domingo, 24 de julho de 2011

O ARTICULISTA ENTREGA O JOGO!

   "A comunidade judaica inaugurou na Antiguidade essa modalidade de elite hermética, em que se guardam segredos e técnicas milenares para uso em suas atividades religiosas e comerciais. A data da fundação oficial da Maçonaria ainda é uma incógnita, porém, alguns sugerem o dia 24 de junho de 1717 (...)"

  LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
  Psicanalista
  Fonte: Diário do Nordeste e RM no Foco
 
  

O SINDICATO COMO CAPITANIA!

   Tem muita gente usando sindicato para se dar bem na vida, enricar e deixar de trabalhar. Nesse de Maracanaú (e são tantos por aí), uma corriola, desejosa de vida mansa, controla a entidade (Sisma) há anos! Um acintoso modo de fazer sindicalismo, deixando de lado a luta pelas catagorias e priorizando a gatunagem e o peleguismo.

MARACANAÚ: A ASSEMBLEIA DA VERGONHA!




   O Sisma - Sindicato dos Servidores, como tantos outros por aí, tem o controle prefeitural. Veja o vídeo, triste vídeo!

O "BURRO" DE PATATIVA


Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.

Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.

Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,

É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.

Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.

Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.

Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,

É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.

SÉRIE RAÍZES: ISABEL LUSTOSA E O PRIMEIRO JORNALISTA NEGRO DO BRASIL

SÉRIE RAÍZES: Ivanildo Vila Nova em "Orgulho de Ser Nordestino"

A SABEDORIA DE: Moacir Laurentino e Sebastião Dias

ESTADOS TERRORISTAS

  "Noruega, reino da paz? Pergunte a um afegão que se depara com as tropas norueguesas em seu país."

  "Em setembro faz 10 anos que o terrorismo derrubou as Torres Gêmeas de Nova York. 3 mil mortos! Mas não foi o maior atentado terrorista."

  "O maior atentado terrorista da história foram as bombas atômicas dos EUA em Hiroshima e Nagasaki: 243 mil mortos! Foram os que morreram após!"
  (FREI BETTO)

 

Quanto vale um professor?

  (ANTÔNIO GOIS)


 
RIO DE JANEIRO - "Greves de professores, como as que ocorrem no Rio e em Minas, costumam seguir no Brasil um triste roteiro. Sem força para mobilizar a categoria, sindicatos têm de apelar para ações mais radicais. Enquanto isso, a vida segue nas escolas, com parte dos professores em greve, outra trabalhando, e os alunos sabendo que a reposição das aulas, ao final, será para inglês ver.
                                                  **
  Sem entrar no mérito da viabilidade, a reivindicação salarial é justa. No Brasil, em geral, um professor que concluiu a universidade e dá aula no ensino fundamental, tem salário que corresponde apenas à metade dos rendimentos médios de todos os trabalhadores com formação superior. Já foi pior. Em 1995, a proporção era de só um terço.
  No debate sobre salários, dois grupos se enfrentam: os que defendem reajustes iguais para todos e aqueles que querem remuneração por mérito, vinculando ao menos parte do pagamento ao desempenho docente.
                                                  **
  Curioso é notar que políticas tão opostas têm resultados semelhantes. Já se sabia, a partir de vários estudos, que salário não tem relação imediata com desempenho do aluno. Agora, surgem evidências de que a bonificação por mérito tampouco tem efeito.  Foi esta a conclusão de um relatório publicado no mês passado pela Associação de Escritores em Educação dos EUA, após revisão de estudos publicados naquele país.
  Mas tais estudos captam apenas efeitos imediatos. 

 No longo prazo, a perda de prestígio deixa a carreira pouco atrativa para os talentos que poderiam estar em sala de aula, mas optam por outras profissões.
 
  É por isso que são fundamentais políticas de Estado como o Plano Nacional de Educação, em discussão no Congresso. Sem metas e exigências mínimas de investimento no setor, é sempre tentador para o político colocar trens-balas e afins à frente da educação."

VALE O REPETECO!

  "A indigência intelectual e programática da oposição brasileira não consegue fazer algo além do que abrir a geladeira, pegar o feijão congelado meio embolorado da UDN, colocá-lo no forno e oferecê-lo à população, como se fosse uma feijoada irrecusável.  Mas no fundo não se trata de indigência. É falta de alternativa mesmo. Falta de ter o que dizer. Não falta matéria-prima para uma oposição no Brasil, falta cérebro e, principalmente, compromisso com um projeto de país e seu povo. (...)"

   (Marco Aurélio Weissheimer)

Por que a oposição não fala de economia?


  (Marco Aurélio Weissheimer)

  Subitamente, setores da sociedade brasileira querem que o povo saia às ruas. É preciso qualificar esses “setores da sociedade brasileira”. São aqueles que foram apeados do poder político no início dos anos 2000 e que tiveram sua agenda política e econômica dilacerada pela realidade. A globalização econômica cantada em prosa e verso nos anos 1990 revelou-se um fracasso retumbante. A globalização financeira, a única que houve, afundou em uma crise dramática que drenou bilhões de dólares da economia real, conta que, agora, está sendo paga por quem costuma pagar essas lambanças: o povo trabalhador que vive da renda de seu trabalho. 

  Durante praticamente duas décadas, nos anos 80 e 90, a esmagadora maioria da imprensa no Brasil e no exterior repetiu os mesmos mantras: o Estado era uma instituição ineficiente e corrupta, era preciso privatizar a economia, desregulamentar, flexibilizar. A globalização levaria o mundo a um novo renascimento. Milhares de editoriais e colunas repetiram esse discurso em jornais, rádios, tvs e páginas da internet por todo o mundo. Tudo isso virou pó. Os gigantes da economia capitalista estão mergulhados em uma grave crise, a Europa, que já foi exemplo de Estado de Bem-Estar Social, corta direitos conquistados a duras penas após duas guerras mundiais. A principal experiência de integração regional, a União Europeia, anda para trás. 

  No Brasil, diante da total ausência de programa, de projeto, os representantes políticos e midiáticos deste modelo fracassado que levou a economia mundial para o atoleiro, voltam-se mais uma vez para o tema da corrupção. Essa é uma história velhíssima na política brasileira. Já foi usada várias vezes, contra diferentes governantes. Afinal de contas, os corruptos seguem agindo dentro e fora dos governos. Aparentemente, por uma curiosa mágica, eles são apresentados sempre como um ser que habita exclusivamente a esfera pública. Quando algum corrupto privado aparece com algemas, costuma haver uma surda indignação contra os “excessos policiais”.

  No último domingo, o jornal O Globo publicou uma reportagem para questionar por que os brasileiros não saem às ruas para protestar contra a corrupção (aliás, o MST respondeu à pergunta, mas não teve sua resposta publicada). O Globo sabe a resposta. Como costuma acontecer no Brasil e no resto do mundo, o povo só sai às ruas quando a economia vai mal, quando há elevadas taxas de desemprego, quando as prateleiras dos super mercados tornam-se território hostil, quando não há perspectiva para a juventude. Não há nada disso no Brasil de hoje. Há outros problemas, sérios, mas não estes. A violência, o tráfico de drogas, as filas na saúde, a falta de uma educação de melhor qualidade. É de causar perplexidade (só aparente, na verdade) que nada disso interesse à oposição. Quem está falando sobre isso são setores mais à esquerda do atual governo.

  Comparando com o que acontece no resto do mundo, a economia brasileira vai bem. Não chegamos ao paraíso, obviamente. Longe disso. Há preocupações legítimas em nosso vale de lágrimas que deveriam ser levadas a sério pelo governo federal sobre a correção e pertinência da atual política cambial e de juros, apenas para citar um exemplo. O Brasil virou mais uma vez um paraíso para o capital especulativo e a supervalorização do real incentiva um processo de desindustrialização. 

  Curiosamente, essa não é a principal bandeira da oposição. Por que estão centrando fogo no tema da corrupção e não na ausência de mecanismos de controle de capitais, por exemplo? Por que não há editoriais irados e enfáticos contra a política do Banco Central e as posições defendidas pelos agentes do setor financeiro? Bem, as respostas são conhecidas. Os partidos políticos não são entidades abstratas descoladas da vida social das comunidades. Alguns até acabam pervertendo seus ideais de origem e se transformam em híbridos de difícil definição. Mas outros permanecem fiéis às suas origens e repetem seus discursos e estratégias, década após década. 

  Nos últimos dias, lideranças nacionais do PSDB e seus braços midiáticos vêm repetindo um mesmo slogan: o Brasil vive uma das mais graves crises de corrupção de sua história. Parece ser uma tese com pouco futuro. Tomando as denúncias de corrupção como critério, o processo de privatizações no período FHC é imbatível. Há problemas econômicos reais no horizonte. É curioso que isso não interesse à oposição. Afinal, é isso que, no final das contas, faz o povo sair às ruas. Sempre foi assim: a guerra, a fome, o desemprego. Esses são os combustíveis das revoluções. 

  A indigência intelectual e programática da oposição brasileira não consegue fazer algo além do que abrir a geladeira, pegar o feijão congelado meio embolorado da UDN, colocá-lo no forno e oferecê-lo à população como se fosse uma feijoada irrecusável. Mas no fundo não se trata de indigência. É falta de alternativa mesmo. Falta de ter o quê dizer. Não falta matéria-prima para uma oposição no Brasil, falta cérebro e, principalmente, compromisso com um projeto de país e seu povo.

  O modelo político-econômico que hoje, no Brasil, abraça a corrupção como principal bandeira esteve no poder nas últimas décadas por toda a América Latina e foi varrido do mapa político do continente, com algumas exceções. Seu ideário virou sinônimo de crise por todo o mundo. É preciso mudar de assunto mesmo. A verdade, em muitos casos, pode ser insuportável, ou, simplesmente, inconveniente.

  Marco Aurélio Weissheimer é editor-chefe da Carta Maior (correio eletrônico: gamarra@hotmail.com)

 (Eliton Meneses pautou)

COISAS DO RÁDIO II

 Antes de vir para Maracanaú/ Fortaleza, após o período de Loja O Vilar/ Depósito do Toinho, ouvia a Tupinambá e a Educadora do Nordeste, de Sobral. Em Coreaú, na assistência do Zé Marques (o locutor das manhãs, na Coluna da Hora), tinha uma criatura respeitosa, simples e calada, que eu também ouvia (na amplificadora: nosso rádio). Seu nome dizia MUITO: Angelim. Quieto, ensimesmado e honesto. Tinha fidelidade canina ao que dizia o "Ismael" (Zé Marques). A locução do Angelim me chamou a atenção. Mas o que aplaudo ainda hoje (sabendo que ele já realizou seu passamento, é a simplicidade daquele ser, que poria trava na cabeça de um poeta, ao tentar decifrá-lo... Angelim, a simplicidade... que falava! Um abraço, meu velho! Você teve um tempo terreno, profícuo e bom!

COISAS DO RÁDIO

 A Fortaleza que me recebeu ainda tinha na Rádio Dragão do Mar o quadro "A Dragão dá o bis!" Até aí, eu ouvia Zé Marques, na Coluna do Hora, de Coreaú. Na AM do Povo, a "Rádio Globo" do Ceará, tinha Nonato Albuquerque, à noite, com o "Ligando Você", após a Voz do Brasil, "entrando pela noite a dentro!"

OLHAR DE LINCE!

 A barba do vizinho arde! Os matadouros públicos estão sendo mostrados, em seu estágio terminal. E em Coreaú como andam as coisas?

ANÍSIO TEIXEIRA, O MESTRE

 Concluí hoje o trabalho de cem estrofes, que narra a trajetória respitável do Educador brasileiro Anísio Spínola Teixeira. Vamos ver se a Editora vai gostar do ensaio...

DIA DO ESCRITOR

   Na segunda-feira, 25 de julho, o País comemora o Dia do Escritor. É hora prestigiar aqueles que usam as palavras, para deixar esse mundo melhor, mais criativo, mais ameno, mais poético, mais Rubem Alves,...

PLAGIANDO O PLÁGIO!

  "Em literatura, tudo é plágio. A diferença é que uns sabem fazê-lo como obra de arte. Vejam 'Romeu e Julieta', de Shakespeare.
  Shakespeare se baseou num poema medíocre de Arthur Brooke que, por sua vez, se inspirou num conto de Bandello." (FB)

FREI BETTO: IDEIAS

  "Hidrelétrica de Belo Monte = Belo Monstro. Altamira (cidade paraense) tem 100 mil habitantes e nenhum saneamento. Com as obras, sobe pra 220 mil. É a capital do dengue. Não há uma só família que tenha escapado. E a malária grassa! Com BM (Belo Monte), novas epidemias virão. De 30 a 40 mil moradores de Altamira correm risco de perder suas casas com a construção de BM. Para onde vão?
  Em Altamira, aluguéis mensais de barracos já subiram de R$ 100 para 500. O Ministério Público Federal, a CNBB e o SBPC são contra Belo Monte.
  Quem se beneficiará da energia de BM? O Sudeste e as mineradoras que terão energia para fazer, da bauxita, lingotes de alumínio pra exportar."

LAMENTOS NO TWITTER

 "Morreu hoje, no Rio, o militante do PSOL e sambista, Paulo Piramba. Era casado com a também militante da UFRJ, Luciene Lacerda. Deixa saudade."

 "Amig@s, o falecimento de Paulo Piramba, um dos nossos mais destacados ecossocialistas, é uma grande  perda para a causa socioambiental."

NAS PARÁBOLAS DE CRISTO, O AMBIENTE RURAL

  O Semeador, O Grão de Mostarda, A Ovelha Perdida, Os Trabalhadores da Vinha, A Semente, A Figueira Estéril, As Dez Minas,...
  O secretário de Cidades do Governo do Estado, Camilo Santana, que tinha domicílio eleitoral em Barbalha, no Cariri, descobriu Fortaleza. A mando do mestre, está visitando todos os buracos da cidade, conhecendo líderes comunitários e pessoas do povo. Fortaleza ficou interessante... a toque de caixa...

CHICOTE NA MÃO!

  "Padre Cícero criou Juazeiro do Norte, fez a igreja e convocou os moradores. Ele queria gente que pensasse, gente sabida, comerciantes de primeira. Padre Cícero sabia que a cidade que estava criando poderia ser a sede dos negócios de todo o Cariri, ter destaque no Ceará e em estados vizinhos, como a Paraíba e o Pernambuco.
  Padre Cícero realizou o sonho, encheu Juazeiro de gente capaz. Resultado: o jovem município de 100 anos avançou e assumiu a liderança regional. Juazeiro é terra de fé e trabalho, de comércio vivo, crescente, movimentado pelas romarias de multidões. O dinheiro na terra do Padre Cícero é farto. Juazeiro tem a terceira maior arrecadação do Ceará e é o município que mais produz ricos no sertão.
  Só que Padre Cícero não imaginava que na política viria a maldição. O radialista Wilton Bezerra, que foi criado no cariri, diz: 'Padre Cícero é o prefeito de Juazeiro'. A frase tem uma leitura. O nome do padre e sua memória mantêm a cidade viva, acesa, forte e pujante.
  Estudiosos dizem que o Padre Cícero perdoava os amigos, aconselhava para corrigir rumos. Já o seu conselheiro, Floro Bartolomeu, mantinha o chicote na mão e a espada afiada. Tudo que era de bandido mandava para outras bandas ou eliminava ali mesmo.
  Pois é, Juazeiro do Norte só tem um prefeito, eleito pela história e pelo dom de criar, articular e mobilizar multidões. Os outros gestores que vieram depois do Padim seriam fatalmente eliminados, no mínimo expulsos da cidade, se lá tivesse um Floro Bartolomeu."


  (Blogue do Roberto Moreira)

RISCANDO FACA!

 Do ex-deputado Sérgio Novais à TV Diário: "Se tem ranço de coronel, não é no PSB!"


  DO BLOGUE: O contexto da declaração é a imposição pelo grupo político do governador de uma pré-candidatura a prefeito de Fortaleza. Sérgio defende uma candidatura própria do partido, que, no caso, é da irmã dele, Eliane Novais.

NOS EUA

Mataram mais um homem, que dizia: "Eu não consigo respirar!" Mais um, mais um... Na "maior democracia do Mundo". De araq...