quinta-feira, 26 de abril de 2012

VIROU DEBOCHE NA NET!

  Pesquisa diz que em Fortaleza tem as melhores calçadas do País. O quê?

CÓDIGO FLORESTAL

   QUE BANCADA????
 (Do Facebook do Galba Gomes)

GETULISMO

   "O jornalista e escritor cearense Lira Neto apresentou no Facebook seu novo produto editorial: a biografia de Getúlio Vargas. Segundo Lira Neto, a Livraria da Folha (São Paulo) já iniciou a pré-venda. O volume chega às livrarias no dia 19 de maio. Ele assegurou que está organizando a agenda de lançamentos Brasil afora. Lira confirmou que São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza já estão na lista, com datas ainda a confirmar. (...)."
 
 (Ceará é Notícia)

DO SEIO MILITANTE DA LUTA POR LIBERTAÇÃO

   "A partir da década de sessenta, uma revolução eclésio-social irrompe na América Latina. As posturas elitistas da hierarquia eclesial (sacerdotes e religiosos) são questionadas. Dá-se mais espaço para a participação laica. A comunidade passa a ter centralidade e a realidade social se torna alvo da ação política organizada.

  Delineia-se um conjunto de posturas éticas no modo de ser Igreja e análise do Evangelho, a partir da relação deste com o sofrimento do povo de Deus, denominado Teologia da Libertação, procurando constituir um saber-fazer religioso ancorado na vida. Viver a comunidade, a partilha e a organização com fins à conquista e efetivação de direitos ganha forma nas CEBs – Comunidades Eclesiais de Base. Uma igreja pobre, que se posiciona politicamente a favor dos excluídos ganha mais força e se confronta com o status quo.

  Esse rebuliço extremo, que parte do seio do povo e abala as estruturas da Igreja Católica, tem suas tantas influências na forma como os movimentos sociais se encorparam na América Latina. É das CEBs que nasce o ímpeto comunitário de pensar um sem-número de sindicatos rurais, associações, cooperativas, etc. É das CEBs que sai a mística e a força dos mártires, líderes assassinados pela ganância dos poderosos (latifundiários, políticos corruptos), dentre os quais podemos situar Chico Mendes, Ir. Dorothy Stang, Margarida Alves e, bem mais perto de nós, o coreauense Benedito Tonho, infelizmente por muitos desconhecido e praticamente apagado dos registros históricos coreauenses (uma vez que a história coreauense que é lembrada, como não só aqui, é a dos grandes, das elites palmenses).

  A mística crítica das CEBs ancora direta ou indiretamente muitos das organizações sociais com fins populares de nossa região. Os STRs (Sindicatos dos Trabalhadores Rurais) em muito devem à Igreja-Comunidade. O PT (Partido dos Trabalhadores), em vários municípios, tem suas primeiras discussões propostas por pessoas das CEBs. Várias ONGs (Organizações Não Governamentais) hoje com atuação e renome, cultivando alternativas de convivência com o Semiárido e fortalecimento da organização produtiva local, também sofrem influência da movimentação que as CEBs estimularam. Não podemos renegar – ao tentar pensar projetos coletivos e analisar a história dos movimentos sociais em nossa região, e também propor novos passos a se dar – toda a contribuição que o povo organizado nas comunidades deu e dá.

  As CEBs são história, entretanto, também são presente. Aos ditos esquerdistas, embebidos nos modismos 'revolucionários', peço que deem uma olhada no que embasa tudo aquilo que hoje existe em termos de organização popular e contribuíram em muito para o alto grau de conquistas sociais que temos, e lá estará como uma das forças principais as CEBs."

  (Benedito Gomes Rodrigues)

MÍDIA DEGENERADA!

  "'Vivemos o episódio mais grave da imprensa brasileira: quem não cedia à pressão do Cachoeira virava denúncia na revista Veja. Isso é associação criminosa", disse o jornalista Luís Nassif no IV Fórum de Comunicação do Nordeste."
  (Citado por Déborah Lima, do Sind. dos Jornalistas do Ceará)
 

FALOU E DISSE!




A ESPERANÇA JOVEM ILUMINARÁ NOSSAS VISTAS


  "Lembrava-me de uma canção, já antiga, embora meu contato com ela seja relativamente recente, que diz assim, num de seus trechos: 'A Juventude unida, clamando noite e dia, com gritos de esperança e de paz...'. O nome de tal criação artística/militante é Esperança Jovem. Ainda muito em voga nos ajuntamentos das pastorais de juventude católicas, remonta às organizações juvenis na ditadura e na redemocratização, e todo aquele clima das grandes passeatas, com jovens animados, ávidos por mudanças e com um grito de liberdade a se desentalar da garganta.
  Diz noutro trecho, a música: 'Estamos pelas praças e somos milhões. Nos campos e favelas somos multidões. Unidos, procuramos o caminho. Ninguém vai ser feliz se andar sozinho!'. Vejamos a riqueza destes versos, o chamado claro à organização popular. Jovens, de origens humildes, indignados com as injustiças de um sistema opressor, rebelam-se em marcham pela libertação. Uma utopia militante. Uma mística questionadora.
Hoje, no Brasil – e em nossa terrinha também há o que se apontar – ocorre um extermínio progressivo dos jovens. O maior contingente de vítimas da violência é constituído de jovens, e não quaisquer, mas, sobretudo, negros, empobrecidos, que moram na periferia, em contato com a realidade do tráfico, da prostituição, das gangues, das milícias... Jovens que se aglomeram nos shows, drogam-se, acidenta-se em motos e em carros, envolvem-se em brigas sem sentido. Jovens que são tachados como os causadores da desordem, delinquentes, alienados. No entanto, são mais vítimas da desordem reinante e do desrespeito com os direitos do povo.
  Em confronto às realidades de extrema exclusão e alienação, os próprios jovens vêm procurando se organizar no Brasil, através de representações em Conselhos de Juventude, em pastorais, ONGs, coletivos dos mais diversos, grupos culturais, para tentar contornar a situação, o que não é fácil. Várias são as conquistas, como o problemático Pro Jovem, excelente ao ser pensado pela União, mas que encontra deficiências ao se defrontar com a incompetência de prefeituras.
  Ainda acredito na força da juventude. Ainda acredito que a juventude pode acreditar na sua própria força. Os passos são duros e as repressões insurgentes amedrontam, mas sem organização e sem voz ativa, não há como pensar projetos sociais eficazes. Ainda verei, enfim, um dia em nossa terrinha uma organização de jovens articulada, mais formada e menos manipulada. Luzes de esperança a iluminar nossos caminhos, na caminhada insistente por melhores dias existem, são jovens!
  Aos que quiserem ouvir a música citada acima, basta olhar aqui: http://www.4shared.com/mp3/PCp7v2uK/Z_Vicente_-_Esperana_Jovem.htm
  (Benedito Gomes Rodrigues)

DUAS EM UMA

1. Revelações: preconceito, misoginia, xenofobia, ódio... e vem mais por aí. Nessas eleições, esgoto vai ser fichinha!; 2. Como já falei aqu...