regra é não se deixar contaminar por sentimentos menores que estão entranhados na sociedade, como o preconceito. O julgamento sobre Lula, tanto de seus opositores políticos como da imprensa tradicional, sempre foi eivado de preconceito. É inconcebível para esses setores que um operário, sem curso universitário e criado na miséria, tenha ascendido a uma posição até então apenas ocupada pelas elites. A reação de alguns jornalistas brasileiros que cobriram, no dia 27 de setembro, a solenidade em que Lula recebeu o título “honoris causa” pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris, é uma prova tão evidente disso que se torna desnecessário outro exemplo.

  No caso do jornalismo, existe uma sexta regra, que é a elegância. Faltou elegância para alguns dos meus colegas.

  (*) Colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo.

 Colaborou: Eliton Meneses

DANDO A MÃO À PALMATÓRIA...

   Pois bem. Ao homem de bem, que por mais que se policie, não está imune, e pode cometer enganos. E quando isso acontece, cabe-o, corrigi-los tempestivamente, evitando assim desinformação e mal-entendidos. Em assim sendo, em relação ao comentário último, enviado a este Blogue, onde em determinado trecho escrevi:
 
'- Naquela época o cidadão em close distribuía camisas e bonés como número 1111, durante a festa de setembro, para cobrir os lombos e a cabeça do caboco abestado que se se encanta com fita e espelho. Como na época de Cabral... Mais uma vez reitero meu apreço e respeito ao profissional em close... Já como solução política a história é outra... Conte outra...'

   Façamos as devidas correções. Na realidade eu nunca presenciei o cidadão em close distribuindo camisas e bonés do deputado Leorne Belém mas, sim, um parente dele. Não sei se é primo ou irmão, de nome Rogério. Correção esta que não me tira a razão de descrença na existência de um nome novo e bom para a política desta cidade, uma vez que, o conceituado cirugião-dentista, foi militante na política, chegando ao cargo de vice-prefeito desta terra, no período de 1º de janeiro de 1993 a 1º de janeiro de 1997, conforme registra a obra 'História de Coreaú 1702-2002), do meu nobre amigo e colega historiador Leonardo Pildas.


   Tenho dito... E sempre!" (Manuel de Jesus)

DE LUIZIANNE LINS SOBRE VALDEMIR CATANHO. É ELE O POSTE?

  “Esse aqui não é só meu braço direito. É meu braço direito, meu braço esquerdo, minha cabeça. Catanho e eu somos praticamente a mesma pessoa. Só muda a cor da pele. É a dupla café com leite”. Catanho é negro e, segundo consta, baiano.

O FLAGRANTE EXAGERO DO CLAYTON


O QUE MUDOU?

  O que se comenta agora à noite: a Confederação Sulamericana de Futebol começou a partida (Universitário - do Peru - e Vasco) 16 minutos antes do final da novela Fina Estampa. A dona do mundo, já não é mais a mesma!

LI NO BLOGUE COREAUSIARÁ

    COREAÚ: MAIS UMA NOTÍCIA PLANTADA?
    "'O cirurgião-dentista Vicente Belchior Cristino, TERIA mudado o domicílio eleitoral para Coreaú, para ser candidato a prefeito pelo novato PSD (sigla alternativa de Cid Gomes). Verdade?' 'Pois bem: - Eu falo? Pois bem 2: - Falo não! Pois bem 3: - Falo? Pois bem 4: - Falo não! Pois bem 5: - Falo? Pois bem 6: - É melhor não! Pois bem 7: - Vou falar! Pois bem 8: - Vou me calar! Pois bem 9: - Vou apenas insinuar... Pois bem 10: - Acho que não... É melhor silenciar... Pois bem 11: - Mas tô com vontade... Pois bem 12: - Não... 'Porque non te callas¿' Pois bem 13: - Estes já me desiludira faz tempos, apesar dos avanços, mas quando chegaram ao poder muitos se mostraram pior que aqueles... Pois bem 15: ..... Pois bem 16: .....  Pois bem 17: ..... Pois bem 18: .....
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   Pois bem 49: Com todo respeito que tenho pelo cidadão e profissional em close, (como diria meu nobre amigo historiador, apesar de o mesmo não ser de meu modesto círculo de amizades e nem o conhecê-lo pessoalmente, portanto sabendo que o mesmo é um exímio profissional na área de odontologia), se assim for nada de novo na política desta nação sucupirana... Vejo apenas como uma remake proposto pelos altos cardeais da casa grande.... E a senzala como tem memória curta poderá festejar como a maior e melhor novidade para a redenção política e social dos desvalidos de consciência que votam colocando o dedo melado de tinta e também dos que possuem diplomas universitários mas trocam o voto por favores pessoais... Mas... Eu disse: maaaaassssssssssss. Vou rebobinar um pouco o VHS, voltar algumas décadas e mostrar um pouco de história política desta terra... Vamos lá! Olhem bem para este cidadão e me digam, se lembram dele? LEORNE BELÉM - PDS/CE.

  ' Leorne Menescal Belém de Holanda    Mandatos (na Câmara dos Deputados):   Deputado Federal, 1979-1983, CE, . Dt. Posse: 01/02/1979; Deputado Federal, 1983-1987, CE, PDS. Dt. Posse: 01/02/1983.   Filiações Partidárias: ARENA; PDS, 1979.'

   Então? Algum leitor desta demosucupirana tribuna, reconhece ou lembra deste parlamentar... É claro, que ninguém aqui lembrará. Então mostrem a seus pais, avós, eles talvez até se lembrem.

   - Mas e o que isso tem haver com a matéria? Dirá o mais intrigado leitor destas mal traçadas linhas.

   Tudo a ver... Como os Arruda são hoje, este cidadão foi rei do curral eleitoral de sucupira no final da década de setenta e até meados da década de oitenta. Olhem bem as siglas partidárias do 'dotô'. 'Arena e PDS...'.  Em pleno regime de excessão o coronelismo reinava solto nestas plagas... E quem apoiava o homem por aqui? A velha e carcomida oligarquia sucupirana... Muitos deles hoje são tidos como verdadeiros santos... 'Prestençao' Vaticano!!! Deve faltar padroeiro em algum distrito ou povoado por aqui... fica atento...

   - Mas ainda não entendi direito o que tem haver Leorne Belém com o citado cidadão em close, dirá novamente o nobre leitor destas mal traçadas linhas, e agora meu inimigo pessoal, já que simpatiza com os ideais da casa-grande?

   - Naquela época o cidadão em close distribuía camisas e bonés com o número 1111, durante a festa de setembro, para cobrir os lombos e a cabeça do caboco abestado que se encanta com fita e espelho. Como na época de Cabral... Mais uma vez reitero meu apreço e respeito ao profissional em close... Já como solução política a história é outra... Conte outra...

   Pois bem 50: Me tornei um radical... Por isso aposto que a única solução está na zebra...

   Tenho dito... E sempre!!!'" (MANUEL DE JESUS)

NO REINO DA HIPOCRISIA...



 
   Houve uma inflação muito grande na bodega da hipocrisia nacional, depois que Lula descobriu-se com câncer. Querem enviá-lo ao SUS! Na marra! E se fosse Alckmin ou Serra? E FHC? Ora, Lula pode pagar o Sírio-Libanês? Que pague! Isso é uma coisa. Outra é exigir que Lula, Dilma, FHC, Serra, Alckmin e o raio que os parta, respeitem a saúde pública e destinem a ela os recursos necessários! Por que não se viu campanha idêntica contra os brancos sudestinos, que tombaram infelicitados por quaisquer doenças? Por que a hipocrisia só atinge o caboclo que deu certo? Hipócritas!

FINADOS: A VISÃO ESPÍRITA DE NONATO ALBUQUERQUE

Nada acontece por acaso
Tudo tem sincronicidade
O sol nasce e vai até o ocaso
quando entardece na cidade.

Com a vida dá-se o mesmo caso
Que repete há anos a humanidade
Nasce o corpo e volta ao chão raso
mas a alma ganha a eternidade!

COVARDIA. O QUE É COVARDIA?

  Um deputado estadual cidista (quase todos o são!) denunciou na Assembleia o fato de os Professores estarem afixando cartazes nas escolas, "entregando" quem votou com o Governo, no caso dos Professores. Depois de toda bandalheira do governo seria importante que o deputado dissesse o que, pra ele, é covardia! Quem vive prostrado diante dos atos do governo? Quem engole em seco tudo o que parte do Executivo? Quem vota em todas as matérias do governo, na correria, aos arrepio dos fatos e da decência?

MAIS "SHOW"! AGORA DE VANDALISMO!

   Ontem, na saída do jogo Ceará e Fortaleza, sub-20, que se deu no PV, teve mão-de-peia, quebra-quebra, pancadaria, apedrejamento e vandalismo, sob as vistas complacentes das autoridades do setor. Tem até canal de TV que esconde o banditismo das chamadas torcidas organizadas! A juventude esvaziada comandou o espetáculo deprimente!

TEVE "SHOW"!

  Na entrevista dos irmãos Camargos no Jô Soares, teve "show", de palavrões! Quase todos partindo da dupla... Costume de casa?

O ESTADO MODELO... PRA QUEM?

  "70% das armas apropriadas pelo Estado mexicano dos narcotraficantes, chegaram dos EUA."

  (Emir Sader)

ARTE ATÉ NA MORTE!

  "Os velórios são ofensas estéticas que se fazem aos mortos. Velórios deveriam ser belos como uma obra de arte!".
  Um velório deveria ser lugar onde somente os amigos pudessem entrar. Só os amigos sabem fazer silêncio!" (Rubem Alves)

A MALVADEZ DO CAPITAL!


  O Brasil (dizem) é a 6ª potência capitalista do mundo e o 84º em IDH.Triste!

BARRIGADAS DO REVISTÃO

   "A V$ja pisou feio na bola duas vezes em uma única edição, ao apontar Guilherme Sampaio como o escolhido (da Loura) e Tasso como futuro vereador."

  (Carlos Silva, analista político)

A SEPULTADA



  (Do Blogue do Eliomar)

DESCOMPASSO E DESCONHECIMENTO...


    Tem gente comparadado esse jogador Messi a Pelé. Que coisa! Aí eu lembro daquelas pessoas que ficam nos bares e esquinas, comparando Maradona a Pelé, ou dizendo coisas do tipo: "Foi Garrinha que fez Pelé!". Pelé foi um jogador de um tempo. Que jogava futebol num tempo em que futebol era algo diferente, num tempo que futebol era graça, ginga, raça, beleza, genialidade. Hoje é chutão e força física. Destacam-se mais a técnica, a força, as trombadas! Sem tirar mérito de ninguém, Pelé foi e será único! Já Garrincha era ingênuo, no bom sentido, também gênio, incomparável! Se Garrinha pudesse ser comparado a alguém, seria a um poeta boêmio e, também genial, do tipo que joga com as palavras e apaixona o mundo! Mané fez isso com a bola! Se você gosta de futebol, fuja dessas comparações extemporâneas!

  FOTO:www.blogdojuca.uol.com.br

AVÓS QUE TIVE E NÃO TIVE!

   Com meus avós maternos tive uma boa convivência, entrecortada por viagens deles. Viveram no Pará e Fortaleza. Passaram uns tempos no distrito de Araquém. Mas seu torrão mesmo era o Cigano. José Irênio de Menezes, o Zé Maneco (o pai era Manuel), era casado com Marinha Maria de Sousa, a Dona. Duas pessoas sábias, mansas como as ovelhas. Eram um exemplo de acolhimento, de partilha, de bem-querença. Dá saudade da casa da vovó, de suas comidas tão gostosas. Dá saudade de sua generosidade... Dos avós paternos, não tenho lembrança. O avó, Antônio Teles de Aguiar, já chegou na minha casa, no Araquém, doente, sofrendo. Só lembro que era grandalhão, comprido. Vinha do Papagaio (Frecheirinha), que também chamavam de Lagoa Grande. Era um lugar longe pra mim. Já era viúvo de dona Raimunda Ferreria Cardoso, irmã do lendário Meton Cardoso, do Araquém, a quem meu pai chamava de tio, com tanto gosto e afeto. Desta forma, não lembro de convivência mais detida com os dois. Uma pena! Perdi eu! Sobre as características de cada família, é bom dizer: a mansidão dos Maneco, contrastava com o jeito afogueado dos Aguiar. Coisa normal. Que estejam todos em PAZ!

DIA DE SAUDADE



  Hoje é dia de saudade, de lembrança, do sentimento de falta de alguém, com quem não convivemos como gostaríamos. De lembrar de alguém que se foi... e não mais deu notícias... Como estará? Oh, saudade! Saudade que não chega a ser dor. Mas que vem acompanhada de um certo vazio... Um vazio meio indecifrável, que incomoda... E como!

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DESCATITOU